Falta mão-de-obra agrícola especializada
O mês de Janeiro já vai a meio e é mais do que tempo de começar a pensar em trabalhar a terra para dela retirar o maior proveito possível. Hoje em dia, a pequena produção agrícola assume contornos muito particulares nos Açores.
Por norma, esta economia doméstica é feita também em contexto familiar, constituída por pequenas explorações, que também produzem pouco mas que servem para abastecer muitas famílias e diminuir as despesas.
Os quintais, como sabemos e já várias vezes foi dito, estão a ser aproveitados e algumas autarquias dão terreno para quem não tem um pedaço de terra seu; são as chamadas hortas comunitárias que servem de “pé-de-meia” para quem tem pouco ou muito pouco. Nos vários concelhos, principalmente nas zonas rurais, começam a despertar quintais que parecem jardins, completamente cultivados, outrora ao abandono. Mas nem todos têm apetência para tratar da sua terra e quando precisam de mão-de-obra profissional queixam-se de que existem amadores mas falta mão-de-obra profissional a nível individual e que não estejam só afectos a empresas de jardinagem. Porque tratar a terra, saber cultivar e podar as árvores requer conhecimentos, diz um agricultor.
É da terra que se retiram os alimentos mas para que se possa recolher é necessário semear/plantar. De acordo com o Almanaque, este mês de Janeiro é o mês de preparação das terras para a Primavera. É nesta altura que se começa a lavrar as terras fortes e argilosas destinadas às sementeiras nos campos e deita-se na terra estrumes curtidos. Também neste mês se deve preparar canteiros e talhões para que a terra fique limpa e bem mobilizada e destorroada. Se o terreno da horta está ácido, aplica-se cal.
Aproveite a sua terra para semear repolhos, couve-flor, brócolos, rabanetes (todos os quinze dias), alfaces (em terra forte), favas (abarbai e desbastai as existentes para que fiquem distantes palmo e meio no mesmo rego), ervilhas (vigie-se a praga com cautela), cenouras (a espécie curta e temporã, mas não se deite estrume), espinafres (em regos que distem dois palmos) e ainda se podem plantar alhos e chalotas. Atenção, conforme é referido no Almanaque, se o cebolinho ainda não estiver semeado, não se perca um instante (em regos é melhor que bastos).
Deve-se também lançar tremoço nos pastos. Assim como se deve instalar viveiros de estacas de roseiras e de outros arbustos e árvores de jardim, ao mesmo tempo que deve plantar no lugar definitivo árvores e arbustos ornamentais, em covas abertas com alguma antecedência. Aproveite ainda esta altura para semear e plantar amarílis, begónias, ciclames, crisantemos, ervilha-de-cheiro, gipsófilas, girassol, goivos vermelhos, jacintos, lírios, que na Primavera vão decorar os seus jardins e quintais e lançar um perfume fabuloso.
Note que também deve dar atenção às zonas que envolvem a terra. O Almanaque lembra que os passeios devem ser mondados, rapados e encascalhados de novo e as margens da relva cortadas com esmero. Em relação aos arbustos, deve concluir a plantação quanto antes. Se o frio não for intenso, podai algumas fruteiras (não podar em demasia): laranjeiras, figueiras, ameixieiras, pereiras, damasqueiros, macieiras, entre outros.
Notícia: jornal «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!
13 comentários:
boa noticia, mas quando eu com experiencia na terra com longos anos dizia que estava na altura de pegar no sacho, recebi um elogio daqueles que não querem trabalhar com o nome do cana-roca.
Há sempre más línguas.
Esse provecto senhor, a quem certos energúmenos se atrevem a chamar "o cana roca" é um catedrático altamente especializado.
Não se faz caso.....
Lembrei-me agora que talvez seja a pessoa certa para nos explicar porque é que o edifício dos Paços do Concelho das Lajes não tem relógio na torre.
O anónimo das 21,57 teve uma excelente ideia em perguntar porque a torre da Camara das Lajes não tem um relógio. Uma bela pergunta que só posso responder baseado no anos 60 ano em que foi feita esta Camara e que havia pouco dinheiro, e por aquilo que falavam naquela época foi com grande esforço do Estado que se fez este edifiçio, pois havia a guerra do Ultramar que se gastava mais de metade do orçamente. Depois do 25 de Abril acredito que já houve dinheiro mais que suficiente para que fosse montado um relógio.
A felicidade dos florentinos e dos lajenses, claro está, a depender de um relógio ....
Não nos falta mais nada?
já que não se faz nada nas Lajes pelo menos o mandato terminava com alguma coisa feita.
Verdade terminavam o mandato a inaugurar o relogio. Sempre era maia uma obra para alem dos famosos espelhos nas ruas.
o povo das lajes não merece nada são bons para dizer mal e apoiar uma camada de bandidos querem dizer mal de tudo nas lajes o que tem de bom nossa senhora do rosario
Nas Lajes falta muita coisa, até o gás que não devia faltar nunca mas quem o manda buscar quer mesmo vender tudo em dois dias senão mandavam vir mais para ter em stock. Uma vergonha. A Camara que faça mais uma homenagem e ofereça mais uma medalha pois o serviço que estão a praticar está ótimo. Deve de haver gás suficiente para as pessoas comprarem quando quiserem, sei que há pessoas que compraram muito duma vez mas se pagaram com o seu dinheiro têm todo o direito. Devia de haver gás suficiente para a Ilha sempre, se mandarem buscar bastante de certeza que não volta a faltar. Um bom comerciante deve saber fazer as coisas de maneira que não esteja sempre a faltar algo como o gás que penso eu não tem prazo de validade.
Não tem prazo de validade, é bem sabido.
Mas ter mercadoria em stock custa dinheiro.
E que dizer dos açambarcadores que nem um barco inteiro os satisfaz?
o governo socialista já deveria ter montado ou mandar montar um tanque para gaz no porto e ele ser cheio nas flores que tenho a certeza que nunca mais falta gaz.
nas lajes vao fazer um deposito de gaz naquele que vende so marcas brancas vai vir gaz da espanha.
has-de ser discreto anonimo das 8.20.
Enviar um comentário