Alunos transformados em "caça faturas"
Governo Regional iniciou um programa nas escolas do arquipélago onde os alunos se predispõem a ser agentes "caça faturas" para combater a economia paralela nos Açores.
“Este programa educacional visa estimular comportamentos e atitudes que, no futuro, possam potenciar uma redução dos níveis da economia paralela na Região, que são bastante elevados”, disse o inspetor regional das atividades económicas.
As ações de sensibilização, no âmbito do plano de combate à economia paralela, têm por objetivo que os estudantes sensibilizem as suas famílias a tomarem consciência da importância de pedir sempre faturas. O inspetor regional das atividades económicas acrescentou que o programa "compreende 5 sessões", uma das quais plenária, a que se seguem mais 4 ações em contexto de sala de aula com jogos.
Paulo Machado adiantou que a ideia “é abranger o máximo de escolas” açorianas, embora para já o plano preveja apenas ações na ilha de São Miguel. Segundo o responsável, “um estudo de 2013 apontava que cerca de um terço daquilo que se produz na Região está relacionado com a economia paralela”, números que classificou como “muito significativos e bastante superiores relativamente ao Continente”.
A diretora regional da Educação sublinhou a importância de aliar o setor a esta problemática, frisando a importância de preparar “futuros cidadãos, que podem ser decisivos para a mudança de comportamentos. Estamos a preparar futuros cidadãos que podem influenciar os seus pais, as suas famílias, os adultos com os quais se relacionam e já temos boas experiências de campanhas semelhantes que resultaram muito bem a partir da formação das nossas crianças”, disse Fabíola Cardoso, exemplificando com campanhas relativas ao ambiente.
Notícia: «Açoriano Oriental» e «Diário Económico».
Saudações florentinas!!
3 comentários:
Tudo bonito num país de gente civilizada, onde os impostos que se pagam revertem para beneficio de todos. Em Portugal e nos Açores não tem sido assim e os impostos que pagamos tem servido para muita coisa. Tem alimentado empresas publicas administradas como a cara de quem lá está, de onde ano após ano só se veem buracos. Tem alimentado uma banca velhacamente gerida, onde os lucros vão para os donos e os prejuízos para os contribuintes. Tem alimentado 57 deputados para legislarem para 230 000 criaturas, quando terras mais ricas e com muito mais gente, tem menos de metade. Tem alimentado o progresso de uma ilha só, que cresce de ano para ano, deixando outras sem perspectivas, com os seus jovens a fugir.
Uma campanha interessante, meritória e ao que consta inédita pelo menos em Portugal. Os futuros cidadãos tem de perceber o porquê do contribuir e, não menos importante, a pertinência do bem administrar. Devem perceber que se temos o dever de pagarmos, também temos direitos. E um dos direitos que temos é de não pagar bancos falidos, vendidos em circunstâncias muito duvidosas a saldo, sem que uma única alma - uma - faça queixa e ponha a judiciária atrás dos ladrões. Quando os partidos que temos se ficam por inquéritos parlamentares, onde as conclusões, pasme-se, são tiradas a voto, percebemos que as obrigações que temos tem pouco a ver com direitos.
Por essas coisas, e outras, o povo está cansado e a maioria já nem vota, e eu estou nestes que já não votam.
Quem tem olhos na cara vê. Para onde tem ido os nossos impostos se o país está endividado até à raiz dos cabelos? Para onde? Já não temos colónias para sustentar, já viramos página a uma guerra colonial e entramos na CEE, que, por milagre, nos ia trazer um futuro radioso. Temos também uma autonomia, onde os chamados "bons empregos" são no funcionalismo público e não no sector privado. Temos empresas publicas fancadas numa ilha só, que abarrotam de funcionários improdutivos e sem ter que fazer. Temos também Camaras que se gabam de ser os maiores empregadores das ilhas, com gente cheia de vícios e muito mal habituada. Temos uma catrefa de políticos sem fim, para administrar escassas 230 000 almas, que se rodeiam de mordomias como se estivessem na Casa Branca. E são os nossos impostos, os dos Alemães, os dos Franceses e os da restante união europeia, que aguentam isto tudo. É bonito pagar impostos? É. É sim senhor, uma alegria...
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