sexta-feira, 31 de julho de 2015

Cais das Poças mostra nossa identidade

Para o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores, o Cais das Poças é uma montra de excelência dos saberes, sabores e arte de acolher dos florentinos. José Carlos Mendes espera que uma revisão dos preços no transporte marítimo e alterações no horário possam trazer mais gente à ilha das Flores em próximas edições.

É precisamente pelo grande envolvimento da comunidade do concelho de Santa Cruz que o Cais das Poças não é apenas um festival de música. É também um festival de gastronomia, de etnografia, de encontros e reencontros de velhos amigos, de divertimento. Em suma, é um certame popular, uma festa despretensiosa que serve para as pessoas se divertirem e para as pessoas participarem.

Também é importante referir que este festival só acontece porque tem o envolvimento de mais de uma centena de pessoas. E tendo em atenção a população que temos no concelho de Santa Cruz, que são cerca de 2200 habitantes, este número é deveras relevante já que estamos a falar de uma participação voluntária. Ora, tendo em atenção o cortejo, o concurso da pesca, a confeção do caldo de peixe que é oferecido a toda a gente, envolvemos, como já referi, mais de uma centena de pessoas. E é gente que ano após ano chega cheia de boa vontade e alegria para fazer a sua festa, para que eles próprios participem e desfrutem da mesma mas, em grande medida, para que se dê o melhor de nós e do concelho a quem nos visita.

É por isso que têm a preocupação que conceber um programa com atividades que vincam várias vertentes da vossa identidade cultural, desde o cortejo às atividades náuticas?

Esse foi, desde o início, o nosso grande objetivo. São três dias que resumem a identidade florentina para aqueles que chegam pela primeira vez. Não é à toa que o cortejo etnográfico recebe o nome de "Vivências e Tradições". Não é à toa que há uma intensa componente de atividades ligadas ao mar. Com tudo isso, nesses dias mostramos a quem nos visita quem somos e o que somos com um acolher genuíno, de quem gosta de receber e conversar. Aliás, o grupo ocidental e as suas gentes são conhecidos pela simpatia e pela arte de bem receber.

E que peso tem este evento na economia local?

Em termos de economia é uma agitação diferente e isso nota-se nas ruas, no comércio, por todo o lado. Há gente que já vem de propósito à ilha das Flores nesta altura do Verão a pensar na festa Cais das Poças, seja ao nível dos emigrantes, seja ao nível dos florentinos que estão espalhados por outras ilhas. Também já temos turistas, especialmente franceses e espanhóis que optam por estas datas porque fazem questão de participar no concurso da pesca desportiva.

Por tudo isso, entendemos que este evento é um dos grandes investimentos que o município faz na economia. Toda esta gente que vem cá gasta dinheiro, dinamiza e revitaliza a nossa economia. E é isso que nós precisamos. E é isso que faz falta: mais riqueza, mais desenvolvimento e, por essa via, mais emprego.

Mas é preciso fazer chegar as pessoas à ilha das Flores?

Neste momento, penso que as coisas estão numa situação que podemos considerar estabilizada ao nível do transporte aéreo. Nesta altura do ano temos voos em quantidade suficiente. Já quanto aos transportes marítimos podia ter sido um pouco diferente. O barco da AtlânticoLine, infelizmente, chega no sábado e sai no domingo. Pretendíamos que fosse na sexta-feira, uma vez que desta forma não dá oportunidade às pessoas de estarem presentes na festa toda. Para o ano, já temos contactos feitos com a AtlânticoLine que nos asseguram que o barco vai chegar na sexta-feira.

A grande maioria das pessoas chega por barco?

Não, chega por avião. E isso acontece por uma simples razão: a viagem de avião é muito mais rápida, muito mais confortável e também a diferença do preços entre o transporte marítimo e o transporte aéreo não é suficientemente apelativa para que as pessoas procurem o barco em massa. Se uma pessoa que sai de São Miguel para vir às Flores paga 90 euros no barco e se paga 120 no avião, a escolha é simples.

Acha que os preços deviam ser revistos?

No que respeita ao grupo ocidental, no nosso entender e devido à distância, impreterivelmente o preço teria de ser apelativo.

Mas já tem muita gente das outras ilhas no festival?

Evidentemente que sim. Aliás, nesta altura de Verão a nossa capacidade está praticamente esgotada.


Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Das estórias das vivências florentinas à voz de um músico com grande historial

José Cid é o cabeça de cartaz da edição deste ano do Cais das Poças e sobe ao palco amanhã (sexta-feira), dia em que as ruas da vila recebem testemunhos da identidade cultural do concelho de Santa Cruz.

Apesar da música dos Ecos do Ocidente e do Show Flores começar a agitar o Cais das Poças 2015 já hoje (quinta-feira), é amanhã que arranca em força o festival com um dos pontos do programa que mais população mobiliza: o cortejo etnográfico "Vivências e Tradições", agendado para as 20 horas. É por excelência um momento em que as gentes de Santa Cruz das Flores exibem nas ruas, com orgulho e uma boa dose de empenho, a sua identidade cultural, seja no rigor dos trajes, seja no primor que imprimem aos carros alegóricos. É quase como uma viagem pela história e pelos tempos, mexendo sobretudo com as memórias e as emoções de muitos emigrantes que não arredam pé do início ao fim do desfile, fazendo por registar cada quadro, cada passagem, cada expressão. E por aqui não há quem queira ficar de fora, cruzam-se gerações e contam-se estórias, a quem vê mas também a quem agora veste a "personagem" mas não viveu nesse tempo...

E terminado o cortejo, o tempo é de voltar ao palco da música com o grupo local K7 Pirata, numa espécie de "warm-up" para o cabeça de cartaz, José Cid, que deverá subir ao palco pelas 23h30. Espera-se ouvir os velhos êxitos deste músico de referência português, mas também o descortinar das sonoridades do seu novo álbum "Menino Prodígio", lançado em Abril deste ano e que explora alguns elementos bibliográficos do início da carreira. A noite termina com os dj's Sistema&Mc, New House e Tigue.

No sábado pede-se energia porque as 18 horas há a aula de ginástica "Viva mais Fitness", o que promete ser um bom aquecimento para a atuação do grupo local Full'K'Ords. Segue-se, vindos do Faial, os Cantares d'Outrora, a anteceder a subida ao palco da segunda banda nacional convidada, os Mundo Secreto. Uma opção da organização em ritmos de hip hop, a pensar num público mais jovem e um nome sonante no panorama musical português, muito por força de temas como "Põe a mão no ar" ou, mais recentemente, "Soa o alarme".

No último dia do festival Cais das Poças 2015, o destaque vai para o folclore com o grupo da Casa do Povo de Ponta Delgada, para o grupo local StereoMixer e, uma vez mais, dj's noite dentro, desta vez com Gitex.


Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Festival Cais das Poças agita Santa Cruz

Dos concertos ao torneio de pesca desportiva, passando pelo cortejo etnográfico ou pelo caldo de peixe, o Cais das Poças é cada vez mais um festival de referência para residentes e forasteiros.

O tempo tem vindo a mostrar que foi uma "aposta ganha" as transformações, ao nível de formato e datas, naquela que pretende ser a maior festa do concelho de Santa Cruz das Flores.

"Quando, logo no início, se colocou a hipótese de alterar a data das festas concelhias, celebradas a 24 de Junho e dedicadas a São João, muitas vozes críticas se fizeram ouvir. Não foi, de todo, uma decisão que reunisse o consenso absoluto da população. Já passou uma boa meia dúzia de anos e ainda há quem questione essa opção", revela Cecília Rodrigues, a presidente da Associação de Jovens das Flores, organismo que é um dos grandes motores de dinamização do festival Cais das Poças.

Acontece que a própria dinâmica social e económica do concelho tem servido para consolidar a decisão da autarquia. "A manter os festejos em Junho, por altura do feriado municipal, dificilmente conseguiríamos agregar uma moldura humana como aquela que se tem visto nas últimos edições do Cais das Poças", assegura a animadora sócio-cultural. E as razões são várias, "primeiro que um número muito considerável dos jovens da ilha está a estudar fora e, nessa data, ainda não está de regresso às Flores. E esse mesmo motivo também se aplica a outros filhos da terra, espalhados pelo arquipélago e até pela diáspora, que preferem os meses de Julho e Agosto para marcar férias", argumenta Cecília Rodrigues. Como se não bastasse, a realização das festas concelhias em Santa Cruz também coincidiam com as Sanjoaninas em Angra do Heroísmo ou o São João em Vila Franca do Campo, dois eventos com maior poder de atratividade do que a nossa festa, em matéria de forasteiros. E como um mal nunca vem só, a instabilidade das condições climatéricas nessa altura do ano também não ajudavam à festa.

"Tivemos edições em que o nevoeiro e a chuva compareceram e estragaram o festival. Agosto era, por isso, um mês mais seguro e assim acabou por nascer o Cais das Poças, nos moldes que hoje conhecemos. Embora houvesse vontade, não era possível manter a festa municipal em Junho e esta agora. Já antes era um investimento de peso, agora mais incomportável seria". Ainda assim, e não obstante as vozes dissonantes, "o objectivo da autarquia, de fazer o Cais das Poças ganhar dimensão e afirmar-se como cartaz, tem sido alcançado", assume Cecília Rodrigues.

