domingo, 4 de maio de 2014

Inventariar o património das igrejas

Governo Regional e Diocese de Angra assinaram um protocolo com vista à realização de um inventário de bens culturais em todas as igrejas da Região.

"É interesse da Região ter um inventário completo e rigoroso a todo o património cultural que seja digno de ser protegido, divulgado e qualificado, seja ele propriedade de privados, seja público ou da Diocese", frisou o secretário regional da Educação, Luiz Fagundes Duarte.

Entre 2015 e 2017 será feito um inventário "igreja a igreja", com o apoio técnico da Direção Regional da Cultura, e "depois será feita uma avaliação das peças para saber quais são aquelas que de facto merecem um tratamento especial. Esperamos ao fim de dois, três anos já ter uma noção relativamente fiel deste património e do que é necessário para o preservar", frisou o governante regional.

O protocolo inclui também a realização de ações de formação junto dos párocos e das comissões fabriqueiras "no sentido de os ajudar a olhar pelo património que está à guarda", para evitar que se percam bens. Segundo Luiz Fagundes Duarte, ao longo do tempo foram feitas intervenções "que não obedeciam aos critérios que devem respeitar o que tem a ver com a preservação do património cultural".

O projeto de inventário dos bens culturais da Diocese de Angra, a candidatar a apoios comunitários, terá um orçamento global máximo de um milhão de euros.

A tutela compromete-se ainda a colaborar na conservação e na divulgação dos bens culturais, que vão desde património móvel (pinturas, esculturas, ornamentos, alfaias litúrgicas, paramentos e instrumentos musicais) a património integrado (frescos, talha, azulejaria e tumulária), passando por documentos de arquivos e livros antigos.

Para Hélder Fonseca, vigário-geral da Diocese de Angra, as paróquias não teriam de outra forma capacidade para fazer um trabalho deste género, até porque utilizam o património cultural com outro fim: "Julgo que sem esta colaboração por parte do Governo Regional não era possível, do ponto de vista técnico e científico, a diocese e as paróquias por si fazerem um trabalho de classificação, de inventariação e de formação", frisou, destacando a quantidade de entidades, edifícios e peças que estão em causa.

Hélder Fonseca alertou sobretudo para o risco de se perderem arquivos e documentos, cujas palavras já começam a desaparecer, devido ao tipo de tinta que era utilizada e à humidade.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e portal Ecclesia.
Entretanto foi inaugurada a primeira residência assistida para padres nos Açores, enquanto o bispo de Angra e ilhas dos Açores desafia os jovens a resistirem à “cultura do consumo”.

Saudações florentinas!!

7 comentários:

Espreita Ladrões disse...

Esses padres e a administração da Santa Casa quando arranjam um dia certo para pagar ás funcionàrias?
é triste!!

Anónimo disse...

Ó espreita tens razão mas a ti aos padrecos e mais alguns da administração recebem o seu no dia certo, ou então tem a saca das esmolas onde podem ir buscar, coitados daqueles já trabalharam pelo seu e com contas pagar nunca sabem quando vão receber

Anónimo disse...

Hás-de dar-te por feliz, por mais tarde receberem que eu conheço muitos que nem tarde nem cedo recebem.

Anónimo disse...

Anonimo das 07.34.00 falas de barriga cheia deves ser daqueles que também tem acesso á saca das esmolas!

Anónimo disse...

Grande parte do património cultural da região é pertença dos católicos.
A sua inventariação, tendo em vista a sua preservação, não deveria seguir-se à sua classificação como património de interesse regional, ou seja, pertença cultural de todos?

Anónimo disse...

Bom dia,o espreita ladroes, fala muito agora porque tem a barriga cheia,tirou a barriga da miseria,alem do bom tacho o que e vergonhoso para a camara pagar um ordenado daqueles a um tolo,ignorante e analfabeto, ainda tira mais algum de alguma velhinha,que coitada anda iludida,mas e bom aproveitar porque como diz o ditado,nao ha bem que sempre dure.A ver vamos...

Anónimo disse...

não sei porque me chamam espeita ladrões se eu nunca trabalhei na camara nem nas lajes nem em santa cruz e mais não tenho jeito para espreitar ladrões para isso tem a policia.