Alguns trilhos pedestres florentinos #1
PR3FLO: Poça do Bacalhau
Este trilho começa no Miradouro das Lagoas terminando na Poça do Bacalhau, com grau de dificuldade de nível médio tem a duração de cerca de 3 horas numa extensão de 7 quilómetros.
O percurso inicia-se a cerca de 50 metros do miradouro ao lado da Caldeira Comprida, e segue por um caminho de pé posto, ao longo de uma área muito rica em vegetação endémica rasteira. Após caminhar cerca de 1 quilómetro, chegará a uma estrada alcatroada e, mesmo em frente, encontra-se a Caldeira Seca. Depois de contemplar a mesma, ande um pouco na estrada e entre no caminho de pé posto localizado à sua esquerda. Este caminho poderá ter algumas zonas com águas paradas e lamas, sendo por isso conveniente ter algum cuidado. Percorridos mais 500 metros, encontrará a Caldeira Branca com o seu aspecto pantanoso. Continuando o percurso, chegará a um caminho de terra batida onde deverá virar à sua direita. Seguindo em frente, atravessará a ponte da Ribeira do Ferreiro e, após andar mais 1 quilómetro, deverá virar à sua esquerda para um novo caminho de pé posto que segue em direcção à falésia. Este caminho apresenta marcas de nevoeiro, de maiores dimensões para serem mais facilmente reconhecidas. Chegando à falésia, deverá ter uma bonita vista sobre a Fajã Grande. Desça a pastagem ao longo da falésia até encontrar à esquerda uma cancela de madeira que dá acesso a uma antiga escadaria em pedra. Esta escadaria é muito inclinada e pode-se encontrar escorregadia, sendo assim necessário algum cuidado. Ao chegar às pastagens da Fajã Grande, siga o caminho ao longo da Ribeira das Casas até à Poça do Bacalhau, onde o trilho termina.
O percurso atravessa duas zonas de reserva: Sítio de Interesse Comunitário e Reserva Florestal. É responsabilidade de todos contribuir para a sua protecção, bem como assegurar a sua biodiversidade através da conservação deste habitat natural.
Informações do portal Trail-Azores e do Guia Turístico dos Açores.
Saudações florentinas!!
5 comentários:
Como certamente o distinto auditório detectou o eminente Dr.Pardal esteve ausente alguns dias das Flores.
A verdade é que o Dr.Pardal tem trabalhado muito, e como também é um filho de Deus, estava merecendo ums diazinhos de férias.
Neste Fim-de-semana o Dr.Pardal chegou e até já orientou um casal amigo estrangeiro em relação aos trilhos pedrestes da nossa ilha e que cada vez mais são divulgados.
Ainda ontem acompanhei o dita casal num périplo até ao Cais das Poças onde deparámos com uma interessante azáfama de descarga de peixe para a lota e onde até até avistei o nosso alcaide com os seus óculos escuros a «inspeccionar» o pescado, e por pouco, quase que levava com uma pázada de gelo nos membros inferiores.
Quanto à festa das poças há muito para dissecar, e respondendo a uma insistente pergunta do casal amigo estrangeiro, o que eram aqueles barracos engalanados nas faldas da Avª Diogo de Teive, simplesmente respondi que aquilo era uma nova festa promovida pela edilidade em honra do santo padroeiro dos trolhas...
Mas há muito para comentar.
O rol é imenso!
Denis comenta;
Dr Pardal, esse último parágrafo fez-me rir ao desabalado, pensando no que me foi contado há muitos anos, entre um português e um espanhol:
Diz o anadotista que, um espanhol ao visitar Lisboa, arranjou para guia um português conhecido do clube do rádio amadorismo.
Para fazer a estorieta curta, de tudo o que o português mostrava, na Espanha tinha sempre mais e melhor. Depois do português já estar farto de ouvir gabar a Espanha, porque o espanhol tinha tudo melhor, ao passarem por um jardim público, havia uma enorme pedra ao meio. O português puxou o espanhol p'rá banda para ele não ver a pedra.
Enganou-se; porque o espanhol viu a maldita da pedra, e pergunta:
"eh pá, eh pá; que pedra é esta?
O português, sabendo que o espanhol se iria babar com esta, responde furioso: "isto, é um testículo de Adão"
Diz o espanhol:
"deve ser o testículo esquerdo, porque o direito está em Espanha"
Denis
Boa anedota, amigo Denis.
Aqui nas Flores as anedotas são mais entre florentinos, continentais e de vez em quando com algum «corisco mal amanhado» pelo meio.
Com tinha dito anteriormente, o Dr.Pardal, sábado à noite, dirigiu-se às «Poças» para assistir a um mega concerto dum tal Paulo Gonzo ou Zonzo (não sei!) e quando quis entrar no «recinto», o mesmo estava completamente bloqueado com ruidoso público, não havendo policiamento algum, e mui menos um «corredor de segurança» para circulação das pessoas entre a zona das «barraquinhas» e o «cais das poças».
Quem concebeu aquele «palco» à entrada daquele recinto improvisado para festas, mesmo à entrada (bem afunilada) deve ser do curso de «inginharia sanitária» do nosso «primeiro».
O que valeu foi a copiosa chuva e os dois golos do Porto ao Benfica que fizeram ficar mais rouco o Paulinho Zonzo, artista de quartíssima qualidade...
axo que o pardal ainda anda de ressaca do vinho verde e caldo de peixe é que estão aparecer alguns erros na sua escrita.
O Dr.Pardal não gosta de vinho verde e até «axa» que aquela zoada e chuva nas «poças» toldou-lhe o juízo...
Comeu, sim senhor, o seu caldinho de peixe - graças à benemerência da organização - e pela noite dentro saboreou a afamada linguiça do Braga que só pelo cheirinho se come muito bem uma carcaça em seco!
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