Funcionária da SATA foi suspensa por alegado desvio de dinheiro... nas Flores
A SATA confirmou, [na passada sexta-feira, dia 27 de Novembro] ao «Correio dos Açores», que uma funcionária daquela empresa no balcão da ilha das Flores está suspensa do exercício das suas funções, alegadamente por ter efectuado o desvio de uma avultada quantia [de dinheiro] para proveito próprio.
O esquema utilizado, durante o decorrer dos últimos meses e segundo informação chegada à redacção do «Correio dos Açores», passaria pelo pagamento à referida funcionária [da SATA], por parte de muitos florentinos, dos montantes referentes ao valor das passagens aéreas atribuídas pelo Executivo [Regional] por motivos de saúde e que são, na realidade, totalmente comparticipadas pelo Serviço Regional de Saúde dos Açores.
Os habitantes daquela ilha, por desconhecimento da forma como habitualmente se processa este tipo de situação, acabavam de forma indevida por pagar as referidas viagens directamente à funcionária em questão, o que levou ao arrecadar de diversos milhares de euros em benefício da própria [funcionária] e em prejuízo da companhia aérea açoriana.
Depois de ter sido detectada a situação irregular nas contas da SATA, que terá lesado algumas dezenas de habitantes da ilha das Flores, a funcionária acabou por ficar suspensa das funções que desempenhava no atendimento ao público no balcão da referida companhia, estando agora a decorrer internamente um processo [de inquérito] na companhia aérea açoriana.
Notícia: «Correio dos Açores».
ADENDA: em notícia de ontem [dia 1], o mesmo jornal «Correio dos Açores» publica a seguinte nota: o Grupo SATA esclarece que “não confirmou nada do que é referido na notícia acima citada e apenas confirmou que está a decorrer um processo [interno de inquérito] a uma funcionária”. Mais refere aquela companhia aérea que “informou o «Correio dos Açores» que, pelo facto do processo estar em fase de investigação, nada poderia referir quanto ao conteúdo do mesmo e que, de qualquer forma, e devido ao facto de essa notícia ter provocado alguns mal-entendidos e suspeições infundadas, a SATA, desde já, confirma que o “esquema” referido na notícia é de todo desconhecido da Empresa, não se prendendo a suspensão prévia [da funcionária em causa] com qualquer hipotético pagamento efectuado pelos habitantes das Flores à SATA para aquisição de passagens”.
Saudações florentinas!!
25 comentários:
Humm, esta história está mal contada! Pois sei que as passagens por motivos de saúde são tratadas pelo centro de saúde, pois os utentes já trazem o bilhete do CS, não pagam nada à Sata. Mas se a pessoa desviou dinheiros terá que pagar por esse crime.
era bom que este blog publicasse tambem a noticia que este mesmo jornal publicou na edicao de ontem a desmentir esta mesma noticia na ultima pagina...! nao devemos contribuir apenas para mal....por vezes o bem tambem pode ser praticado.
No jornal de ontem do Correio dos Açores vem novamente outra notícia acerca deste assunto...podem consultá-la neste link:
http://www.correiodosacores.net/index.php?mode=noticia&id=25656
Apenas o conteúdo da noticia está mal.
Nenhum utente ficou prejudicado,pois não era assim que funcionava o "esquema".
Quem fica prejudicado é a Sata,pois o CS não iria pagar várias vezes pela mesma requesição.
tão simples quanto isso.
Difamação
1. O crime de difamação consiste na ofensa à honra ou consideração de alguém através da imputação de um facto, mesmo que sob a forma de suspeita, ou através da formulação de um juízo e que é feita dirigida a terceiros. Quando a imputação dos factos ou juízos ofensivos é feita directamente ao visados, o crime em causa é o de injúria.
2. A definição do que é ofensivo da honra e consideração de alguém em concreto cabe ao tribunal, que o deverá fazer de uma forma objectiva. Isto é, colocando-se na posição de uma pessoa média, normal, face ao conteúdo das expressões em causa. Não é necessário que haja qualquer intenção ou vontade de ofender por parte de quem faz ou reproduz as afirmações em causa para existir o crime. Basta que as afirmações em causa sejam, por si só e objectivamente, ofensivas.