"É, sem margem para dúvidas, a festa que mais jovens e mais turistas junta na ilha. E isso, obviamente, reflete-se na actividade empresarial das Flores: na hotelaria, restauração, no aluguer de viaturas, nas empresas de animação turística, entre outros."

Uma festa que a autarquia de Santa Cruz também pretende afirmar como ponto de encontro de referência de "todos os santacruzenses, nomeadamente os que estão dispersos pelo mundo e queiram revisitar a sua terra, as suas memórias, familiares e amigos, ao mesmo que tempo se seja um palco de entretenimento e de convívio para os que vivem e trabalham no concelho".


Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Limpeza subaquática no Porto das Lajes

O Clube Naval das Lajes das Flores realiza no próximo sábado, pelas 14 horas, a atividade de “limpeza subaquática” no porto de recreio das Lajes. A iniciativa pretende unir esforços tanto em terra como no mar para que se recolham resíduos acumulados na zona do Porto das Lajes.

O Clube Naval das Lajes incentiva toda a população a participar nesta atividade.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Selagem das lixeiras quase concluída

O secretário regional da Agricultura e Ambiente afirmou que as obras de selagem das duas lixeiras a céu aberto nos concelhos de Santa Cruz e das Lajes ficam concluídas até ao final de Setembro, num investimento público de cerca de um milhão de euros.

Luís Neto Viveiros falava durante a visita à obra de selagem da lixeira localizada no concelho de Santa Cruz, no âmbito da visita estatutária do Governo Regional à ilha das Flores, onde se inteirou do decurso dos trabalhos e registou a complexidade técnica da obra, localizada numa encosta.

A empreitada de selagem das duas lixeiras, inscrita na Carta Regional de Obras Públicas, visa eliminar locais não apropriados para destino final de resíduos e a sua requalificação paisagística, favorecendo a qualidade ambiental e a saúde pública.

No âmbito do Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores (PEGRA) está a proceder-se à selagem de todas as lixeiras em sete das nove ilhas do arquipélago, na sequência da construção e entrada em funcionamento dos Centros de Processamento de Resíduos em cada uma dessas ilhas.

Até 2020 os Açores pretendem separar e remeter para reutilização e reciclagem pelo menos 50% dos resíduos urbanos, incluindo papel, cartão, plástico, vidro, metal, madeira e resíduos biodegradáveis, reduzindo a quantidade de resíduos urbanos biodegradáveis destinados a aterro para 33%.


Notícia: inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

domingo, 26 de julho de 2015

Navio-escola Sagres de visita às Flores

O navio-escola Sagres visita as ilhas do grupo ocidental no âmbito das celebrações dos 500 anos do Município de Lajes das Flores.

A Câmara Municipal das Lajes e o comandante do navio, capitão-de-fragata Paulo Alcobia Portugal, convidam toda a população da ilha das Flores para subir a bordo na próxima terça-feira [dia 28] para visitar o mais emblemático navio da Marinha Portuguesa que conta já com 50 anos ao serviço de Portugal.

O período estipulado para visitas é das 10 horas às 22 horas de segunda-feira [amanhã] e das 9h50 às 15h30 na terça-feira [dia 28], sendo o ponto de encontro no núcleo de recreio náutico do porto das Lajes.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

sábado, 25 de julho de 2015

Cartaz da festa Cais das Poças 2015

A festa municipal Cais das Poças 2015 é um dos maiores investimentos do Município de Santa Cruz das Flores na economia do concelho e da ilha, uma vez que a dinâmica gerada é transversal a toda a ilha. Por isso, a Câmara Municipal de Santa Cruz continua a apostar fortemente nas suas festas, porque significam não só a celebração do concelho, como também mostram e dão a conhecer a quem nos visita, as nossas potencialidades, as nossas tradições e os nossos costumes mas, sobretudo, geram um forte impulso para o nosso tecido empresarial.

Para além dos objetivos atrás referidos é pretensão que esta festa seja referência e ponto de encontro de todos os santacruzenses, nomeadamente os que estão dispersos pelo mundo e queiram revisitar a sua terra, as suas memórias, familiares e amigos, mas sobretudo queremos que esta festa seja espaço de entretenimento e de convívio para os que aqui vivem e trabalham.

Este ano o Cais das Poças terá um dos cartazes mais apelativos dos últimos anos, teremos muita música, desde conjuntos e bandas locais, ao folclore, às danças e marchas, passando também por artistas e bandas de nível nacional e internacional, gastronomia, etnografia, artesanato e o concurso de pesca desportiva de alto mar.

A festa municipal Cais das Poças 2015 tem um programa variado e para agradar a todos os públicos, no entanto destaca-se o cortejo de abertura dedicado à etnografia mostrando as nossas tradições, os nossos costumes e vivências, uma Feira do Artesanato, passeios de barco à mítica Furna dos Encharéus, a atuação do carismático artista José Cid (uma lenda viva, que nem a passagem dos anos nem os novos talentos musicais podem ofuscar, porque as suas canções continuam fazendo sucesso e atraindo multidões aos seus espetáculos), atuação da banda Mundo Secreto, animação de rua, Djs nacionais, o concurso de pesca desportiva de alto mar e o já famoso caldo de peixe oferecido a toda a população.

O Município de Santa Cruz agradece publicamente às dezenas de voluntários, aos colaboradores municipais, aos patrocinadores, à Associação de Jovens das Flores e demais entidades que têm ajudado na construção e na realização da festa Cais das Poças.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Monitorização da encosta da Fajãzinha

O secretário regional da Agricultura e Ambiente destacou na Fajãzinha que, além da significativa obra que está em curso nesta freguesia do concelho das Lajes, o Governo Regional também está a desenvolver um programa para monitorização da encosta, tendo em vista prevenir a segurança de pessoas e bens.

Luís Neto Viveiros salientou ainda que vai também proceder-se “à reabilitação do antigo ramal de acesso à freguesia”, frisando que a satisfação deste antigo anseio da população permitirá repor “a circulação, em perfeitas condições de segurança” para residentes e visitantes.

A empreitada em curso tem por objetivo “a segurança das pessoas que habitam na freguesia da Fajãzinha, evitando ocorrências como as que, infelizmente, já ocorreram em situações de grande pluviosidade", afirmou o governante.

A presente obra de requalificação na Fajãzinha, incluindo o desvio das águas pluviais oriundas da encosta sobrejacente à estrada regional, traduz um investimento público superior a um milhão de euros e tem prazo de execução de 365 dias.


Notícia: inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Criado parque arqueológico subaquático

O local escolhido fica ao largo da freguesia do Lajedo, onde está afundado o navio inglês RMS Slavonia.

Irá ser criado um parque arqueológico subaquático na ilha das Flores, no local onde no local onde está afundado o RMS Slavonia, ali naufragado em 1909. O navio inglês naufragou com 597 pessoas bordo mas todas foram salvas, permanecendo o Slavonia no fundo do mar ao largo da freguesia do Lajedo.

O sítio do naufrágio do Slavonia apresenta características que permitem visitas de mergulhadores, sem impacto negativo sobre a conservação dos bens arqueológicos e naturais presentes, onde este testemunho arqueológico se encontra bem identificado, contendo elevado potencial na promoção turístico-cultural dos Açores, podendo transformar-se em museu subaquático.

No ano passado o Governo Regional havia criado o Parque Arqueológico Subaquático da Caroline, junto à ilha do Pico, no local onde naufragou em 1901 o navio francês que controlava o mercado europeu dos adubos.

Neste momento, existe ainda outro parque arqueológico subaquático nos Açores: a baía de Angra do Heroísmo, com diversos locais visitáveis, como um cemitério de âncoras e o sítio onde está o vapor Lidador, um navio brasileiro de transporte de passageiros e mercadorias que se afundou em 1878.

Estão registados em fontes históricas escritas entre 600 e 700 naufrágios nos mares dos Açores, entre os séculos XVI e XX.


Notícia: «Diário de Notícias» e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Percorrer as Flores ao longo da costa

Foi apresentado o projeto da "Grande Rota" da ilha das Flores, um trilho pedestre com 40 quilómetros de extensão que pretende aumentar um tipo de oferta turística cada vez mais procurada a nível internacional. Estará funcional em... 2016.

A "Grande Rota" das Flores, que ao longo de 40 quilómetros percorre parte da costa da ilha, corresponde a uma “tendência de mercado” que se traduz na procura turística por trilhos com graus de dificuldade cada vez maiores, segundo explicou Rodrigo Borba, da equipa coordenadora da rede regional de trilhos pedestres.

Na "Grande Rota" das Flores será também desenvolvido um projeto-piloto de instalação de casas de abrigo ao longo de trilho, para apoio a quem fizer o percurso que poderá ser concluído em vários dias. Esta será a primeira grande rota dos Açores com casas de abrigo.

