Campanha internacional vai recolher lixo marítimo em sete ilhas do arquipélago
De 21 de Março a 11 de Abril, a SurfRider Foundation Europe organiza uma campanha internacional de recolha de lixo marinho e resíduos aquáticos que abrange sete ilhas dos Açores. Na ilha das Flores ocorrerá no próximo domingo (dia 22) com a limpeza a ser realizada na baía da Alagoa.
“A finalidade é alertar e educar o público sobre o impacto do excessivo padrão de consumo de plásticos e descartáveis, que representam 75% do lixo encontrado no ambiente marinho”, afirmou Paulo de Melo, acrescentando que o mote da ação é “quando compramos é o mar que paga”.
A SurfRider Foundation Europe deu início às ações de limpeza no mar dos Açores em 2011 com o intuito de “aumentar a consciencialização ambiental, principalmente para os problemas do lixo marinho e para a defesa das ondas, algumas reconhecidas como de classe mundial, como foi o caso de Rabo de Peixe”.
“Temos conseguido aumentar o número de ilhas envolvidas nestas ações desde 2011. Este ano já são sete ilhas e para o ano esperamos abranger as nove ilhas dos Açores”, referiu Paulo de Melo, acrescentando que os resíduos recolhidos serão depois classificados e quantificados de modo a serem integrados num trabalho de pesquisa científica a nível europeu da Surfrider sobre este tipo de poluição.
A iniciativa, desenvolvida com recurso a voluntários, pretende também conferir maior relevo às ações de lóbi realizadas pela SurfRider para banir o uso dos sacos de plástico de uso único, com o intuito de “fazer evoluir a legislação nesta área e lutar contra os resíduos nos oceanos e o seu impacto”.
Paulo de Melo referiu que estas ações no terreno e o apelo à participação cívica têm contribuído para a divulgação e sensibilização para os problemas do lixo marinho e para o desenvolvimento do conceito de eco-cidadania: “Deitar um resíduo no chão, quer estejamos no interior ou junto à costa, pode ter consequências sobre o meio marinho. É urgente promover alterações comportamentais e encorajar a mobilização cívica para melhor conhecer a importância dos oceanos”, disse Paulo de Melo, para quem “existe ainda muito trabalho a realizar ao nível dos padrões de consumo, hábitos e consciencialização para as fontes do lixo marinho”.
Notícia: «Açoriano Oriental», jornal «Público» e TVI 24.
Saudações florentinas!!
3 comentários:
Qd o ze da musica tiver apanhado 2 sacas de lixo e acartado com elas rocha acima, chamem por mim que vou ajudar.
Será que o Porto nas Lajes está de luto, é que vejo as luzes apagadas.
Assina o sempre atento para o melhor nas Lajes.
Na alagoa??? será que vão juntar o estrume que vem dos currais de porcos do fortuna e vem pela ribeira a baixo ter ao mar???????? bem isso tlavez não é para ser visto lol
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