3. O crime é cometido tanto pelo que profere as afirmações como por aquele que as reproduz: pelo que o jornalista, em princípio, não deixa de cometer o crime de difamação pelo facto de transcrever de alguém as afirmações ofensivas e as reproduzir no jornal entre aspas, excepto no caso das entrevistas em que a lei afasta expressamente a responsabilidade do jornalista pela reprodução das declarações do entrevistado
/////
A pessoa em causa já tem os seus advogados a tratar desta infâmia.
Os autores deste blogue, tambem terão de responder pelo crime de Injúria.
A mim ela nunca me roubou nada.
anónimo das 20h48,
vejo que tem muita prosápia,mas até hoje ainda não ouve blogger nenhum, que eu tenha conhecimento,que fosse parar ao tribunais.
Vxa sabe o que é a blogsfera?
Informe-se ou vaia dar uma voltinha pela blogsfera Nacional para ver os mais variados temas a serem discutidos abertamente,e por vezez "roçando o insulto".
Atenção,não é que eu esteja de acordo com o assunto em referênçia,nem tão pouco com as "regras da blgsfera".
Mas é assim que as coisas se processam.
Até prova em contrário todos são inocentes.
Realmente muita gente não sabe o que é a blogsfera.ela que se aguente à critica,pois não lhe vejo outra saída.a ganacia dá nisso.
O anónimo anterior, conheces o blog "portugal profundo"? O seu dono Profeesor António Balbino já se sentou no banco dos réus.
Essa funcionária apesar de ser uma pessoa com quem nada simpatizo,vejo que está a ser alvo de calunias uma vez que qualquer pessoa que vaia, viajar por doença já leva uma requesição do Centro de Saude,por isso qualquer pessoa que fosse viajar por conta do centro de saude já sabe que nada tem a pagar. Ela pode ter cometido erros não digo que não mas não por aí.E então levaram meses para detectar um caso desses?No final de cada semana não tem que fazer um acerto de contas? Infelizmente muitos pagam inocentes e os que fazem a borrada ficam a se rir... e é o que deve estar a acontecer...! Força para essa funcionária e não te deixes abater porque pode levar tempo mas a verdade vem sempre ao cimo. Sei o que é pagar por uma coisa que nunca sequer pensamos em fazer.Força!!!
Coitadinha da pequena tinha tanta faltinha. o que faz a GANÂNCIA
Anónimo das 13h59.
O anónimo anterior, conheces o blog "portugal profundo"? O seu dono Profeesor António Balbino já se sentou no banco dos réus.
Já agora diga qual foi o resultado final....
anonimo das 16h18
imaginemos que voce vem ao meu serviço e paga-me o serviço em dinheiro.
eu recebo o dinheiro,meto na algibeira e a seguir mando uma requesição(cópia de um original que ja foi facturado anteriormente) para os meus serviços,que por sua vez facturam ao emissor da requesição.
Está a ver?É facil...
Não será o caso certamente,pois a pessoa em causa é demasiado séria,honesta,competente,atenciosa,simpatica e delicada.
Se fosse a Câmara Municipal, os Srs. Deputados ou no Centro de Saúde, aí já eram todos culpados. Dualidade de critérios é o que é.
Já ontem havíamos [no próprio "post"] dado conta duma adenda informativa, o jornal «Correio dos Açores» [no passado dia 1, terça-feira] publicou a seguinte nota:
[...] o Grupo SATA esclarece que “não confirmou nada do que é referido na notícia acima citada e apenas confirmou que está a decorrer um processo [interno de inquérito] a uma funcionária”. Mais refere aquela companhia aérea que “informou o «Correio dos Açores» que, pelo facto do processo estar em fase de investigação, nada poderia referir quanto ao conteúdo do mesmo e que, de qualquer forma, e devido ao facto de essa notícia ter provocado alguns mal-entendidos e suspeições infundadas, a SATA, desde já, confirma que o “esquema” referido na notícia é de todo desconhecido da Empresa, não se prendendo a suspensão prévia [da funcionária em causa] com qualquer hipotético pagamento efectuado pelos habitantes das Flores à SATA para aquisição de passagens”.
