quarta-feira, 24 de março de 2010

Maior taxa de abandono escolar precoce

Quase metade dos açorianos entre os 18 e os 24 anos não tem mais do que o nono ano de escolaridade.

Segundo uma análise do Observatório das Desigualdades aos dados do Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística, Portugal apresenta uma taxa de abandono escolar precoce muito acima dos valores registados nos restantes países da União Europeia, sendo estes níveis particularmente altos junto da população masculina dos Açores e da Madeira.

Apesar de se verificar uma melhoria da taxa de abandono escolar precoce nos Açores, entre 2008 e 2009, o arquipélago apresenta a taxa mais elevada do país de indivíduos entre os 18 e os 24 anos com apenas no nono ano de escolaridade e que não estão a estudar. Em 2008, registava-se 53,9% de abandono escolar nos Açores e 35,4% no país. No ano passado, a média desceu ligeiramente para os 47,6% enquanto que no país foi de 31,9%.

De acordo com o mesmo estudo, os baixos níveis de qualificação ainda são muito acentuados. Em 2008, 70% da população activa portuguesa não tinha escolaridade superior ao terceiro ciclo do ensino básico, enquanto que nos Açores os números apontavam para 79,2%. Em 2009, 74% da população activa nos Açores tinha escolaridade superior ao terceiro ciclo, uma melhoria que reflete um progresso animador no sector.


Notícia: «Jornal Diário» e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

7 comentários:

Anónimo disse...

Digam o que disserem: a massa cinzenta escasseia nos açores.
Esta penuria, por muito que nos envergonhe, está no sangue.
Na diáspora os Açorianos não passam de sopeiras e limpa sanitas dos estranjeiros. Raros os que educam os filhos para lhes proporcionar uma vida melhor.

Nunca nos Açores houve um parque escolar tão bom.
Nunca nos Açores houve um corpo docente tão qualificado.
Nunca nos Açores se pagou tão bem aos professores.
Nunca nos Açores a escola foi tão aberta a todos - pobres, médios e ricos como é hoje.
Nunca nos Açores o acesso ao saber e as oportunidades de promoção pela educação foram tão democráticas.

O nosso problema é outro.
Lançamos-se na corrida com 30 anos de atraso em relação aos outros.
E em educação há que contar com a inércia.

Anónimo disse...

estas crianças não foram ensinados , a trabalhar nem a estudar, eles tem como exemplo os pais, a maioria não trabalha eo subsidio vem ter a casa, para que se esforçar se pelas eleições os pais trocam o voto por um taxo, mesmo que não seja para nada fazer.olhem para a camara tem aí uns moços que não fazem nada, fingem que trabalham e falam todo o dia ao telemovel, não há ninguem para os ensinar e apertar com eles, estão la para fingir que trabalham....

Anónimo disse...

Eu tenho 60 anos e estas dois comentarios dos anónimos das 00.03 e o das 00.57 são verdadeiros a escola de hoje em dia é um luxo e no meu tempo que nem uma retrete tinha era no intervalo fazer as necessidades para os serrados de milho. quanto ao outro não vale a pena se chatearem muito que ordenado já vem cá ter.

Anónimo disse...

esta camara no porto das flores anda sempre avariada. o que será que se passa.

Anónimo disse...

convem relembrar que na próxima visita do governo ás flores não haja esquecimento dos politicos daqui das lajes em pedir o centro de saúde. assina o sempre atento para o melhor do concelho.

Anónimo disse...

Eu também apoio o comentador das 00:03
Soube dizer e terminar com inércia!

Os sinónimos de inércia abrange mais do que a própria palavra.
Esta, é o apuro delas todas.
Pura verdade!..

Por aqui, já encontrei meninos do ensino secundário, que tiveram um grau "lá parriba" e escrevem com erros de por as mãos à cabeça!

No meu tempo havia muitas cabeças e pouca leitura.
Hoje, muita leitura e poucas cabeças...

DCA

Anónimo disse...

mas amigo d.c.a. no nosso tempo havia poucas leituras mas as poucas que havia eram bem espremidas.