sexta-feira, 24 de abril de 2009

Amanhã não é só um feriado, não é só um feriado... amanhã é 25-de-Abril!!!


Somos livres, somos livres... de dizer!!
Somos livres, somos livres... não voltaremos atrás!!

27 comentários:

Nelson Fraga disse...

outro vídeo que aconselho: Amália Rodrigues a cantar a magnífica «Grândola» do Zeca...

Anónimo disse...

é ohme já fez 35 anos que entrei para o serviço militar como é que este tempo passou tão depressa.

J.Costa disse...

Aonde já se viu "elevar" a coronel um Homem que esteve ligado às FP25e responsavel pela morte de quase duas dezenas de inocentes??
Só neste País se passa uma coisa destas.
E não me venham com essa de Otelo Saraiva de Carvalho ter sido o mentor do 25 de Abril!?

Maria José disse...

Pena que após 35 anos, muitos dos direitos alcançados começam novamente a perder-se. E vejo muita boa gente inerte e vencida sem sequer dar luta. Não podemos deixar que a liberdade seja apenas uma recordação de abril de 1974, mas sim um direito que deve ser defendido todos os dias. Todo o ser humano é livre e deve gozar desse estado no seu dia a dia, sem pressões, sem ameaças, sem medos, sem condicionalismos, sem corrupção, sem abuso de poder...o respeito pelos outros é a garantia de todos nós vivermos em harmonia, paz e liberdade. Vamos festejar Abril lutando contra a injustiça social, contra um sem fim de leis inventadas por corruptos num país miseravelmente pobre de principios.

farto de mamões... disse...

Para os Açorianos o 25 de Abril constitui um dos marcos mais importantes da nossa História.

Para além da conquista da Liberdade, o 25 de Abril significou e significa Autonomia e Auto-determinação para o Povo Açoriano, secularmente explorado e espezinhado pelo Terreiro do Paço, quer no tempo da Monarquia, quer durante a República, salvo alguns muitos pequenos interregnos, como a nossa 1ª experiência autonómica, onde até tínhamos moeda-própria.

25 de Abril, sempre!

Administração Livre dos Açores pelos Açorianos, Sempre!

Anónimo disse...

Obrigado Nelson pelos vídeos recordando o 25 de Abril.

Anónimo disse...

A revolução abrilina gerou na África portuguesa e em Timor guerras civis, que ceifaram centenas de milhares de vidas inocentes.

Anónimo disse...

e ainda hà um palhaço em que fala em auto-determinação para os açores. seria lindo se tal caso acontece-se era voltar ao dia 24 de abril ficaria-mos mandados por 3ou4 ricassos dos açores.

Anónimo disse...

que eu saiba em todas as guerras morrem milhares de enocentes.inflizmente.

Luis de Camoes disse...

"enocentes"...morrem sempre muitos...
é o lado mau das guerras...a perda de vidas "enocentes" !!

farto de mamões... disse...

O Anónimo das 09h10 prefere que os Açores sejam governados ou administrados pela escumalha centralista do Terreiro do Paço!

Portugal está à beira da bancarrota.

Como é que os Açores têm futuro, amarrados a esta carroça puxada por burros tugas?

Açores: Antes Livres do que em Paz Sujeitos!!!!

Anónimo disse...

não sei como Portugal está à beira da bancarrota e ainda não te piraste.

farto de mamões... disse...

Ainda não me pirei, pois não tenho o meu dinheiro depositado em Portugal.

Qualquer dia, pelo fresco da manhã, aparece na pantalha da televisão um qualquer ministro mamão a anunciar que as contas bancárias estão todas congeladas...

Esperem sentados...

Anónimo disse...

eu também quando ganhar no euromilhoes vou meter o meu dinheiro na suiça.

Pintas disse...

Já agora, o Sr Farto de Mamões, que tantas vezes escreve sobre essa subordinação açoreana ao Terreiro do Paço, poderia explicar de onde vem a sua opinião?

farto de mamões... disse...

Vem do céu.

Fernando disse...

Esta coisa dos Açorianos separar de Portugal não faz sentido sendo os Açorianos Portugueses.
No outro dia vim um documentário Australiano de uma doença mental que a pessoa começa a ganhar raiva a uma parte do corpo e só descansa quando corta essa parte fora. Neste caso era um braço. Pois o fulano até foi á America para se tratar, mas não valeu nada e quando regressou ao seu pais poucos dias depois pegou num machado e cortou o seu braço. E só assim parou de sismar.

Pintas disse...

Sr. Mamões, do céu não virá, tenho-o por conta de opinar com fundamento, a não ser que tenha o fórum bem enganado...
Pergunto sem qualquer ponta de ironia ou maldade.

farto de mamões... disse...

Os Açorianos têm que abrir os olhos.

Pensem na desgraçada população do Corvo que durante séculos teve que penar e passar fome para pagar tributos a El-Rei...

Pensem no tempo do Salazar que para embarcar um fardo de palho para o Corvo ou um guecho para o Faial tínhamos que ir à Alfândega levantar guia e pagar os respectivos emolumentos e imposto de selo...