Para os interessados no assunto tudo começa com a re-emissão de bilhetes já utilizados . Esta situação foi detectada centralmente em Ponta Delgada , e foi tão grave que os senhores grandes da Sata estiveram cá nas Flores para lhe dar a carta de alforria. Agora vamos esperar para ver quem tem razão ...
O "familiar" da "vitima" que fala de difamação esqueceu-se que para haver difamação tem que haver nomes.
Todos têm a mania que sabem tudo e afinal não sabem nada. Estejam mas é quietos porque para dizer tolices já bastou o jornal.
O anónimo do dia 3 de Dezembro pelas 17h19, diz tudo bem direitinho de como se passou a parte mais grave.
Agora vou comer um bom queijinho Francês.
Abraço a todos....
É mesmo? Sabe tanto que o caso nem envolve dinheiro.
o fdm ja voltou?
por acaso nessa parte estamos os 2 de acordo.menos no queijo.prefiro o queijo da nossa uniao...
Não vejo o porque de tanto alarido, se usou dinheiro da SATA em beneficio proprio devolve-o e fica tudo bem, isto á semelhança do que fizeram o presidente da camara de santa cruz e o seu vareador . é assim a justiça açoreana
Anda de boca em boca o caso da funcionária da SATA, que por ter metido a mão onde não devia, está suspensa.
Aguarda-se o desfecho dese caso que, nos dias que correm tem semelhança com outros que também são manchete em jornais e revistas e, enchem noticiários, mas, como eles ese ambém possivelmente irá prolongar-se e não vai dar nada, até porque a senhora em sido vista a procurar ajuda junto do partido do governo representado na Ilha. É caso para pergunar, de que está à espera este senhor?????
Tanto a funcionária em questão como esse jornaleco do natalino viveiros são 2 grandes artistas.
Só agora (passadas algumas semanas) nos demos conta de que o jornal «Correio dos Açores» [a 23 de Janeiro] havia "pedido de desculpas à funcionária da SATA na ilha das Flores"...
O jornal «Correio dos Açores» publicou no passado dia 28 de Novembro de 2009 uma notícia, baseada em informações prestadas por uma fonte habitual, e na qual se dava conta de um processo levantado a uma funcionária da SATA nas Flores por irregularidades praticadas no exercício de funções, implicando o desvio de dinheiro proveniente de bilhetes dos clientes da companhia.
O Jornal contactou a SATA que confirmou a existência do processo, embora não dando detalhes quanto ao seu conteúdo. Apesar disso, e devido à credibilidade da fonte com quem trabalhamos, o Jornal publicou a notícia com os detalhes que nos haviam sido transmitidos.
No dia 1 de Dezembro e a solicitação da SATA, publicámos o esclarecimento enviado pela empresa (...).
O Jornal ficou-se pelo esclarecimento da SATA e nada mais adiantou porque não referiu, nem sabe de que funcionária se tratava. Acontece porém que o mandatário da funcionária em questão contactou-nos para dar a conhecer a indignação da sua constituinte pelo conteúdo da notícia, explicando que os factos relatados por não serem exactos são uma ofensa e revestem a forma de calúnia.
Perante o que disse a SATA e pela posição do mandatário da ofendida, procuramos novos meios de prova junto da fonte da notícia, que pudessem esclarecer as informações prestadas, coisa que até ao momento não conseguimos. Atendendo a que a funcionária em causa se julga caluniada vamos continuar empenhados em apurar responsabilidades pela falsa notícia da qual este Jornal fez eco por erro na origem da informação, e pedimos desculpa à funcionária da SATA, pois não foi nossa intenção divulgar qualquer notícia que a caluniasse indevidamente, ou a ofendesse.
Jornal «Correio dos Açores»
Enviar um comentário