Alguns locais turísticos dos Açores não aguentam tanta gente, avisa associação
A Associação Amigos dos Açores alertou para os perigos da sobrecarga de locais turísticos, na sequência do aumento do número de turistas provocado pela entrada das companhias 'low cost' na Região.
“Tem havido alguns relatos de pessoas que nos contactam ou fotografias que são partilhadas nas redes sociais de situações em algumas zonas onde se concentram mais pessoas possivelmente se excede um pouco a carga que estes locais podem admitir”, disse Diogo Caetano.
O presidente da Associação ecológica Amigos dos Açores referiu o caso de alguns miradouros de lagoas, nomeadamente nas Sete Cidades e na Lagoa do Fogo (ilha de São Miguel), de onde chegam “relatos de uma grande concentração de pessoas e viaturas”, com “efeitos negativos na acessibilidade” e “em termos de potenciais riscos de degradação ou abandono de lixo”.
Além disso, segundo Diogo Caetano, em algumas áreas mais pequenas, como é o caso da Caldeira Velha (na Ribeira Grande), há críticas sobre o facto de, em alguns dias, ter “um usufruto mais balnear do que propriamente de um monumento natural”.
Diogo Caetano disse que estas situações podem resultar numa má experiência para os visitantes e frisou que a Região “já deveria ter feito este trabalho de quantificação da capacidade de carga dos locais”, na sequência do aumento de turistas. Para já, defendeu “uma vigilância, nem que seja ocasional”, que vá promovendo uma política de proximidade junto dos turistas e disponibilizando informação.
“Defendemos desde Fevereiro, ainda antes da entrada das ‘low cost’, que devem ser estudadas muito bem as capacidades de carga, quantas pessoas se podem afetar a determinado local ou quantas viaturas. Ter uma definição”, frisou Diogo Caetano.
Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Renascença e «Dinheiro Vivo».
Saudações florentinas!!
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