A "Grande Rota" das Flores vai juntar-se às já existentes "Grandes Rotas" do Faial (de costa a costa da ilha) e de Santa Maria (um trilho circular em volta de toda a ilha e que tem um total de 80 quilómetros). É na grande rota do Faial que se faz a prova desportiva Azores Trail Run e na grande rota de Santa Maria haverá, em Fevereiro do próximo ano, pela primeira vez, uma prova de corrida do mesmo género. Estão também já homologadas e em desenvolvimento as "Grandes Rotas" da Graciosa e de São Jorge (trilhos com mais de 30 quilómetros).

As grandes rotas fazem a união de uma série de trilhos mais pequenos e recuperam antigos caminhos usados pelas populações no passado, sendo uma forma de valorizar o património natural das ilhas, mas também algum património cultural e histórico, como referiu Rodrigo Borba, na apresentação da "Grande Rota" das Flores, que decorreu na Fajã Grande.

O secretário regional do Turismo acrescentou que os trilhos são hoje um produto “bem consolidado na Região e um cartaz turístico” do arquipélago, havendo 80 trilhos homologados (716 quilómetros no total). Vítor Fraga destacou que as grandes rotas respondem às “tendências mundiais da procura” e atraem turistas “amantes do turismo ativo e de aventura e ambientalmente mais exigentes”. O secretário regional sublinhou ainda que este é um produto turístico “de ano inteiro”, que poderá ajudar a combater a sazonalidade do turismo açoriano.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 21 de julho de 2015

Visita estatutária do Governo Regional

Ao final da tarde de hoje o Governo Regional iniciará a visita estatutária à ilha das Flores, durante a qual Vasco Cordeiro irá presidir, entre outras cerimónias, à inauguração do Museu da Fábrica da Baleia e da ampliação da Central Hídrica de Além Fazenda.

O Governo Regional, como habitualmente, vai reunir com o Conselho de Ilha das Flores e receber os florentinos que pretendam colocar as suas questões diretamente aos membros do Executivo, numa iniciativa que se tem concretizado em todas as visitas estatutárias da atual legislatura regional, no âmbito de uma política de proximidade com os açorianos.

Na terça-feira [hoje], ao final da tarde, logo após a chegada da comitiva governamental à ilha das Flores, o presidente do Governo Regional inaugura o Museu da Fábrica da Baleia do Boqueirão, um investimento superior a 1,5 milhões de euros que permitiu a reabilitação do antigo edifício da unidade industrial.

O programa deste primeiro dia inclui ainda a reunião do Executivo com o Conselho de Ilha das Flores, terminando o dia com uma reunião do Conselho do Governo.

Na quarta-feira [amanhã], Vasco Cordeiro preside, de manhã, à inauguração da ampliação e reabilitação da Central Hídrica de Além Fazenda e, durante a tarde, à cerimónia de apresentação da Grande Rota das Flores, um trilho pedestre numa extensão de cerca de quatro dezenas de quilómetros, antes dos membros do Governo Regional receberem os residentes florentinos que lhes pretendam colocar questões diretamente.

O programa desta visita estatutária, como habitualmente, inclui ainda visitas dos membros do Governo Regional a investimentos em curso e reuniões com diversas entidades da ilha das Flores. A realização de uma consulta de telemedicina em nefrologia, a autorização de apoios à recuperação de habitação degradada e à aquisição de habitação própria permanente, a apresentação do projeto de reordenamento da entrada norte da vila das Lajes das Flores, são algumas das iniciativas integradas no programa desta visita do Governo Regional.


Notícia: rádio Atlântida e o inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Conselho de Ilha das Flores reclama por + voos e maior disponibilidade de carga

O Conselho de Ilha vai pedir ao Governo Regional mais lugares e maior capacidade de carga nos voos, dados os "enormes constrangimentos" dos últimos meses.

Este é um dos temas que constam no memorando que os conselheiros florentinos enviaram ao Governo Regional para preparar a reunião marcada para amanhã, que se realiza no âmbito da visita estatutária deste ano à ilha das Flores.

O documento alerta também para o "enorme esforço financeiro inicial" que está ser pedido "às famílias açorianas" quando querem viajar para fora do arquipélago, no âmbito do novo modelo de transporte aéreo: "Tendo em conta o sistema atualmente em vigor de aquisição e reembolso de passagens aéreas para fora da Região, bem como os preços praticados", os conselheiros propõem "que este preço seja mais adequado" e "menos burocrático".

Por outro lado, o Conselho de ilha das Flores pede mudanças nos horários de Inverno da SATA (a companhia aérea dos Açores que assegura os voos dentro do arquipélago) e quer saber o ponto de situação do processo de "certificação da iluminação" da pista do aeroporto local, lembrando "as limitações" que permanecem na operação por causa desta questão.

Já na área da saúde, os conselheiros florentinos querem saber quando será instalado o Posto de Saúde nas Lajes e "que valências irá disponibilizar à população" e se há possibilidade de aumentar a deslocação de médicos especialistas à ilha das Flores.

O memorando do Conselho de Ilha enviado ao Governo Regional inclui um total de 28 pontos, que abrangem, ainda, questões relacionadas com obras e projetos locais, entre outros aspetos.

O Governo Regional inicia amanhã a visita anual que faz à ilha das Flores, tal como estabelece o Estatuto Político-Administrativo da Região.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

domingo, 19 de julho de 2015

Alguns locais turísticos dos Açores não aguentam tanta gente, avisa associação

A Associação Amigos dos Açores alertou para os perigos da sobrecarga de locais turísticos, na sequência do aumento do número de turistas provocado pela entrada das companhias 'low cost' na Região.

“Tem havido alguns relatos de pessoas que nos contactam ou fotografias que são partilhadas nas redes sociais de situações em algumas zonas onde se concentram mais pessoas possivelmente se excede um pouco a carga que estes locais podem admitir”, disse Diogo Caetano.

O presidente da Associação ecológica Amigos dos Açores referiu o caso de alguns miradouros de lagoas, nomeadamente nas Sete Cidades e na Lagoa do Fogo (ilha de São Miguel), de onde chegam “relatos de uma grande concentração de pessoas e viaturas”, com “efeitos negativos na acessibilidade” e “em termos de potenciais riscos de degradação ou abandono de lixo”.

Além disso, segundo Diogo Caetano, em algumas áreas mais pequenas, como é o caso da Caldeira Velha (na Ribeira Grande), há críticas sobre o facto de, em alguns dias, ter “um usufruto mais balnear do que propriamente de um monumento natural”.

Diogo Caetano disse que estas situações podem resultar numa má experiência para os visitantes e frisou que a Região “já deveria ter feito este trabalho de quantificação da capacidade de carga dos locais”, na sequência do aumento de turistas. Para já, defendeu “uma vigilância, nem que seja ocasional”, que vá promovendo uma política de proximidade junto dos turistas e disponibilizando informação.

“Defendemos desde Fevereiro, ainda antes da entrada das ‘low cost’, que devem ser estudadas muito bem as capacidades de carga, quantas pessoas se podem afetar a determinado local ou quantas viaturas. Ter uma definição”, frisou Diogo Caetano.


Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Renascença e «Dinheiro Vivo».
Saudações florentinas!!

sábado, 18 de julho de 2015

Apostar na valorização da nossa cultura

Luís Maciel, presidente da Câmara das Lajes, destaca a aposta da autarquia na valorização da cultura e tradições do concelho que comemora 500 anos.

Este é um ano especial para a Festa do Emigrante que celebra 30 anos e também porque se insere nos 500 anos da fundação do concelho de Lajes das Flores. Queremos que seja um ano ainda mais especial, sobretudo no que concerne à valorização do concelho. Ou seja, uma das nossas preocupações na organização da Festa do Emigrante 2015 foi a valorização do que temos e do que é nosso.

Do programa do evento gostaria de destacar a apresentação de três livros de autores do nosso concelho, o que muito nos satisfaz. São três livros que falam ou refletem sobre a nossa história e as nossas tradições, o que representa um momento muito importante para a nossa valorização enquanto povo e história. Vamos ainda acolher pela primeira vez uma exposição de pintura do florentino António Maria Gonçalves, o que muito nos honra.

Com o objetivo de valorizar a nossa cultura vamos ter um desfile de carros alegóricos, através do qual vamos mostrar a nossa história e para o qual contamos com a colaboração das coletividades e Juntas de freguesia do concelho, porque o que pretendemos é envolver toda a comunidade nestas celebrações. Vamos ainda ter as tradicionais marchas que já aconteceram noutras edições da festa.

A gastronomia também vai ter um papel de destaque?

Os visitantes poderão saborear a nossa gastronomia nos diversos restaurantes e tascas no recinto da Festa do Emigrante. Mas para além da festa o concelho ainda oferece muitas outras possibilidades. Para quem não conhece a ilha das Flores há um outro lado a explorar. Em particular o concelho das Lajes que é detentor de um património natural muito interessante e lindíssimo que se caracteriza por um relevo muito acidentado com vales profundos e ravinas e a presença abundante e constante de água. Mesmo no Verão há muitas ribeiras, lagos e cascatas onde as pessoas podem tomar banho, para além das nossas zonas balneares.

A atribuição de insígnias honoríficas será uma novidade desta Festa do Emigrante?

