quarta-feira, 29 de julho de 2015

Festival Cais das Poças agita Santa Cruz

Dos concertos ao torneio de pesca desportiva, passando pelo cortejo etnográfico ou pelo caldo de peixe, o Cais das Poças é cada vez mais um festival de referência para residentes e forasteiros.

O tempo tem vindo a mostrar que foi uma "aposta ganha" as transformações, ao nível de formato e datas, naquela que pretende ser a maior festa do concelho de Santa Cruz das Flores.

"Quando, logo no início, se colocou a hipótese de alterar a data das festas concelhias, celebradas a 24 de Junho e dedicadas a São João, muitas vozes críticas se fizeram ouvir. Não foi, de todo, uma decisão que reunisse o consenso absoluto da população. Já passou uma boa meia dúzia de anos e ainda há quem questione essa opção", revela Cecília Rodrigues, a presidente da Associação de Jovens das Flores, organismo que é um dos grandes motores de dinamização do festival Cais das Poças.

Acontece que a própria dinâmica social e económica do concelho tem servido para consolidar a decisão da autarquia. "A manter os festejos em Junho, por altura do feriado municipal, dificilmente conseguiríamos agregar uma moldura humana como aquela que se tem visto nas últimos edições do Cais das Poças", assegura a animadora sócio-cultural. E as razões são várias, "primeiro que um número muito considerável dos jovens da ilha está a estudar fora e, nessa data, ainda não está de regresso às Flores. E esse mesmo motivo também se aplica a outros filhos da terra, espalhados pelo arquipélago e até pela diáspora, que preferem os meses de Julho e Agosto para marcar férias", argumenta Cecília Rodrigues. Como se não bastasse, a realização das festas concelhias em Santa Cruz também coincidiam com as Sanjoaninas em Angra do Heroísmo ou o São João em Vila Franca do Campo, dois eventos com maior poder de atratividade do que a nossa festa, em matéria de forasteiros. E como um mal nunca vem só, a instabilidade das condições climatéricas nessa altura do ano também não ajudavam à festa.

"Tivemos edições em que o nevoeiro e a chuva compareceram e estragaram o festival. Agosto era, por isso, um mês mais seguro e assim acabou por nascer o Cais das Poças, nos moldes que hoje conhecemos. Embora houvesse vontade, não era possível manter a festa municipal em Junho e esta agora. Já antes era um investimento de peso, agora mais incomportável seria". Ainda assim, e não obstante as vozes dissonantes, "o objectivo da autarquia, de fazer o Cais das Poças ganhar dimensão e afirmar-se como cartaz, tem sido alcançado", assume Cecília Rodrigues.

"É, sem margem para dúvidas, a festa que mais jovens e mais turistas junta na ilha. E isso, obviamente, reflete-se na actividade empresarial das Flores: na hotelaria, restauração, no aluguer de viaturas, nas empresas de animação turística, entre outros."

Uma festa que a autarquia de Santa Cruz também pretende afirmar como ponto de encontro de referência de "todos os santacruzenses, nomeadamente os que estão dispersos pelo mundo e queiram revisitar a sua terra, as suas memórias, familiares e amigos, ao mesmo que tempo se seja um palco de entretenimento e de convívio para os que vivem e trabalham no concelho".


Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

9 comentários:

Anónimo disse...

*e uma festa para beber agua, senão a policia de s.Cruz espera nas rotunas para os condutores assupar no balão

Anónimo disse...

O pioe é se apanham o cabo da guarda. Costuma ir fazer estrilho para esta festa

Anónimo disse...

esta festa é parecida com a das lajes repetir sempre as mesma coisa, falta de desenvolvimento da memoria para outros assuntos.

Anónimo disse...

Será que podemos ir fazer campismo para o relvado do Museu!

Anónimo disse...

Acampar em s,cruz é no antigo espaço dos franceses, mas não paga apenas parecer que vai chover muita,

Anónimo disse...

o cabo anda entretido agora!

Anónimo disse...

amnhã como diz meu avô 1 de agosto primeiro dia de inverno.

Anónimo disse...

Malta das Lajes já tinham saudades de fogo de artificio ou não ?

Anónimo disse...

Na Terceira numa tourada à corda quando entra e sai um touro atira-se um foguete, em Santa Cruz sai um palhaço uma roqueira.