Submarino oceanográfico passará esta semana pela ilha das Flores
O «Caballero Escarlata» iniciou esta sua viagem a 21 de Maio e deverá chegar a Vigo [Galiza, Espanha] em meados de Novembro. A paragem na ilha das Flores tem como objectivo carregar a bateria do pequeno submarino para que o mesmo possa prosseguir a viagem até costas galegas. Este submarino oceanográfico está a recolher dados, no Oceano Atlântico, para ajudar no estudo mais exaustivo (e até no controlo) das alterações climáticas.
O «Caballero Escarlata», um submarino que estuda as alterações climáticas, chega esta semana à ilha das Flores, nos Açores. Segundo noticia o "sítio" «ADN», o robot-submarino oceanográfico, que tem um metro e meio de comprimento, é o primeiro a atravessar o Oceano Atlântico para recolher dados.
De acordo com o cientista espanhol [Antonio González Ramos] que coordena o projecto, este dispositivo de 56 quilos é “muito versátil” e pode submergir a uma profundidade de 4.000 metros oferecendo um perfil tridimensional do que se passa no oceano “de forma automática e sem precisar de intervenção humana”. Os novos submarinos que se desenvolverem a partir do «Caballero Escarlata» vão permitir controlar mais exaustivamente as mudanças climáticas a preços considerados muito mais acessíveis.
Investigadores da Universidade de Las Palmas - Grande Canária (Espanha) coordenados pelo professor do Departamento de Biologia, Antonio González Ramos, participam no projecto da Universidade de Rutgers, em New Jersey, nos Estados Unidos da América, em colaboração com o Laboratório de Portos do Estado do Ministério de Fomento [do Governo espanhol] e a empresa espanhola Qualita Instruments. O projecto consiste, precisamente, na viagem do «Caballero Escarlata» pelo Oceano Atlântico com vista a recolher dados oceanográficos.
Este projecto é classificado pelos especialistas como uma “meta histórica”, já que se trata da primeira vez que se realiza uma viagem não tripulada desde a costa ocidental norte-americana até Vigo (Galiza - Espanha), batendo o recorde da distância mais longa percorrida (mais de 6.000 quilómetros). Além disso, o sucesso deste projecto vai levar a um grande avanço nas investigações oceanográficas, criando-se, paralelamente, uma alternativa ao uso dos dispendiosos barcos oceanográficos.
O «Caballero Escarlata» iniciou a sua viagem a 21 de Maio e deverá chegar a Vigo em meados de Novembro. A paragem na ilha das Flores tem como objectivo carregar a bateria do pequeno submarino para que o mesmo possa prosseguir a viagem até às costas galegas.
Este submarino, que necessita de motor, transmite os dados que tem vindo a recolher, via satélite, para o Laboratório de Observação Costeira da Universidade de Rutgers. Entre os dados que têm sido enviados via satélite estão a temperatura, a salinidade e a densidade da água. Por sua vez, a missão dos investigadores da Universidade de Las Palmas - Grande Canária passa pelo envio de informação, também via satélite e em tempo real, para que o submarino possa aproveitar as correntes marinhas e chegar o quanto antes e, de forma segura, ao seu objectivo.
Notícia: «Correio dos Açores», «Jornal Diário», «RTP/RDP Açores», «Diário dos Açores» e «Portugal Diário».
Saudações florentinas!!
8 comentários:
gente vejam só um submarino de alta técnologia vai encostar no Porto da Capital das Flores para carregar as baterias daqui uns dias passa é navios vindos da america o governo já tem que ir pensando em montar uma bomba que tambem servirá para os iates e barcos de pesca e até traineira que ali encostam.
Dizem que é para levar o Pereira pr'o Contenente...
vocês ai por esse lado estão bem servidos com o pereira e não merecem melhor.
é este submarino que vai fazer o estudo para o cabo de fibra (ilusão) óptica??????
uma agradável surpreza, este submarino! Alta tecnologia! Espero que fornaça dados para melhorar a nossa apropriação e conhecimento do mar açoriano.
Mas, desculpem lá: e se isto tiver uma versão para a guerra?
a semana passou e o submarino não chegou...
tu é que não viste.
passei todos os dias várias vezes no porto das lajes e népias
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