sábado, 23 de janeiro de 2016

Combate articulado à praga de ratos

As autarquias dos Açores e o Governo Regional estão a preparar uma atuação articulada no combate à praga de ratos, que em algumas ilhas pode ter populações acima dos níveis desejados.

"Estamos a falar de um problema de saúde pública de nível superior, portanto obriga a uma articulação e a uma integração não só dos municípios com o Governo Regional e com as freguesias para atuação, mas também dentro dos vários níveis de fiscalização do Governo Regional", frisou o presidente da Associação de Municípios dos Açores.

Segundo Roberto Monteiro, embora não se possa afirmar com certeza que houve aumento do número de ratos nos Açores em 2015, a perceção da população é de que o veneno que está a ser distribuído não tem sido eficaz em algumas ilhas.

As autarquias vão começar a distribuir raticida já a partir das próximas semanas e de forma continuada ao longo de 2016, adquirindo produtos com recomendação técnica da Comissão Executiva de Controlo Integrado de Roedores, estando prevista também a formação de corpos técnicos e veterinários dos municípios.

No entanto haverá uma nova modalidade de distribuição de raticida, com uma componente de fiscalização e coordenação, para garantir que a sua aplicação é cumprida.

Para o presidente dos autarcas açorianos, as várias inspeções do Governo Regional terão de fiscalizar de forma articulada o cumprimento dos planos de combate e controle de roedores das estruturas propícias à sua reprodução (como estábulos, pocilgas, fábricas de rações ou unidades de recolha de lixo), porque a legislação existe mas não é aplicada.

Nos últimos 10 anos, o Governo Regional e as autarquias gastaram mais de 6 milhões de euros na aquisição de raticidas, que terão tido consequências sobre o meio ambiente sem os efeitos de combate desejados.

"Neste momento vamos ter que fazer mais uma intoxicação química do nosso ambiente para poder reduzir essa população de ratos, mas simultaneamente temos de entrar com outro processo de médio e longo prazo de controlo equilibrado, de maneira a que a planificação e a ação não passe por intoxicar o resto da vida todo o nosso ambiente, com estratégias que não surtem efeito", salientou Roberto Monteiro.


Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Atlântida e o inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

10 comentários:

Anónimo disse...

Impressionante descoberta!
O combate aos ratos "tem de ser articulado"!
Como se os ratos algum dia na vida pedissem licença a alguém para atravessarem fronteiras entre concelhos.

Anónimo disse...

Começou a campanha de combate à praga de ratos- As ratazanas de esquerda foram sumária e inequivocamente abatidas. Desta vez não há nem pode haver cambalhotas.

Anónimo disse...

e em breve teremos os socialistas derrotados nos açores a começar pelas flores.

Anónimo disse...

Ratos não faltam por aí à espera que as miseras migalhas do povo fiquem à mão de comer!
Entristece-me que ao fim de 57 primaveras, por coincidência as mesmas que a totalidade de ilustres membros da casa da democracia açoriana, que a nossa bela ilha se encontre tão desgovernada e atirada ao desinteresse daqueles que, supostamente, deveriam estar na linha da frente no combate e defesa das Flores.
Regredimos 100 anos ou mais!
Desde a saúde aos transportes marítimos e aéreos, que é o que está à vista de tudo e de todos, ninguém fala, ninguém dá uma palavra a nos explicar o que se passa!
Os ratos encontram-se bem escondidos nos seus ninhos, na ânsia que tudo passe e seja esquecido para poderem atacar novamente no mês de Setembro e Outubro.
Chega de nos atirarem com areia para os olhos!
Expliquem, informem, façam o que quiserem, mas por favor não fiquem calados e lutem por nós!

Anónimo disse...

Abatimentos sumários é apanágio de certa direita atoleimada, cebolona e com a mania que é discreta. A intriga e a politica do mal dizer, apoiada por quem não espelho da porta para dentro, vai-se pomposamente instalar. Estes julgamentos feitos por menos de metade, porque a outra lhe vira costas, valem isso mesmo - metade.

Anónimo disse...

Não é só por o veneno aos ratos como tenho visto várias juntas de freguesia a fazelo deitando raticida no meio das pastagens, o raticida tem que ser metido nas paredes.

Anónimo disse...

as duas camaras podem fazer a cobertura toda ilha contra aos ratos tem pessoal bastante e engenheiros e encarregados bastantes.

Anónimo disse...

Anda por aí uma direita pelintra e safada, que não vale a ponta de um corno. É feita de gente atoleimada, com tiques pequeno-burgueses, com vontade de ascender. Na ânsia de protagonismo, tudo lhe serve para aparecer. No desespero para trepar, tudo lhe serve de escora. No desassossego para ascender tudo serve para espezinhar. São uma graça...

Anónimo disse...

ao anónimo das 21.05 se não querem que falam de vocês esquerda pelo menos façam alguma coisa para o povo ver que estão a trabalhar, mas até á data é só alguns remendos e então festas foi mais do que na ilha terceira, não sou das direitas sou sim socialista desde o tempo do mario soares mas não quer dizer que não fale mal quando vejo coisas tortas e pessoal que não quer trabalhar.

Anónimo disse...

já á anos que bato nesta tecla de uma desratização como deve ser ou seja todas as câmaras municipais ,serviços florestais ,ambiente ,obras publicas juntas de freguesias , começarem nas rochas e irem até aos matos pois os ratos são cada vez em maior nº , mas antes disso falar com quem sabe para fazer um estudo para ontem de qual o veneno mais adequado porque o pouco que está a ser utilizado está a servir para engordar o rato e não para o eliminar , e atenção ninguém sabe neste momento se temos ou não leptospirose nas Flores um caso de saúde publica. engraçado nunca ouvi um deputado falar no assunto com certeza também estão a engordar.