Vamos também ter pela primeira vez este ano a atribuição de insígnias honoríficas que vão reconhecer personalidades do concelho que contribuíram para o prestígio do concelho. As homenagens vão acontecer no dia 20 de Julho, feriado municipal, e serão homenageadas seis personalidades.

A medalha de honra do Município de Lajes das Flores será atribuída a José Freitas Silva, a título póstumo, que foi um antigo presidente de Câmara do concelho. A medalha de mérito cultural a José Arlindo Trigueiro, a medalha de mérito científico ao monsenhor Caetano Tomás, a medalha de mérito empreendedor a José Fraga Germano e a medalha de mérito social à Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, que também celebra 500 anos. Vamos ainda entregar a chave de honra do Município ao presidente do Governo Regional.

Olhando para a questão turística, qual o impacto que as festas têm no concelho?

Esperamos sempre a presença de muitos visitantes neste evento. A Festa do Emigrante na sua origem teve como objetivo homenagear os emigrantes e nesta altura há sempre muitos que regressam à sua terra. Mas esperamos ainda que venham muitos outros visitantes quer do arquipélago quer do Continente. Felizmente este ano já temos estado a receber bastantes visitantes do exterior e esperamos que o mesmo aconteça durante a festa.

São dias que mexem muito com todos os setores, desde a restauração ao comércio. Por isso esperamos ter muita gente e que a estadia na ilha das Flores seja do agrado de todos.

Em termos de ligações aéreas os voos têm estado praticamente cheios, o que é um bom sinal. Mas temos voos diários e vários voos em alguns dias, por isso as coisas estão relativamente acauteladas. Em termos de ligações marítimas, gostaríamos de ter mais e melhor com o barco a permanecer mais tempo aqui durante o período da Festa do Emigrante mas também sabemos que há constrangimentos. Mas vamos continuar a trabalhar para se consiga progressivamente melhorar também este serviço que é muito importante para trazer visitantes à festa.


Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cidadãos podem registar avistamentos de águas-vivas e caravelas nos Açores

A Universidade dos Açores lançou uma página online para registo do aparecimento de águas-vivas (alforrecas) e caravelas-portuguesas no arquipélago, um "projeto pioneiro" para estudar cientificamente o fenómeno e em que se apela à colaboração dos cidadãos.

O novo projeto do Departamento de Oceanografia e Pescas surgiu a partir de uma ideia de investigadores e da direção do DOP ao constatarem a necessidade de se compreender os grandes aglomerados de águas-vivas e caravelas-portuguesas que nos últimos anos têm vindo a afetar os recursos pesqueiros e o setor do turismo em todo o arquipélago açoriano.

No caso particular dos Açores são poucos os estudos de monitorização para este tipo de espécies e por causa disso pouco se sabe sobre a variabilidade genética, a biologia e a distribuição das águas-vivas e caravelas portuguesas.

Dado o interesse recentemente demonstrado, não só pela comunidade académica mas principalmente pelo público, e devido à falta de monotorização da presença desta espécie em grande escala nos Açores, a Universidade dos Açores lançou um portal que procura registar, numa fase primária, os avistamentos das águas-vivas e caravelas-portuguesas realizados por mergulhadores e banhistas dos Açores.

O objetivo desta iniciativa é motivar os cidadãos a contribuírem para o conhecimento científico através do conceito “cidadão cientista”, com supervisão dos cientistas e instituições regionais.

O estudo coordenado pelos biólogos marinhos Carlos Moura e João Gonçalves e pela oceanógrafa Ana Martins pretende “contribuir para o conhecimento da biologia das espécies existentes na Região, assinalando e tentando prever (a médio e longo prazos) os locais e alturas do ano com maiores agregações de medusas no arquipélago”.

Com esta iniciativa o DOP procura também dar início a um primeiro passo no sentido de auxiliar nas políticas de gestão pesqueiras e medidas de proteção da costa para atividades marítimo-turísticas.


Notícia: «Tribuna das Ilhas», RTP.Notícias e revista «Visão».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Descobrir o concelho de Lajes das Flores

Paisagens únicas marcadas pelo vulcanismo, zonas balneares convidativas e gastronomia de excelência são algumas das experiências que poderá desfrutar durante uma visita ao concelho de Lajes das Flores.

A Festa do Emigrante poderá também constituir uma oportunidade para descobrir o concelho das Lajes, na ponta mais ocidental da Europa. Neste concelho rico em belezas naturais poderá apreciar paisagens únicas onde existe uma grande abundância de lagoas, quedas de água, formações rochosas e florestas.

Entre as belezas naturais, sobressaem as sete lagoas deste concelho: Lagoa Negra, Branca, Seca, Rasa, Comprida, Lomba e Funda.

Também neste concelho se encontra o ex-líbris da ilha: a Rocha dos Bordões, um monumento natural regional de invulgar beleza caracterizado por um fenómeno de disjunção prismática na rocha basáltica. Este fenómeno também poderá ser observado na Rocha dos Frades.

Já o Poço da Ribeira do Ferreiro, um dos cenários mais magníficos e exuberantes da paisagem açoriana, o visitante desfruta de um conjunto de cascatas que descem uma falésia alta e abrupta, terminando numa lagoa.

O Poço do Bacalhau é uma queda de água com aproximadamente 90 metros de altura. As águas acumulam-se formando num poço natural que convida a um mergulho, podendo assim ser usada para a prática balnear.

O Ilhéu do Monchique é o ponto mais ocidental da Europa, sendo que nos tempos da navegação astronómica servia de ponto de referência para acertar as rotas e verificar os instrumentos de navegação.

O mar está também omnipresente neste concelho garantindo vistas fantásticas e também a ida a banhos. Com este propósito as zonas balneares do concelho, além permitirem a prática balnear sobretudo nos meses de Verão, em que a temperatura das aguas são bastante amenas, estão dotadas com várias zonas de lazer.

Assim poderá desfrutar da praia da Calheta, pequena praia de areal preto na baía das Lajes; das piscinas naturais da Fajã Grande, situadas na marginal da Fajã Grande estão rodeadas por um cenário pacífico e relaxante, apenas com o azul do mar a contrastar com as rochas escuras; e a zona balnear da Fajã Grande, um dos espaços mais procurados da ilha durante a época balnear, com uma beleza envolvente inigualável, tem vista para a cascata do Poço do Bacalhau.

Já para quem gosta do aspeto cultural, pode optar por visitar os museus, os moinhos ou as igrejas deste concelho.

Sendo a gastronomia açoriana um dos maiores patrimónios regionais, numa visita ao concelho de Lajes das Flores não pode deixar de experimentar a sua cozinha com pratos diversificados e bastante apreciados. Assim a gastronomia tradicional do concelho é muito marcada pelos produtos obtidos do porco, destacando-se os pratos de linguiça com inhame, o cozido de porco, o feijão assado e a morcela. Outros pratos típicos são os molhos de dobrada e a sopa de agrião.

Do mar destacam-se as tortas de algas marinhas, conhecidas localmente por erva patinha ou erva do calhau, as lapas e a caldeirada de peixe.

Outro prato muito característico são as tradicionais Sopas de Espírito Santo, que integram a ementa da Festa do Espírito Santo, sendo habitualmente confecionadas entre o domingo de Pentecostes e Outubro.

Os queijos tradicionais da queijaria da Fajãzinha e da Cooperativa Ocidental, as filhós e a massa sovada, são também algumas das iguarias que poderá saborear.

No "sítio" da Câmara Municipal das Lajes poderá encontrar um guia dos restaurantes e snack-bares do concelho, uma ajuda preciosa para quem descobre a ilha das Flores . Não se esqueça que no recinto da Festa do Emigrante também haverá muitos espaços de comes-e-bebes.

Para dormir o concelho das Lajes reúne uma oferta variada, podendo hospedar-se em alojamentos locais, de habitação, ou rurais muito bem enquadrados com o meio ambiente que o rodeia.

Segundo a autarquia os locais do concelho mais procurados são as Lajes e Fajã Grande, dada a sua proximidade com o mar, mas como alertam dada a existência de uma rede rodoviária totalmente recuperada e em perfeitas condições de circulação, rapidamente se chega a qualquer local da ilha.

Já se optar por acampar também existem zonas para esta opção. Para tal durante o período da Festa do Emigrante, a Câmara Municipal vai disponibilizar um parque improvisado junto do recinto das festas.


Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Muita animação na Festa do Emigrante

Atribuição de insígnias honoríficas, lançamento de livros, atuações musicais diversas e desfiles de marchas e cortejo etnográfico são algumas das atividades que constam no programa da Festa do Emigrante 2015.

A edição XXX da Festa do Emigrante distingue-se pela aposta numa animação diversificada que terá como cabeças de cartaz: Mesa, Rosinha, RAM e DJ Play.

Segundo Vitorina Silveira, vereadora da Câmara Municipal de Lajes das Flores, a festa deste ano vai distribuir-se por vários locais da vila que vão acolher desde a atribuição de insígnias honoríficas, atuações musicais muito diversas a desfiles
de marchas e etnografia.

