sábado, 12 de abril de 2014

Ecoturismo no Sítio da Assumada

É um dos mais recentes investimentos de ecoturismo açoriano, inspirando-se na exuberante natureza da ilha das Flores para oferecer conforto.

Cinco vivendas, construídas em madeira com certificação ambiental e material reciclado, explicam parte do conceito ecoturístico do Sítio da Assumada. A luxuriante paisagem e os recursos naturais da ilha das Flores esclarecem o restante.

"Esta é a tendência do turismo mundial: locais isolados, repletos de natureza e equipados com todo o conforto" - diz, reforçando a mesma ideia, Ricardo Mendes, gerente da nova unidade de turismo em espaço rural.

Aqui, a localização é a chave do êxito. Sendo, já, toda a ilha Reserva da Biosfera da UNESCO, a implantação destes cómodos e práticos apartamentos faz-se na Fajã Grande, zona de alguns dos mais belos trechos do litoral açoriano e das famosas quedas de água que tornam a ilha conhecida.

As habitações - dois T1 e três T2 - relevam simplicidade de linhas e decoração, privilegiando não só o redor verdejante florentino como também os jardins de plantas endémicas. Recantos de lazer e deleite para o olhar que, brevemente, também serão dotados com horta comunitária, estufa e pomar, tudo ao serviço dos hóspedes.

Inaugurado em Agosto de 2013 e distribuído numa extensão de cinco mil metros quadrados, o Sítio da Assumada funciona com recurso a painéis solares, sistema de reaproveitamento de águas e energia eólica. No futuro, o projecto deverá duplicar o número de apartamentos.

O ecoempreendimento orienta a sua vocação para o turismo familiar e sénior, sobretudo de longa duração. Uma forma de minorar a sazonalidade naquele que é o ponto mais ocidental dos Açores e da Europa e de melhor apreciar o exotismo cénico da ilha das Flores.


Notícia: revista «Azorean Spirit - SATA Magazine», número 59.
Saudações florentinas!!

4 comentários:

Anónimo disse...

O turismo voltado para a natureza, o nosso maior património, é o caminho que devemos seguir.
Este é um belíssimo exemplo.
Os fundos de apoio, acessíveis a todos os que querem empreender, devem ser aplicados na criação de riqueza.

Anónimo disse...

As casinhas parecem um bairro social, daqueles bairros que são erguidos após os sismos.

Anónimo disse...

Está simpático e a fazer cocegas a outros projectos turisticos , só não está melhor devido a leis absurdas de várias secretarias sem pés nem cabeça .

Anónimo disse...

Não faz cócegas a ninguém discreto.
Há lugar para este empreendimento, que fazia falta a certo tipo de turismo, e para outros mais.