"Uma porta entalada nos Estaleiros"...
Navio rejeitado pelos Açores tem porta de embarque feita à medida para os portos das ilhas [açorianas]. O que dificulta a sua venda.
Há um ano que o navio Atlântida está parado na doca dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, depois de rejeitado pelo Governo [Regional] dos Açores, e, apesar de um princípio de entendimento com a Venezuela, ainda não é certo o seu futuro. Aos mais de 35 milhões de euros que custa, e à dificuldade de financiamento dos armadores internacionais, soma-se o facto de a porta de embarque, lateral, ter sido construída "à medida" dos portos dos Açores. Ou seja, explicou ao «DN» fonte dos ENVC, a sua venda obrigará à adaptação do navio, com elevados custos.
Ancorado na doca da empresa, com o nome Açores ainda pintado no casco, aquele que é um dos mais luxuosos navios construídos em Viana do Castelo, para já vislumbra a Venezuela como único destino, mas pode não ser o único, tendo em conta a morosidade de negociação com o Governo de Chávez. Por exemplo, o acordo firmado para a construção em Viana de dois asfalteiros, levou oito anos a fechar. Apesar do princípio de acordo com Caracas, o «DN» apurou que os ENVC querem manter a porta aberta para outros compradores, caso esta hipótese não resulte e tendo em conta a constante desvalorização do navio. O objectivo da Venezuela em adquirir o ferry é assegurar as ligações entre o continente e o arquipélago de Margarita, numa parceria do turismo e da empresa Petróleos da Venezuela.
Luxo é algo que não falta ao ferry Atlântida, que apresenta características pouco habituais para este tipo de navio: um salão especial equipado com slot-machines e condições para receber um mini-casino. "Todas as semanas alguém vai lá colocar os motores a trabalhar e dar alguma vida àquilo. Mas de facto é muito triste ter uma categoria de navio como aquele ali parado", desabafou ao «DN» um dos trabalhadores da empresa.
Notícia: «Diário de Notícias».
Mesmo não havendo números para as ilhas das Flores e Corvo, soube-se [ontem] que "os passageiros embarcados nos portos dos Açores para viagens entre as ilhas do arquipélago registou uma quebra de 1,2 por cento no primeiro semestre deste ano".
Saudações florentinas!!
3 comentários:
mais nós menos nós o navio tinha era ficado nos açores.
Ainda estou para perceber qual é a falta que esses barcos fazem à economia dos Açores!
Se fosse eu governante nem um barco destes se fazia com o dinheiro dos contribuintes!
Quem quiser viajar para ver festas e procissões que pague o real custo do bilhete!
Quem não poder pagar que fique em casa a fazer faxina ou a limpar o quintal!
Enfim...,o que dizer!?
É o nosso País no seu melhor!
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