Assim, na sexta-feira a sessão de abertura da XXX Festa do Emigrante será presidida por Luís Maciel, presidente da Câmara Municipal. Nesta sessão serão apresentados três livros de autores florentinos: “Notas sobre os 500 anos do concelho de Lajes das Flores: dos primórdios do povoamento até ao século XX”, de Francisco Gomes Vieira, “A ilha das Flores no tempo de Chagas”, de José Arlindo Trigueiro, e “Naufrágios e outros eventos nos mares das Flores e do Corvo”, de Francisco António Gomes.

Mais tarde o palco principal das festas vai receber as atuações de Michelle Romeiro e Brianna Vieira, vindas de Boston. Em seguida atua Rosinha, cantora conhecida pelos temas como “Eu levo no pacote”, “Quem põe a minhoca sou eu” ou “A boca no pipo”. A noite termina com a animação do DJ Play.

No sábado as atividades começam logo ao início da tarde com eventos náuticos organizados pelo Clube Naval das Lajes, que decorrerão na Baia das Lajes. Ao final da tarde a Avenida do Emigrante será o palco da festa com um desfile de motards, seguido do desfile das marchas no qual participam a marcha dos Amigos de São Pedro da Terceira, a marcha da Escola e Jardim de Infância das Lajes e a marcha oficial da Festa do Emigrante. No Jardim Municipal pelas 22h30 haverá um concerto da Filarmónica União Artista, de São Roque do Pico.

No palco principal atua a partir das 23h45 a banda Mesa. Já a partir da 1h00 vão animar a festa DJ Brandan, DJ Double M e DJ Streaming Sound. A noite volta a terminar ao som do DJ Play.

No domingo pelas 10h30 tem início o cortejo do Divino Espírito Santo com a participação das Casas do Espírito Santo, acompanhados pelos respetivos foliões. Pelas 11h15 haverá uma missa solene na Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Ao final da tarde, a Avenida do Emigrante será palco do desfile de carros alegóricos com participação das Juntas de freguesia e entidades do concelho.

A noite vai continuar com atuações de folclore, contando com o Grupo Folclórico da Casa do Povo dos Arrifes, Grupo Folclórico de Ponta Delgada das Flores e Grupo Folclórico e Etnográfico das Lajes das Flores. Pelas 23h15 atua o grupo RAM - Rock After
Midnight. A festa vai continuar animada pelo DJ Tigue.

Na segunda-feira decorrerá a sessão solene nos Paços do Concelho, que vai contar com a presença do presidente do Governo Regional. Durante esta sessão serão atribuídas insígnias honoríficas do concelho a várias personalidades. Em seguida haverá um concerto do Coro Tibério Franco (da Terra Chã) na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e um concerto do grupo local Stereomixer.

A pensar nos mais novos haverá todos os dias no jardim municipal pinturas faciais com Adriana Pereira, animação musical com Nina Soulimant e insufláveis de Sandra Medeiros.


Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
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terça-feira, 14 de julho de 2015

BBC filma mar profundo dos Açores

A cadeia de televisão britânica BBC está a filmar o meio subaquático dos Açores para a série "Ocean", que em 2017 será transmitida no Reino Unido.

"Seis dos filmes [da série "Ocean"] vão estar focados nos mares profundos, que é a razão pela qual estamos nos Açores, arquipélago que possui uma ecologia marinha muito interessante para explorar e filmar", declarou Joe Treddenick, um dos diretores do projeto.

O profissional britânico afirmou que esta nova série da BBC será feita com base em filmagens que visam registar novos padrões de comportamento de espécies marinhas no decurso de seis filmes de uma hora cada, que estarão especificamente focados em diferentes 'habitats' dos oceanos.

O sexto filme da série "Ocean" será exclusivamente dedicado ao mar profundo e a BBC filmará por todo o planeta, registando em imagem os diferentes comportamentos no fundo do mar e a ecologia, sendo nesse contexto que surgem os Açores.

Sem querer desvendar o que encontrou no mar profundo açoriano durante as filmagens que decorreram nas ilhas do grupo central dos Açores, o produtor britânico elogiou a beleza da Região, considerando-a uma "parte muito interessante do mundo". Joe Treddenick, que integra também a equipa editorial da BBC, referiu que existe uma "incrível vida selvagem" no arquipélago dos Açores constituída por peixe e mamíferos, tanto à superfície como no mar profundo.

A cadeia de televisão britânica espera voltar aos Açores nos próximos dois anos, ainda de acordo com Joe Treddenick, que revela ter algumas ideias em mente para desenvolver no âmbito de outros projetos.

Nuno Sá, fotógrafo subaquático português premiado internacionalmente, foi um dos convidados para colaborar neste projeto da BBC e sublinha a visibilidade que esta série irá dar aos Açores. O fotógrafo destacou que a série “Blue Planet”, antecessora da “Ocean”, foi vista por 500 milhões de telespetadores, daí que defenda uma aposta em grandes produções por parte da Região, aliciando os operadores internacionais a visitarem os Açores.

“Não é por acaso que toda a gente no mundo sabe onde ficam as Galápagos, uma vez que já foram realizadas centenas de produções no arquipélago, o mesmo acontecendo com a grande barreira de coral na Austrália”, referiu Nuno Sá. O fotógrafo sublinhou que se 500 milhões de pessoas ficarem a saber onde ficam os Açores e as coisas fantásticas que passam no seu mar “não há campanha turística que consiga competir com este tipo de números”.


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Jornal de Notícias».
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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Mau serviço da SATA para as Flores

O deputado Bruno Belo denunciou o “mau serviço” que a SATA tem prestado à ilha das Flores, referindo que a empresa “não consegue dar resposta ao aumento de passageiros, na medida em que não conseguem confirmar as suas viagens em tempo útil”.

Segundo o deputado florentino do PSD, a situação “já levou mesmo que alguns passageiros, de forma isolada, mas sobretudo alguns grupos, tenham cancelado as suas férias na ilha das Flores. Tudo porque não tinham a garantia de voar nas datas pretendidas e consequentemente procuraram outro destino”.

“Existem passageiros há cerca de dois meses a aguardarem pela confirmação dos seus voos”, realça Bruno Belo. O deputado social-democrata diz também que a situação “só não se torna mais grave porque, tanto o pessoal de terra como o pessoal de voo, tudo fazem para tentar minimizar esses problemas”.

“Não se compreende que a SATA - uma empresa de capitais públicos, cujo único accionista é o Governo Regional - não acautele do ponto de vista do planeamento e da estratégia o previsível aumento de passageiros nos aeroportos dos Açores”, acrescenta Bruno Belo.

O deputado regional do PSD exemplifica “essa falta de planeamento”, referindo que “no passado dia 2 de Julho, um dos aparelhos Q400 voou apenas duas horas e cinco minutos, no dia 3 de Julho voltou a voar as mesmas duas horas e cinco minutos e no dia 4 de Julho simplesmente não voou”.

Bruno Belo refere ainda que “esta é uma situação grave para qualquer ilha, mas que se sente muito nas Flores, onde a economia é bastante vulnerável, dada a extrema dificuldade em arrecadar receita. Sem a vinda de turistas, o caso torna-se ainda pior”, concluiu.


Notícia: "sítio" do PSD/Açores, «Jornal Diário» e «NO revista».
Hoje mesmo a companhia aérea SATA anunciou mais 8 mil lugares nas ligações entre as quatro ilhas "grandes" dos Açores e Lisboa no mês de Agosto, para fazer face ao aumento da procura turística.

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domingo, 12 de julho de 2015

Municípios querem direitos de passagem

O presidente da associação das Câmaras Municipais açorianas afirmou que está a trabalhar na criação de uma proposta de diploma legislativo que imponha à EDA o pagamento pelos direitos de passagem.

"A Associação de Municípios dos Açores (AMRAA) decidiu adjudicar a um gabinete técnico a elaboração de uma proposta de decreto legislativo regional com vista a dar o enquadramento legal para a aplicação em cada um dos concelhos, pelas respetivas assembleias municipais, das taxas municipais de direitos de passagem”, declarou Roberto Monteiro. O autarca referiu que após este trabalho técnico a AMRAA vai reunir-se com os diferentes grupos parlamentares da Região para que assumam a proposta, já que não o pode fazer.

A EDA beneficiou de um regime de isenção aquando da sua constituição, atribuído pelo Governo Regional e que, na ótica dos municípios, é inconstitucional e ilegal, permitindo-lhe usufruir do espaço público municipal sem quaisquer contrapartidas para as autarquias. Neste momento, cerca de 30% dos orçamentos dos municípios com a aquisição de serviços é canalizado para as despesas com a energia, pagando à elétrica açoriana 2,5 milhões de euros anuais.

Roberto Monteiro recordou que a EDA é uma empresa com capital 49% privado, que promove anualmente a distribuição de dividendos pelos seus acionistas sem pagar direitos de passagem em território municipal, contrariamente ao que acontece no Continente.

O presidente da Associação de Municípios dos Açores já deu conhecimento desta intenção ao Governo Regional, que não desencorajou totalmente a adoção desta medida.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
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sábado, 11 de julho de 2015

7 em cada 10 famílias separa embalagens

Estudo realça evolução positiva nos hábitos de reciclagem das famílias portuguesas.

