quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Cenário tenebroso na Fajã do Calhau

A Associação Ecológica Amigos dos Açores denunciou, na passagem [a 28 de Julho] do Dia Mundial da Conservação da Natureza, o “cenário desolador” e a “degradação severa e permanente” da Fajã do Calhau, na costa sul de São Miguel.

Sem discussão pública e sem estudo de impacte ambiental, mas com verbas de todos os contribuintes, foi destruída a paisagem e diversos habitats com o intuito de promover a agricultura e, acima de tudo, o acesso automóvel a casas de veraneio”, refere a associação Amigos dos Açores.

Em causa está a construção do caminho de acesso à Fajã do Calhau, uma zona plana junto ao mar no concelho da Povoação, situada no fundo de uma falésia com cerca de 400 metros, que desce quase na vertical. Os ambientalistas recordam que nunca se opuseram “à construção de um acesso que assegurasse a qualidade ambiental”, mas manifestam “profundo pesar” pela actual situação, que “quebrou o valor edílico próprio de um lugar remoto”.


Notícia: «Açoriano Oriental» (com vídeo).

Mais do que concursos/animações televisivas das «Maravilhas Naturais de Portugal», devíamos preocupar-nos com as «Ex-Maravilhas Naturais de Portugal» destruídas pela dilapidadora acção humana...

11 comentários:

Anónimo disse...

Acho que também não é necessario tanto alvoroço á volta disto. Bem sabemos que em poucos anos a vegetação voltará a crescer e ficará semelhante aos lados que vemos na foto e nessa altura só se lembrarão de como foi bom terem aberto este caminho.

Anónimo disse...

agora todo o mundo fala mal. daqui a uns meses todos dizem bela obra mesmo os invejosos que nunca conseguiram fazer. em todos os lugares que se faz obras é sempre feio mas no fim do próximo inverno já ninguem d´+a que se fez obras ali está tude verde como dantes.é pena esta obra não ser na ponte da fagã grande com abertura da estrada para ligar a ilha das flores em volta.

Anónimo disse...

A fotografia está propositadamente deformada, para realçar as terras que cairam.

Anónimo disse...

Destruir o que destruíram sem estudo sério e com uma finalidade duvidosa é criminal.
Os danos são irreversíveis.E o facto de se "fazerem obras [destas] em todos o lugares" devia chamar ainda mais a atenção em vez de servir de desculpa.

Anónimo disse...

bela obra, se fosse pela cabeça de certos e determinado individios nunca se fazia nada nos açores ainda estavamos na idade da pedra. só e como diz e muito bem o anónimo das 13,34 que é pena esta obra não ser na ponte da fagã grande para a ligação em volta da ilha das flores.

Anónimo disse...

O anónimo das 09:41, se queres te auto-citar para te dar mais importância assim como aos teu comentários irresponsáveis, tenta pelo menos não reproduzir os mesmos erros ortográficos...Lamento que para ti progresso seja sinonimo de destruição.Infelizmente ainda há muita gente como tu, com o resultados que sabemos.

Anónimo disse...

o anónimo das 18,20 se não queres trabalhar deicha de criticar de quem trabalha. se andas á procura de trabalho naquela area do ambiente e não consegues, não te preocupes que temos muita terra nos açores para cavar e que precisão existe na agricultura para bem do desenvolvimmento dos açores.

Anónimo disse...

Escuta anónimo das 08:47

Porque não vais escrever para os jornais de S.Miguel e discute assim com um carroceiro de lá:

"se dizes que o tei kaváo corre más ká minha múa, ei arranko-te os kiãos"

MILHAFRE disse...

O que aconteceu e está acontecendo na Fajã do Calhau, na ilha de S.Miguel, foi e é um «crime ambiental» a todos os títulos e com chancela oficial.

Todos os responsáveis deviam ser processados, ora pelo Ministério Público, ora por associações ecológicas, ora pelor grupo de cidadãos da ilha e que se preocupam com a natureza viva dos Açores.

Em qualquer país civilizado - e não de cafres - o respectivo governo já se tinha demitido.

Os próprios «responsáveis» deviam devolver ao tesouro regional todo o custo daquele inútil «investimento público».

Anónimo disse...

eles estão á espera do pardal para dizer a eles que se demitam.

MILHAFRE disse...

«Eles» não se demitem, pois correriam o risco de reporem a «dinheirama» que lá está enterrada.

«Eles» são incompetentes e gastadores, mas não são tolos...