Pensem no nosso grande oceano (Zona Económica Exclusiva) que está a saque, pois a "potência administrante" vendeu os nossos mares a Bruxelas por tuta e meia...

Lembrem-se que aquela gente não sabe governar-se.Basta olhar para a velha capital do ex-Império, que está completamente falida, para além de estar suja e ser um viveiro de alta crinminalidade...

Ainda assim, há aí algum palhaço, que queira ser governado ou tutelado por pessoal do Puto?

Pintas disse...

Sr. Mamões,
Por cada desses exemplos que deu arranjam-se mil de outras regiões, continentais ou não. Exemplos de abuso/desrespeito/esquecimento do Governo Central
E será isso razão para que Trás-os-Montes ou o Alentejo procurem o futuro sozinhos? Seriam alguma vez capazes, assim como os Açores, de puxar a sua própria carroça, como refere?
Alguma contenção é necessária! Se não contenção, ao menos inteligência e análise, antes de mandar atoardas sem sentido e sem noção da realidade.

Anónimo disse...

muito bem dito.

F disse...

Comparar os Açores com o Alentejo ou com Trás-os-Montes é "demasiada areia para a minha camioneta"...

Contenção? Contenção de quê?

Que condições tem Portugal para ser independente e que os Açores não têm?

farto de mamões... disse...

O comentário anterior é do signatário.
Obrigado.

Pintas disse...

Demasiada areia? Como assim?
De facto, talvez seja uma comparação desproporcionada, senão vejamos, e isto apenas ao nível da população:

Alentejo: 775.000
Trás-os-Montes: 435.000
Açores: 243.000

Números arredondados, mas dá para ter uma ideia.

Por isso, Sr. Mamões, aqui fica um segredo entre nós:

OS AÇORES NÃO TÊM GENTE SUFICIENTE PARA CRIAR OU MANTER UMA ESTRUTURA ECONÓMICA COMPLETAMENTE AUTÓNOMA.

Poderá dizer-se que não é apenas a população que interessa para saber da possibilidade de autonomia ou não de uma região/comunidade. Existem exemplos disso mesmo. Mas a condição que o torna muito difícil, se não mesmo inviável, é a localização mais que periférica dos Açores, e distância entre ilhas.

Como pretende o Sr. Mamões fugir à subordinação ao Terreiro do Paço com uma região que tem uma indústria próximo do inexistente, uma produtividade (exceptuando produtos regionais/culturais) quase nula, um empreendedorismo insípido? Como manteria o Sr. Mamões uma sociedade nestas condições?

Falar em independência num tom pseudo-revolucionário pode impressionar à roda de umas cervejas, tal como o Quixote se impressionou pelos moinhos de vento. Mas de impressionar a realmente avaliar e falar com conhecimento vai um passo pequeno, apesar de gigante para alguns...

No entanto, acerca de abusos e de desbaratar recursos e hipóteses de fazermos as coisas funcionar melhor, aí estou de acordo consigo.
Seja nos fardos de palha para o Corvo, seja nos transportes para Lisboa...

farto de mamões... disse...

Já vi que o Sr.Pintas tem "pinta" de continental...

Tal como os homens, os países não se medem aos palmos.

Continuar a comparar os Açores com o Alentejo ou Trás-os-Montes (regiões que eu conheço e que muito gosto e que também são vítimas do centralismo anacrónico de Lisboa) é um exercício de pura "prostituizone inteletualle", parafraseando o mister Mourinho.

O problema do relativo e endémico atraso dos Açores deve-se a factores culturais e históricos e todos eles se prendem com o desempenho (ou falta dele) de Portugal.

Portugal, e ao longos de muitos séculos, desprezou e explorou estas Ilhas.

O próprio Prof.Salazar classificava estas ilhas como as "poldras do Atlântico".

Não foi por acaso que a nossa emigração foi tão intensa e tão dramática: desde os tempos mais longíquos para África, India, Extremo-Oriente até a grande emigração para a provincia do Sacramento (actual Uruguai) e Brasil, e mais tarde para a Califórnia, Hawaai, Nova Inglaterra, Canadá e Bermuda.

A pátria foi sempre madastra e durante quase cinco séculos "chupou" o osso açoriano até ao tutano.

Foi preciso o golpe de estado do 25 de Abril - seguido duma revolução- para que os Açores, e também a Madeira, se levantassem do chão.

Em 1975/1976 os Açores estiveram a um passo da sua independência, e só não foi conseguida, por ter havido pressões de muitos estados ocidentais amigos (EUA, Alemanha e França) , e após a refrega do PREC, para que Portugal apresentasse uma alternativa credível e que apaziguasse o nosso sentimento de revolta e de injustiça.

E foi nesse contexto que apareceu a Autonomia como compromisso histórico. Provisório, diga-se de passagem, pois a nossa autonomia irá até onde o Povo Açoriano quiser.
E neste sentido já se pronunciaram dois presidentes do Governo Regional: Mota Amaral e Carlos César.

Quanto aos outros considerandos de ordem económico-financeira nem sequer vale a pena debatê-los, pois nesta época de globalização/integração estão completamente ultrapassados.