Os lares portugueses onde se separam as embalagens usadas, para posterior reciclagem, já são 71%, anunciou a Sociedade Ponto Verde (SPV). Este dado faz parte do estudo “Hábitos e Atitudes face à separação de resíduos domésticos 2015″.

Durante a apresentação dos resultados, o director de marketing da SPV fez saber que as famílias que separam materiais recicláveis de todas as tipologias aumentaram de 47% em 2011 — ano do estudo anterior — para 59%, e que hoje apenas 12% separam só “uma ou duas coisas”.

Em cerca de 25% das casas já se faz sentir a “pressão” de jovens e crianças para separar os resíduos. O que faz com que seja “uma questão de tempo” até estes lares “cederem” e ganharem hábitos de defesa do ambiente, garante a SPV.

“A contribuição para uma melhoria da qualidade do ambiente é o benefício mais associado à separação doméstica de embalagens”, salienta a SPV, especificando que atinge 91% no caso dos separadores totais ou parciais e 78% nos não separadores.


Notícia: «Público», «Diário de Notícias» e semanário «Expresso».
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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Em busca do painho-de-monteiro...

Durante as últimas semanas uma equipa da SPEA deslocou-se às ilhas das Flores e Corvo para continuar os trabalhos do projecto LIFE EuroSAP, no que concerne ao painho-de-monteiro, com o intuito de confirmar as suspeitas de nidificação da espécie no Grupo Ocidental.

Na ilha das Flores, as áreas escolhidas foram os ilhéus da Alagoa, mais precisamente o Sentado e o Álvaro Rodrigues, áreas sugeridas por Carlos Toste e por Verónica Neves (investigadora do DOP), com o primeiro ilhéu a revelar-se promissor pelas vocalizações ouvidas e exemplares vistos a indicarem uma possível colónia.

Foi ainda a oportunidade perfeita para a equipa da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves se reunir de forma informal com os directores dos Parques Naturais das Flores e do Corvo, assim como com o presidente da Câmara Municipal do Corvo, para dar a conhecer o projecto e todos os processos futuros, caso a nidificação da espécie se confirme, os quais se mostraram totalmente disponíveis para colaborar no que fosse possível.

Na ilha das Flores houve ainda tempo para sensibilizar e dar a conhecer ao Agrupamento de Escuteiros o painho-de-monteiro, assim como as restantes aves marinhas nidificantes nos Açores.

Fica ainda um agradecimento especial aos que contribuíram para o bom desempenho dos trabalhos, particularmente os Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores, também ao Vítor Silva pelo contacto, ao Carlos Toste pela ajuda e conselhos muito úteis, pois melhor do que ninguém conhece os ilhéus.

Este foi apenas o primeiro passo do projecto para quem sabe confirmar que o painho-de-monteiro é afinal endémico das Reservas da Biosfera dos Açores.


Notícia: blogue da Sociedade Portuguesa para Estudo das Aves.
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quinta-feira, 9 de julho de 2015

PS e PSD juntos a taxar os doentes

Florentinos devem reencaminhar o pagamento das taxas moderadoras para os deputados Manuel Pereira, Bruno Belo e Arlinda Nunes as pagarem devidamente.

A proposta do PCP pretendia eliminar as taxas moderadoras no Serviço Regional de Saúde, pois estas criam barreiras inaceitáveis no acesso aos cuidados médicos, que são um direito humano básico garantido constitucionalmente.

A introdução de taxas moderadoras na saúde, instaurando o princípio de doente-pagador, é assim um enorme retrocesso, que cria barreiras socio-económicas no acesso aos cuidados de saúde, sendo também uma dupla tributação, pois os açorianos já pagam impostos que se destinam, entre outras coisas, a financiar o Serviço Regional de Saúde.

As taxas moderadoras na saúde são uma medida profundamente injusta, que visa transferir para os utentes uma fatia ainda maior dos custos com a saúde, aliviando as contas do Governo Regional, que assim se financia à custa dos açorianos doentes, vulneráveis e sem outra escolha senão pagar o duplo imposto!

Entre Julho de 2011 e o final do ano de 2013 foram já mais de 5,3 milhões de euros extorquidos aos doentes açorianos para pagar outra vez os custos do Serviço Regional de Saúde.


Notícia: "sítio" da CDU/Açores e jornal «Diário Insular».
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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Programa da Festa do Emigrante 2015

Já se encontra disponível o programa completo da trigésima edição da Festa do Emigrante. Considerando que se comemoram os 30 anos da Festa e os 500 anos da fundação do concelho, a Câmara Municipal das Lajes procurou nesta edição da Festa do Emigrante valorizar e promover sobretudo as nossas tradições e a nossa cultura, destacando-se a apresentação de livros, o desfile de carros alegóricos sobre a nossa história, exposições e a promoção das danças e músicas tradicionais, bem como a primeira entrega de insígnias honoríficas municipais.

Poderá ainda assistir aos concertos de Rosinha, Mesa e Rock After Midnight - como já havia sido oportunamente anunciado, às provas desportivas (regatas de botes baleeiros e torneio de futsal), bem como disfrutar da gastronomia tradicional que estará disponível nos diversos restaurantes e quiosques da Festa do Emigrante 2015.

Serão também publicadas informações complementares, nomeadamente as alterações que ocorrerão no trânsito pela altura da Festa do Emigrante, os locais de interesse a visitar no concelho das Lajes e outras informações de interesse.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
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terça-feira, 7 de julho de 2015

Gestão do mar dos Açores pela República poderá conter inconstitucionalidades

Governo Regional suscitou ao Tribunal Constitucional a fiscalização do decreto que regulamenta a lei de bases do ordenamento e gestão do espaço marítimo, por entender que viola o Estatuto Político-Administrativo da Região e a Constituição da República.

O processo foi desencadeado pelo próprio presidente do Governo Regional. Vasco Cordeiro entende que o decreto-lei 30/2015 não tem em conta "as competências próprias da Região em matérias estratégicas e decisivas".

Tanto o Estatuto dos Açores como a Constituição Portuguesa atribuem à Região competências em áreas como o ambiente, o ordenamento do território marítimo, as pescas e a aquicultura e ainda na gestão dos recursos marinhos que existam no mar dos Açores. Competências que, no entender do Governo Regional, são "claramente" violadas pelo diploma nacional recentemente aprovado, e que atribuiu ao Governo da República competências de gestão dos recursos marinhos que são da Região.

Na missiva enviada ao Tribunal Constitucional, Vasco Cordeiro acrescenta três argumentos ao pedido de fiscalização da constitucionalidade do mesmo diploma que regulamenta a Lei de Bases da Política do Ordenamento e Gestão do Espaço Marítimo.

Este diploma "não permite à Região elaborar e aprovar os instrumentos de planeamento que regulam os usos e atividades permitidos no mar dos Açores", que passam a ficar dependentes da concordância e aprovação do Conselho de Ministros. Além disso, "só permite" à Região fazer o licenciamento dos usos e atividades a desenvolver no mar dos Açores, "desde que esse licenciamento se faça de acordo com as regras dos planos que foram aprovados pelo Conselho de Ministros".

Por fim, nos demais poderes sobre os recursos marinhos, "a Região ficou com competências subordinadas à política ambiental e de desenvolvimento da economia do mar que o Governo da República entenda prosseguir". Uma norma que, considera a solicitação enviada pelo Governo Regional ao Tribunal Constitucional, "viola diretamente a obrigação de haver uma gestão partilhada nas zonas marítimas adjacentes ao arquipélago", como determina, por exemplo, o artigo 8º do Estatuto Político-Administrativo dos Açores.


Notícia: «Açoriano Oriental» e Antena 1 Açores.
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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Lajes das Flores: um concelho florido

A Câmara Municipal das Lajes faz um grande esforço para manter os jardins e espaços públicos em condições de tornar aquele concelho ainda mais florido. Assim, é procedida regularmente à plantação de novas plantas e manutenção das existentes para que o concelho das Lajes se apresente como um dos mais atrativos e aprazíveis aos munícipes e a quem nos visita.

Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
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domingo, 5 de julho de 2015

Flores no meio do mar: viagem mágica

Quem viaja para a ilha das Flores procura calma, silêncio, contacto com a natureza, paisagens de cortar o fôlego e percursos bem marcados para caminhar. Há várias cascatas e lagoas para descobrir, uma grande abundância de floresta laurissilva, arbustos retorcidos e zonas de musgo espesso como nunca vi, que temos medo de pisar para não estragar.

Tome, pois, nota dos seguintes locais, mas lembre-se que a ilha das Flores é, no seu todo, paradisíaca valendo a pena percorrê-la de carro de uma ponta à outra. Tenha, no entanto, cuidado para não atropelar nenhum dos muitos coelhos que correm desvairados pela estrada.

Poço da Alagoínha

Comparada frequentemente ao Jardim do Éden, a Alagoínha esconde-se dentro de uma floresta que terá de atravessar a pé. São cerca de 20 minutos por um trilho de pedras irregulares, entre árvores altas, ao som dos passarinhos e do murmúrio de água a correr. A experiência faz parte do suspense para o que vai encontrar no final: dezenas de pequenas cascatas que brotam de um monte cheio de vegetação e que correm para um lago que espelha toda a beleza envolvente.

