sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Apoios aos artesãos da Região

Cerca de uma centena de artesãos das ilhas de São Miguel, Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial receberam um montante total de quase 50 mil euros, ao abrigo do sistema de incentivos ao desenvolvimento do artesanato, destinados à realização de diversos projectos de formação e à participação em feiras da especialidade.

Estes incentivos visam responder às necessidades mais regulares e específicas das empresas artesanais, incentivando a sua capacidade de investimento e de competitividade no mercado, aliada à qualidade da produção. Estão inscritas 380 unidades produtivas artesanais no registo do Centro Regional de Apoio ao Artesanato, sendo que cerca de uma centena destas apresentaram candidaturas para apoio à participação em feiras, o que envolveu um investimento global de cerca de 40 mil euros.

Os restantes apoios destinaram-se à realização de acções de formação, as quais decorreram em São Miguel e na Terceira.


Notícia: «Açoriano Oriental», «Jornal Diário» e o inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

2 comentários:

MILHAFRE disse...

Estes apoios são indispensáveis, pois sem eles muito do nosso artesenato e muitos dos nossos ex-libris etnográficos desaparecerão.

Antigamemente o Artesenato era na maior parte das vezes uma ocupação saudável dos tempos livres (não havia televisão...) e em muitos casos constituia um rendimento complementar de muitos agregados familiares.

Hoje, devido às alterações dos modelos de produção e da melhoria substancial das condições de vida, já pouca gente se dedica ao artesenato.

Como o Artesenato faz parte da nossa identidade é justificável que se mantenham esses apoios aos artesãos e às suas respectivas associações.

Se há apoios para a «bola» (coisa absolutamente dispensável!), por maioria de razão deve haver apoios para este sector, já com muitas «artes» em vias de extinção.

Anónimo disse...

não havia televisão e rádios era só para alguns. lembro-me da minha visinha de a ver fazer mantas de retalho á luz de petroleo eram uns belos serões saudaveis e também gostava muito de se amarrar o minho á noite para de manhã acarretar para o estaleiro.