Há exemplos de pequenos estados ou territórios auto-determinados que têm níveis de vida invejáveis: Luxemburgo, Andorra, Mónaco, Bermudas, Ilhas Cayman, Aruba, Curaçau, Malta, Ilhas do Canal, Ilhas Faroe, Gibraltar, vários pequenos estados das Caraíbas,etc.

Que eu saiba esses estados e/ou territórios não têm petróleo nem indústria pesada.

Têm, isso sim, massa cinzenta e leis racionais e não estão dependentes de "metrópoles" em decadência e auto-destruição.

Os Açores têm tudo: água, terra produtiva, mar, bom clima, um povo laborioso que já deu provas nas setes partidas do Mundo e uma posição geoestratégica que nos faz ser parceiros do espaço euro-atlântico (EUA/Canada-União Europeia).

Por que é que temos de negociar com Bruxelas ou Washington, através de Lisboa, se podemos fazê-lo directamente?

Amigos, sim.Mas negócios, à parte.

Cordialmente,

Pintas disse...

Tal como disse, existem alguns exemplos de pequenos estados que, apesar do reduzido número populacional, apresentam de facto um desenvolvimento assinalável. E o Sr. Mamões aponta alguns. Mas depois, na ânsia de enumerar países com pouca população, entra numa confusão enorme.

Desde quando as Bermudas, as Ilhas Caimão, Aruba, Curaçau e outros pequenos estados das Caraíbas apresentam "níveis de vida invejáveis"?!
Não basta ir à wikipédia e disparar países com pouca população, é preciso "ver" um pouco mais longe... Vejamos o Índice de Desenvolvimento Humano, normalmente considerado como um bom indicador:

...

Afinal é complicado, porque alguns desses territórios que indica simplesmente não aparecem no IDH. Outros, como as Ilhas Faroe (Dinamarca), pertencem a países noutro campeonato que não o nosso.
Apenas Malta surge em 34º lugar, atrás do 29º de Portugal.
Quanto ao Luxemburgo, Andorra ou Mónaco, decerto concordará que têm algumas "pequenas" diferenças com os Açores, tal como a pequeníssima diferença de estarem mesmo no centro do pólo financeiro, comercial, industrial e cultural da Europa... Exactamente o oposto dos Açores, como referi anteriormente. Só faltava o Sr. Mamões referir também o Estado do Vaticano como "nível de vida invejável", apesar de viver da mama do J. Cristo...

Continuando.

A comparação com Alentejo e Trás-os-Montes foi apenas no sentido de referir a diferença populacional, e que também são um exemplo, como diz, do esquecimento/abuso do Governo Central. No entanto, seria impensável o libertar da subordinação ao Terreiro do Paço, como defende para os Açores. Daí a prostituição intelectual" vai uma grande distância, parece-me.
A imigração não terá sido, como nunca o é, por acaso. Mas que acaso foi esse? Terá sido o sufoco e abuso do Governo Central ou porque não existem, simplesmente, condições para estabelecer tecido comercial e industrial?

A pátria madrasta (afinal no que ficamos, é pátria ou não é?) "chupou" o osso açoriano. Mas "chupou" o quê? Materiais? Produtos, naturais ou outros? Que tinham os Açores para explorar? Impostos talvez, e aí acredito que tenham existido abusos. Mas...espera...não é essa a queixa de todos os que têm que os pagar?! Continentais, ilhéus, emigrantes, imigrantes, colonizadores? Parece-me que sim, acho até que havia um caramelo de collants numa floresta qualquer em Inglaterra que se insurgiu contra isso...

Para terminar, a tão propalada posição geoestratégica. Sr. Mamões, mais um segredo entre nós:

Isso acabou. Foi chão que já deu uvas.

No passado sim, com as limitações a nível de mobilidade e transportes as ilhas dos Açores eram de facto uma base fulcral. Seja na altura das Descobertas, na II Guerra Mundial, ou na Guerra Fria. Era impraticável dominar e cruzar o Atlântico sem paragens. Hoje, como dizem os Americanos, "piece of cake". Os franceses abandonaram a sua base nas Flores, os Americanos mantém-se nas Lajes apenas por motivos Imperiais.
Para além das inovações ou melhorias a nível dos transportes, todos esses períodos em que os Açores tinham a sua importante posição geoestratégica foram períodos de conflito, de guerra ou de luta. Hoje isso não acontece. Poderá voltar a acontecer, mas e que fazem entretanto os Açores com a sua posição geoestratégica? Vivemos, comemos e trabalhamos todos fruto disso? Lamento, mas isso não enche barriga. Nem carteira.

Amavelmente.

NOTA: apesar de continental como refere o Sr. Mamões, não pretendo, obviamente, ofender, desrespeitar ou desconsiderar os Açores e os Açorianos, mas apenas estimular o debate. Apesar de não ser necessária esta nota, é melhor deixá-lo bem claro.

Anónimo disse...

coitado do mamões, ficou sem piu. tás a ver, óh mamões, basta aparecer um gajo quaçlquer com uma conversa a sério e cm alguma cabeça e conversa, e ficas logo sem essa cagança toda.