Planeamento para paisagens protegidas
A Associação ecológica Amigos dos Açores defende a necessidade de um maior planeamento e estratégias de longo prazo para as reservas naturais e paisagens protegidas do arquipélago, para assim se evitarem "intervenções sem estratégia".
“Nas áreas maiores, nomeadamente reservas naturais e paisagens protegidas, pensamos que deveria ser necessário haver um planeamento diferente, porque em projeto as áreas protegidas teriam um plano de ordenamento e plano de gestão próprio que chegou a estar legislado, mas acabou por nunca ser executado”, afirmou o ambientalista e presidente da Associação ecológica Amigos dos Açores, Diogo Caetano.
Apesar de considerar que nos Açores o património geológico “está, em geral, bem tratado”, Diogo Caetano considera que “se houvesse maior planeamento de longo prazo, à semelhança dos Planos Diretores Municipais que vinculam o uso do território a determinados contextos durante longos períodos de anos, seria possível ter outros resultados”.
“Algumas áreas protegidas acabam por não ter essa política de planeamento e acabam por não ter uma gestão reprodutiva e ter uma intervenção sem estratégia tão bem definida”, referiu o ambientalista.
Para Diogo Caetano, de um modo geral os locais classificados como monumentos naturais, como por exemplo a Gruta do Carvão (Ponta Delgada) ou a Caldeira Velha (Ribeira Grande), ambos na ilha de São Miguel, apresentam “uma gestão adequada, o que não acontece tanto a nível das áreas protegidas maiores”, como a Lagoa do Fogo, a Lagoa das Furnas ou a Lagoa das Sete Cidades, “que poderiam ter melhorias de gestão significativas”.
Hoje (22 de Abril) comemora-se o Dia Mundial da Terra e do Património Geológico, tendo este ano como tema principal as questões energéticas.
Notícia: «Açoriano Oriental», «Diário dos Açores» e jornal «i».
O Dia Mundial da Terra serve como mote para um protocolo entre os municípios de Vouzela e Murtosa com a associação ambientalista Quercus, numa parceria de preservação e conservação da natureza. Aquelas duas autarquias são as primeiras no país a aderir ao projecto Parcerias pela Biodiversidade, pretendendo captar mais receitas e investimento na área do ambiente e biodiversidade.
Saudações florentinas!!
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