quinta-feira, 24 de abril de 2014

Municípios querem maior abrangência nos próximos fundos comunitários

A Associação de Municípios dos Açores defende "abertura e abrangência" das áreas a que as autarquias poderão concorrer no âmbito do novo Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020, dada a sua proximidade com as populações e empresas.

“O que nós pretendemos é que haja uma abertura e abrangência das áreas a que os municípios possam concorrer e apresentar candidaturas, que não seja tão limitativo quanto foi nos quadros comunitários anteriores”, afirmou Roberto Monteiro, presidente da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores (AMRAA).

A AMRRA entregou no início da semana o seu parecer ao presidente da comissão do Programa Operacional dos Açores 2014-2020, depois de ter recolhido o contributo do trabalho feito pelas 19 autarquias dos Açores. Roberto Monteiro referiu que apesar “das realidades distintas” dos 19 municípios açorianos, “as autarquias são entidades conhecedoras e têm a percepção pela proximidade daquilo que efetivamente será estruturante para cada concelho”.

“É verdade que todos nós temos à partida a meta da criação de emprego sustentável, reforço da atividade económica, reabilitação urbana, que permita a fixação de jovens e ocupação das urbes. São elementos comuns independentemente do concelho”, disse Roberto Monteiro, acrescentando ser necessário que “os eixos vocacionados para as autarquias não as impeçam de promover investimentos estruturantes para a sua realidade específica”.

O Programa Operacional dos Açores 2014-2020 é composto por 11 eixos prioritários e 39 objetivos específicos, concordantes com o Acordo de Parceria Portugal 2020, decorrente da política regional europeia definida para o mesmo período.

Segundo Roberto Monteiro, os concelhos mais urbanos do arquipélago atribuem “uma prioridade fundamental” às áreas da reabilitação urbana, “que eram áreas no atual e anteriores quadros que estavam vedadas aos municípios, tirando pequenos restauros em edifícios classificados”, mas também a uma “dinâmica económica de infraestruturas potenciadoras de investimento e emprego”.

O presidente da AMRAA adiantou, ainda, que o documento entregue revela a necessidade de as Câmaras Municipais açorianas continuarem a investir na componente ambiental, muito em particular no abastecimento de água quer na vertente quantitativa, quer na qualitativa, em novos métodos e modelos de valorização energética de resíduos e recolha de resíduos sólidos.

O Programa Operacional dos Açores 2014-2020 beneficiará de uma dotação superior a 1,1 mil milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

5 comentários:

Anónimo disse...

Querem abundância para desbaratar, claro. Para esbanjar em foguetes e festas. Nada para investir e criar emprego e riqueza para o futuro. Vão mas é trabalhar nas terras que estão abandonadas.

Anónimo disse...

Tambem acho,vao trabalhar nas terras e nas proximas eleiçoes nao nos venham chatear a pedir votos,vao cavar batatas.

Anónimo disse...

Nem mais, vão mas e cavar batatas que só lhes faz bem.

Anónimo disse...

termo muito mal entrepertado. vão cavar batatas, ou será mais corecto vão semear batatas.

Anónimo disse...

pois sei bem que e semear batatas,foi apenas uma maneira de falar,mas tambem nao conheço o termo corecto,sera que esta certo,ja agora para quem e tao instruido.