Lagoas

Na ilha das Flores há sete crateras vulcânicas que se transformaram em lagoas, todas bem sinalizadas ao longo da estrada. As nossas preferidas foram a Lagoa Funda e, ao seu lado, a Lagoa Comprida, mas as restantes oferecem igual encanto.

Outros locais a visitar se houver tempo

Poço do Bacalhau: uma cascata perto da localidade da Fajã Grande;
Rocha dos Bordões: um morro basáltico invulgar;
Farol da Ponta do Albernaz: o farol mais ocidental da Europa;
Gruta dos Enxaréus: uma grande cavidade à beira-mar, outrora esconderijo de piratas, visitável apenas em passeios de barco organizados.


Caminhadas

Poderá encontrar toda a informação de que precisa sobre os quatro trilhos marcados que existem na ilha das Flores. Uma vez que o nosso tempo era limitado, não percorremos nenhum deles na totalidade. Fizemos, todavia, parcialmente dois que nos ficaram na memória.

O primeiro foi o trilho da Fajã de Lopo Vaz. Trata-se de um percurso sempre a descer até à fajã, situada bem no fundo de uma vertente verde escarpada. Receosos da subida, caminhamos apenas até ao ponto donde se avista a fajã, onde nos sentámos, rendidos à serenidade e à beleza envolventes.

O segundo foi o trilho que parte da Ponta da Fajã em direção a Ponta Delgada, ao longo de uma falésia junto ao mar, com vistas soberbas sobre a Fajã Grande e o ilhéu de Monchique, o último pontinho de terra da Europa.


Restaurantes

Na Fajãzinha: restaurante Pôr do Sol. Aberto só ao jantar, no dia em que fomos havia um buffet com comida tradicional dos Açores e da ilha das Flores em particular. Não o servem sempre, só quando recebem reservas de grupos. Naquele dia, havia uma mesa grande com turistas alemães e outra com os familiares de uns irmãos de visita à sua ilha natal.

Em Ponta Delgada: restaurante O Pescador. A especialidade é peixe fresco, pescado no próprio dia pelo filho do dono do restaurante. Excelente na sua simplicidade.

Na Fajã Grande: restaurantes Maresia e Zona Balnear. No Maresia, que tem uma esplanada rente ao mar e uma decoração alternativa com sofás usados, comemos muito bem. Vá, no entanto, preparado com bastante dinheiro, já que o multibanco mais perto fica a cerca de 20km. No Zona Balnear, apesar de nos terem apresentado um dos piores bifes de sempre, comemos uns filetes de abrótea frescos que nunca esqueceremos. Convém, pois, perguntar à entrada se têm peixe fresco, como aliás o deve fazer em qualquer restaurante a que vá nos Açores.


E porque a conversa conduz a novas descobertas...

No restaurante Pôr do Sol, conhecemos dois irmãos septuagenários que emigraram para a América quando ainda eram crianças. Contaram-nos, num português inseguro mas orgulhoso, que tinham passado praticamente toda a vida do outro lado do Atlântico, mas que voltavam à ilha das Flores pelo menos uma vez por ano para reencontrar familiares e matar saudades. Irradiavam felicidade numa mesa comprida onde sorriam tanto pessoas de muita idade como outras ainda jovens.

No decurso do jantar, o dono do restaurante perguntou-nos se não queríamos ir a seguir ao Bodo, no Império da Fajãzinha. “Mas o que é que se vai passar lá?” - perguntámos nós curiosos. “As pessoas rezam e, no final, cantam e tocam. É muito bonito.” - disse ele. Perdemos essa parte, porque chegámos atrasados. Ainda fomos, porém, a tempo de beber um licor de anis oferecido por um dos irmãos emigrantes, que ficou todo contente por nos reencontrar e ainda mais por aceitarmos a bebida. Por acanhamento, não ficámos para comer os doces nem para jogar ao bingo com o resto da população da aldeia, pela noite fora. Fomos, antes, para a Cuada ouvir os cagarros, bem aconchegadinhos na cama.

Curiosidade: em 1452, os navegadores portugueses Diogo de Teive e o seu filho, João de Teive, descobriram no meio do Oceano Atlântico uma ilha a que chamaram Flores. Nessa altura, eram umas flores de cor amarela, os cubres, que cobriam abundantemente as suas vertentes escarpadas. Hoje em dia, predominam as hortênsias que, apesar de serem muito apreciadas pelos turistas, são consideradas uma praga pelos açorianos.


Notícia: blogue «Viagens à Solta».
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sábado, 4 de julho de 2015

Cada vez mais águas-vivas nos Açores

O número de águas-vivas no mar dos Açores tem aumentado exponencialmente, em parte devido à forte diminuição das tartarugas marinhas provindas dos EUA.

A diminuição do número de tartarugas marinhas que passam pelos Açores é um dos fatores responsáveis pelo aumento do número de águas-vivas nas águas e nas zonas balneares do arquipélago. A um predador em extinção junta-se a proliferação da sua presa nos últimos anos, que tem privado os banhistas dos seus mergulhos habituais de veraneio.

O diretor regional dos Assuntos do Mar aponta a degradação e alteração do habitat, o lixo flutuante (nomeadamente o plástico, que é confundido com comida), a pesca acidental e as redes flutuantes como alguns dos principais fatores de ameaça, por exemplo, da 'caretta caretta' (ou tartaruga-comum), uma das espécies de tartarugas marinhas mais presentes nos Açores.

Inseridas na lista de espécies em risco da União Internacional para a Conservação da Natureza, a principal organização responsável pela conservação dos recursos naturais a nível mundial, as tartarugas marinhas que circulam no mar da Região, e que são em cada vez menor número, são provenientes da Flórida e afastam-se da costa americana ainda durante a juventude, passando pelos Açores, Madeira e Canárias até voltar novamente aos EUA, já adultas.

Filipe Porteiro adianta mesmo que estas "alterações (populacionais) entre presas e predadores provocam cascatas ecológicas" que acabam por desequilibrar os ecossistemas das duas espécies, ao ponto de as águas-vivas, que anteriormente rondavam o arquipélago apenas nos meses de Abril, Maio e Junho, passarem agora mais tempo junto à costa açoriana.

Contudo, não existe uma solução única ou sequer concreta para impedir a proliferação destes animais, pelo que o especialista apenas aconselha os banhistas a ter em atenção a incidência dos ventos, já que são eles que trazem as águas-vivas para a costa, e a procurar zonas menos propícias à existência de águas-vivas, como têm feito até agora.


Notícia: jornal «Diário Insular».
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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Uma viagem "fora de rota" pelo verde e pela(s) água(s) da ilha das Flores (3/3)

Gosta de percursos pedestres? Então vai adorar as Flores. A ilha é reconhecida como um paraíso para passeios pedestres. Se considerarmos que já teve cerca de três vezes mais habitantes que hoje, e pensarmos que para se deslocarem precisavam de desbravar caminhos, conseguimos perceber a imensa rede de trilhos que existem.

Nos tempos em que teve mais habitantes todos os recantos da ilha eram aproveitados para a agricultura - até nalguns dos ilhéus se chegou a criar gado e ainda hoje se vêm ruínas de muretes nos sítios mais recônditos, o que constitui testemunho do intensivo aproveitamento dos solos que as Flores já tiveram.

Muitos dos caminhos já foram ‘comidos’ pela vegetação, mas entre os mais velhos ainda há memória dessas veredas. Pierluigi Bragaglia, um italiano que reside na ilha das Flores desde 1990, tem um trabalho notável no mapeamento desses troços e desde sempre tem alertado as autoridades para a necessidade de reabilitá-los.

Neste momento existem quatro percursos oficiais, devidamente marcados, mas muitos mais poderão nascer se houver vontade política para tal. Até lá resta nos socorrermos do livro “Ilha das Flores - Açores: Roteiro Histórico e Pedestre” editado por Pierluigi Bragaglia, onde encontramos excelentes pistas sobre estes antigos caminhos. Neste capítulo pode ver o registo de dois dos percursos oficiais que tive o privilégio de fazer, e um outro que eu próprio descobri.


Miradouro das Lagoas-Poço do Bacalhau: lama, lagoas, precipício e por fim uma descida alucinante...

O planalto central das Flores é uma enorme cratera, semeada de outras mais pequenas. Com o passar do tempo e muita chuva as ‘craterinhas’ transformaram-se em lagoas. É aqui que nascem muitas das ribeiras da ilha, e as inúmeras linhas de água que cruzam a imensa cratera formam um dédalo que extravasa em muitos sítios, transformando o terreno num autêntico pantanal.

É neste cenário que se inicia este percurso pedestre PR3FLO. Abandono a cratera pela parede ocidental do grande vulcão, e lá em cima sou brindado com a visão do imenso mar a que não vejo o fim, mas que sei só acabar no continente americano. Ando mais um pouco, e acaba a terra plana. Estou à beira do precipício e parece-me impossível haver um caminho que me permita descer até lá abaixo, à Fajã Grande.

Mas há, e é um hino à engenharia popular, ao engenho dos colonizadores florentinos.

