Municípios querem maior abrangência nos próximos fundos comunitários
A Associação de Municípios dos Açores defende "abertura e abrangência" das áreas a que as autarquias poderão concorrer no âmbito do novo Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020, dada a sua proximidade com as populações e empresas.
“O que nós pretendemos é que haja uma abertura e abrangência das áreas a que os municípios possam concorrer e apresentar candidaturas, que não seja tão limitativo quanto foi nos quadros comunitários anteriores”, afirmou Roberto Monteiro, presidente da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores (AMRAA).
A AMRRA entregou no início da semana o seu parecer ao presidente da comissão do Programa Operacional dos Açores 2014-2020, depois de ter recolhido o contributo do trabalho feito pelas 19 autarquias dos Açores. Roberto Monteiro referiu que apesar “das realidades distintas” dos 19 municípios açorianos, “as autarquias são entidades conhecedoras e têm a percepção pela proximidade daquilo que efetivamente será estruturante para cada concelho”.
“É verdade que todos nós temos à partida a meta da criação de emprego sustentável, reforço da atividade económica, reabilitação urbana, que permita a fixação de jovens e ocupação das urbes. São elementos comuns independentemente do concelho”, disse Roberto Monteiro, acrescentando ser necessário que “os eixos vocacionados para as autarquias não as impeçam de promover investimentos estruturantes para a sua realidade específica”.
O Programa Operacional dos Açores 2014-2020 é composto por 11 eixos prioritários e 39 objetivos específicos, concordantes com o Acordo de Parceria Portugal 2020, decorrente da política regional europeia definida para o mesmo período.
Segundo Roberto Monteiro, os concelhos mais urbanos do arquipélago atribuem “uma prioridade fundamental” às áreas da reabilitação urbana, “que eram áreas no atual e anteriores quadros que estavam vedadas aos municípios, tirando pequenos restauros em edifícios classificados”, mas também a uma “dinâmica económica de infraestruturas potenciadoras de investimento e emprego”.
O presidente da AMRAA adiantou, ainda, que o documento entregue revela a necessidade de as Câmaras Municipais açorianas continuarem a investir na componente ambiental, muito em particular no abastecimento de água quer na vertente quantitativa, quer na qualitativa, em novos métodos e modelos de valorização energética de resíduos e recolha de resíduos sólidos.
O Programa Operacional dos Açores 2014-2020 beneficiará de uma dotação superior a 1,1 mil milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu.
Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!
5 comentários:
Querem abundância para desbaratar, claro. Para esbanjar em foguetes e festas. Nada para investir e criar emprego e riqueza para o futuro. Vão mas é trabalhar nas terras que estão abandonadas.
Tambem acho,vao trabalhar nas terras e nas proximas eleiçoes nao nos venham chatear a pedir votos,vao cavar batatas.
Nem mais, vão mas e cavar batatas que só lhes faz bem.
termo muito mal entrepertado. vão cavar batatas, ou será mais corecto vão semear batatas.
pois sei bem que e semear batatas,foi apenas uma maneira de falar,mas tambem nao conheço o termo corecto,sera que esta certo,ja agora para quem e tao instruido.
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