quarta-feira, 15 de abril de 2009

AtlânticoLine rejeita navio "Atlântida"

A instrução para rejeitar o navio veio do Governo Regional, após se verificar que a embarcação não atinge a velocidade mínima que o contrato exigia e que os Estaleiros Navais de Viana do Castelo demorariam ainda alguns meses a resolver a questão.

O Governo [Regional] dos Açores deu orientações ao Conselho de Administração da AtlânticoLine S.A. para recusar recepção do navio Atlântida e desencadear os mecanismos legais e contratuais à sua disposição visando o ressarcimento de todos os prejuízos derivados das vicissitudes do processo de construção do ferry. A posição do Executivo foi anunciada em Ponta Delgada, pelo secretário regional da Economia.

Em conferência de imprensa, Vasco Cordeiro indicou que foram transmitidas orientações para que sejam desencadeados “os procedimentos necessários para accionar as garantias bancárias prestadas pela Estaleiros Navais de Viana do Castelo S.A. a favor da AtlânticoLine S.A., de forma a esta receber os montantes por si já pagos” e que totalizam cerca 31,7 milhões de euros.

O secretário da Economia acrescentou que a decisão do Governo dos Açores foi tomada na sequência de contactos da Atlânticoline, SA com a empresa Estaleiro Navais de Viana do Castelo S.A. que comprovaram que, a 13 de Maio, data do início da operação de transporte marítimo de passageiros, o navio não estará em condições de atingir a velocidade mínima que o contrato considera aceitável.

As alterações propostas pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para ultrapassar esta situação, “para além de questões de carácter técnico sobre a sua eficácia para a resolução do problema e impacto nos custos de exploração futura do navio”, levariam a que fossem necessários “mais sete a nove meses para serem concretizadas”, explicou.

A empresa responsável pelo transporte marítimo inter-ilhas de passageiros foi também instruída para que sejam tomadas as medidas necessárias e adequadas a garantir que o início da operação se dê a 13 de Maio do corrente ano, tal como previsto.


Notícia [do passado dia 9 de Abril]: «Jornal Diário», «Açoriano Oriental», «Diário Digital», edição on-line do semanário «Expresso», secção de Economia da edição on-line do «Público» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

5 comentários:

Anónimo disse...

Finalmente tomaram a decisão certa perante um estaleiro naval completamente incompetente.

Anónimo disse...

Tive conhecimento de um conterâneo em Janeiro que iria começar a Marina nas Lajes das Flores no principio de Abril. Será que já começou. Angelo Menezes. Arcata california.

Anónimo disse...

Já começou a marina nas Lajes e o caminho para a fajã de Lopo Vaz.

Anónimo disse...

Ao Senhor ou Senhora que informou que já começou a Marina nas Lajes das Flores o meu muito obrigado. Angelo Menezes. Arcata California.

Anónimo disse...

Em primeiro lugar é uma vergonha a decisão de não querer o navio.
Caso tivesse sido construido noutro pais tenho serias duvidas que isto ocorrido.
Não foi por acaso que os estaleiros Holandeses se recusaram a construir o navio depois de saberem o que se tinha passado com o Atlantida.
Resumidamente em nenhum pais pobre se devolve um navio pela diferença de 1 milha.
O que se passa e nós Açorianos é que a corrupeção é que está ditar as leis, pois com a vinda do navio acabavam-se as comissões dos dois navios que estão alugados.
Alugados por quantos milhões?
Por isso como Açoriano digo, cada povo tem o que mereçe.
O dinheiro que está envolvido daria para beneficiar muitas escolas, hospitais e outros que tanto carecemos.
Não se reclame, exija-se ao poder publico responsabilidade, pois são criminosos.