As terras no planalto são boas pastagens e não se podiam desprezar. As pessoas moravam todas cá em baixo e tinham de ir lá acima ver se o vitelo tinha nascido bem, ou se nenhuma vaca se tinha escapulido. Também tinham de trazer o gado condenado à panela cá para baixo, e raro era o dia em que não tinham de subir ou descer aquela falésia. E claro que um caminho cuidado, com sólidos degraus onde necessários, ajudava essa labuta.

Hoje em dia as vacas continuam a pastar lá no alto, os seus donos a cuidar delas diariamente, mas o velho percurso só é usado por caminhantes modernos que o fazem por gozo - e aqui fico a pensar no espanto que as pessoas que palmilhavam aquele caminho com grande esforço demonstrariam, se alguém lhes dissesse que no futuro haveria gente a fazer aquele troço por prazer.

Os vaqueiros modernos deslocam-se em pick ups 4X4, e quase dão a volta à ilha para fazer o percurso que antes tinha um vigésimo da distância. Mas é certo que se cansam menos - tal como as desgraçadas das vacas que também vão de carrinha... a caminho da panela.


Lajedo-Fajã Grande: pelas arribas da costa ocidental, por caminhos que a carroça do sal e do vinho fazia antigamente

O velhote do café/mercearia da Fajãzinha, o senhor José Baldes, perante as queixinhas fúteis das dificuldades da descida que tinha acabado de fazer, devolveu-me de imediato à razão:

“E você achou o caminho difícil? Imagine lá então o que era fazer chegar cá abaixo um carro puxado por uma junta de bois, carregado com sacos de sal para a carne da matança, e com ‘pinga’ do Pico? Eram homens à frente, e homens atrás, descalços, com cordas atadas à carroça para ela não embalar. Isso sim era difícil. Agora descer a pé, com essas varas modernas que vocês usam, é mais fácil que ir ali abaixo ao mar e voltar”.

Pois...

Este antigo acesso à Fajãzinha é o troço mais bonito desta caminhada. A meio da descida vemos ao longe a encosta ícone da ilha das Flores, por onde se despenham a ribeira Grande e as outras ribeiras que alimentam a Poça das Patas ou Alagoinha.

Logo depois temos uma vista privilegiada sobre a Fajã Grande e, no fim da descida, entramos na Fajãzinha. É uma localidade com um centro preservado, e que tem como umas das ‘atrações’ o estabelecimento comercial do senhor Baldes, onde se pode beber um cafézinho e dar dois dedos de conversa, numa pausa retemperadora para o resto da caminhada até à Fajã Grande.

Desde o Inverno de 2013, quando a ribeira Grande arrastou a ponte da Fajãzinha, que o troço final deste percurso teve de ser alterado. Dantes continuava-se nas arribas até à Fajã Grande, mas agora faz-se um desvio pela estrada que corre lá em cima junto à Poça das Patas.

O senhor Armando, motorista do autocarro dos transportes públicos da ilha, função que acumula com a de criador de vinte vacas, garantiu-me que conseguiria atravessar a ribeira a vau: “E na outra margem, depois dos destroços da ponte, tem o antigo caminho com as marcas do percurso ainda visíveis. Por ali chega mais depressa ao seu destino e vai sempre a ver o mar.”

Assim fiz. Passei a ribeira a vau, mas foi difícil e só o consegui mesmo junto ao mar, com água pela cintura. As marcas do percurso lá estavam, o caminho tinha algumas ervas altas mas consegui passar. Só que, abruptamente, a vereda terminou num precipício e percebo que parte do antigo caminho caiu ao mar.

Alternativas? Dar a volta por dentro e tentar reencontrar o percurso lá mais à frente, ou voltar para trás. Decido seguir em frente.

Salto um primeiro murete, salto um segundo, e antes do terceiro está um terreno com vegetação mais alta do que eu. Bastante arranhado mas inteiro, consigo chegar ao terceiro muro, salto para o outro lado, e vejo lá à frente um carreiro junto à falésia. Era novamente o caminho.

O senhor Armando esqueceu-se de me avisar da derrocada, mas assim até foi mais empolgante.


Planalto Central à foz da ribeira do Moinho (parte de carro, parte a pé): a costa norte tem o seu encanto. Tem o Farol do Albernaz, tem a ribeira do Moinho, e tem o Restaurante O Pescador

Ia de carro a caminho do Morro Alto, o cume da ilha das Flores com 914 metros, quando vi uma cortada à esquerda indicada no mapa como estrada sem saída. Avancei por ela.

Andei um ou dois quilómetros, parei para tirar fotografias, guiei mais outros tantos quilómetros, até que compreendi que segundo o mapa, e atendendo à distância já percorrida, há muito que teria chegado ao fim.

Afinal o mapa estava desatualizado e consegui percebê-lo no horizonte: distinguia perfeitamente o traçado da estrada a serpentear até ao Farol do Albernaz, no extremo noroeste da ilha.

O caminho a pique, paralelo ao vale da ribeira do Moinho é lindíssimo, e desde logo fiquei enfeitiçado por esta ribeira que dizem ser “a ribeira com o caudal mais constante da ilha, com trutas e tudo”.

Visto o farol ao perto, tomei a direção de Ponta Delgada até chegar à ponte que atravessa a ribeira do Moinho. Estaciono o carro e inicio aqui a caminhada do dia.

Em cima da ponte escuto o barulho inconfundível de uma queda de água, e adivinho-a atrás de um grande penedo que tapa a vista. Um senhor que passa, guiando cinco vitelinhos, aponta-me o caminho para chegar à cascata, e lá vou eu. Tenho de atravessar a ribeira para ver a queda de água de frente, mas vale a pena o esforço. É muito bonita e forma um grande lago em frente, ideal para uns mergulhos.

Tento seguir o curso da ribeira até à sua foz, que fica a uma centena de metros dali, mas não me arrisco naquelas pedras com limos escorregadios. Volto à estrada, e entro lá mais à frente, num prado grande que parece estender-se até à falésia. Chego à beira da ribeira, já junto ao mar, percebo que a água cai de uma altura considerável, mas não consigo ver o sítio onde se mistura com o mar.

Vejo sim, imediatamente antes da água se despenhar, uma encantadora lagoa, metade a céu aberto, metade debaixo de uma abobada de pedra, que parece uma daquelas piscinas de catálogo que acabam no vazio com um horizonte deslumbrante. Só que o vazio desta é o mar, a umas largas dezenas de metros lá em baixo.

Sozinho não me atrevo a nadar nas suas águas límpidas, mas ficou-me a pena que só será levantada quando da próxima viagem à ilha das Flores.

Terminei o dia no único restaurante que menciono nesta viagem, por ser o único onde comi muito bem: O Pescador, em Ponta Delgada, abastecido de peixe e marisco pelo dono, o senhor José Meireles, um dos dois pescadores profissionais que restam neste extremo norte da ilha.

A cozinheira, Ana Maria, mulher do senhor José, tem mão para cozer o cavaco, grelhar as lapas, e fritar o congro e a moreia. Petiscos, que quando voltar à ilha das Flores para nadar na lagoa da foz da ribeira do Moinho, hei-de voltar a saborear.


E para concluir a história...

Resta-me dizer que o velho sonho de conhecer a ilha das Flores superou as expectativas e que fico à espera que as tarifas aéreas baixem - anuncia-se para breve a abertura do espaço aéreo açoriano a companhias low cost - para poder lá voltar.

Só desejo ter novamente a sorte que tive desta vez com o estado do tempo. No último dia da estadia, alguém me dizia: “Você foi um sortudo. Apanhou a primeira semana de Verão aqui nas Flores.” Isto nos primeiros dias de Outono...


Reportagem do «Expresso Diário» e do semanário «Expresso».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Algas são recurso com elevado potencial

O secretário regional do Mar afirmou que "a promoção da gastronomia que utiliza algas açorianas é uma aposta inovadora que poderá ser bem acolhida por parte dos turistas que visitam os Açores".

Fausto Brito e Abreu salientou a “importância sociocultural” das algas em determinadas ilhas do arquipélago, como as Flores, onde é considerada uma iguaria gastronómica “com excelentes propriedades nutricionais”.

O secretário regional do Mar defende que as algas “são um recurso marinho pouco aproveitado nos Açores tendo em conta o seu potencial” e recordou que a extração da alga agar-agar já representou na Região uma indústria com “alguma importância económica”.

“A apanha de algas pode constituir um complemento à pesca, trazendo rendimento adicional aos pescadores”, referiu Brito e Abreu, apontando como “bom exemplo” o trabalho a ser desenvolvido pela Associação de Pescadores Graciosenses que exportam algas para serem utilizadas na composição de medicamentos e produtos de cosmética.

“Nos últimos tempos tem-se assistido a um crescente interesse económico na exploração das algas, tendo em conta as suas potencialidades no campo da biotecnologia”, disse o secretário regional do Mar, acrescentando que os Açores podem apostar na aquacultura de algas, para além da apanha.

Brito e Abreu frisou ainda que existem na Região centros de investigação “de excelência” ligados à biologia marinha que estão a desenvolver trabalhos sobre as algas açorianas.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental», rádio Atlântida e o inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!