quinta-feira, 8 de maio de 2014

Mais apoio social mas perdem-se fiéis

Nos Açores está a diminuir a percentagem de fiéis da Igreja católica e o número de baptismos e casamentos.

Os dados são do Boletim Eclesiástico da Diocese de Angra e referem-se aos anos de 2011 e 2012. A percentagem de fiéis no universo açoriano passou de 91,4 para 85,9 por cento. Também de um ano para outro aconteceram menos 143 baptismos e menos 64 casamentos católicos. A Igreja católica nos Açores realça, no entanto, a subida do número de crianças e jovens que fizeram a primeira comunhão, comunhão solene e crisma.

O estudo publicado no Boletim Eclesiástico estende-se também à acção sócio-caritativa da Igreja católica nos Açores. O número de creches passou de 7 para 15 e o número de casas para pessoas idosas, doentes crónicos ou deficientes também aumentou, passando de duas para seis. Cresceu também o número de centros sociais e paroquiais bem como as irmandades e confrarias.


Notícia: RDP Antena 1 Açores e Ecclesia - portal da Igreja católica.
Saudações florentinas!!

6 comentários:

Anónimo disse...

É um assunto que merece debate, neste Forum,pois a possibilidade de emitir opiniões de forma anónima,permite à igreja conhecer as verdadeiras razões desse afastamento.
Há muita coisa que deve mudar nas práticas da igreja e o povo sente-o, mas não vê como. O Papa Francisco também o deseja, mas tem que haver mais quem queira. Quem conhece ou teve oportunidade de responder ao inquérito? emitido pelo Vaticano, às Dioceses ? O que se perguntava nele ?

Anónimo disse...

Sr. Anónimo sei de facto que os inquéritos foram dados as pessoas certas, ou seja as que iam dar as respostas que eles queriam ouvir.

Para haver mais fieis nas missas os parcos iam ter que mudar muito a sua linguagem dentro da igreja ...e as suas atitudes fora da igreja.

Anónimo disse...

O facto de existirem menos casamentos e baptizados nada tem a ver com o decrescente número de fieis, mas sim com um conjunto de situações que muito têm a ver com situação social desumana e degradante que se vive na actualidade.
Quem é que tem dinheiro para "criar" filhos?
Talvez os insensíveis políticos da actualidade que apenas vivem para as eleições sem se preocuparem com o bem estar do povo, pois os restantes mortais, e contra mim falo, são uns "miseráveis" que cada vez mais lutam para uma sobrevivência descarada e agonizante!
Revolta-me o facto de se atribuírem culpas à Igreja, quando esta Instituição, na maior parte das vezes é que "alimenta" alguma força e esperança na Vida!
Revolta-me os comentários acerca dos Párocos (e não "parcos"), quando são eles que tem dado a cara, mais que a classe política, no combate às injustiças sociais que cada vez são mais visíveis na sociedade!
Nunca a Igreja foi tão "aberta" como hoje, e, estou em crer que será ainda mais, mas é preciso dar tempo, pois a história ensinou-nos (apenas a alguns) que estes processos evolutivos além de demorados, são difíceis pois as mentalidades universais não se alteram de um momento para o outro.
Um bem haja!

Anónimo disse...

sr anónimo das 21:37....deve ter sido um dos felizardos que foi escolhido a dedo para responder ao inquérito. Não sei com é que acha que a Igreja é aberta...quer dizer ela é e esta aberta mas pelo menos aqui nas Flores estão a fazer com que os fies se viram de costas não para a igreja mais sim para aqueles que deviam dar o exemplo.

Anónimo disse...

Há três tipos de cristãos católicos: os "não praticantes" que acreditam, tentam por em prática mas não participam em actos comunitários; os "praticantes" que acreditam, tentam por em prática e integram-se na comunidade, participando nos actos de culto; e, os cristãos de sacristia, que vivem colados ao clero e optam por formas de vida semi-monásticas.
A divulgação do tal inquérito, por exemplo, chegou quase só a estes últimos.

Anónimo disse...

afinal alguém que me compreende!! Assim é que nunca vai se mudar as coisas quando não se dá ouvidos ao povo verdadeiro. Esta ilha esta cheia de semi-monásticas e hipócritas.