sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Urgente definir os reencaminhamentos aéreos para as restantes ilhas açorianas

A liberalização das ligações aéreas de São Miguel e da Terceira com o Continente entra em vigor a 29 de Março, segundo informação publicada no Jornal Oficial da União Europeia.

A Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH) quer ver rapidamente resolvida a questão dos reencaminhamentos aéreos dos turistas e residentes das restantes ilhas do arquipélago não abrangidas pelas ligações low-cost das companhias RyanAir e EasyJet, anunciadas no final do ano passado no contexto das novas obrigações de serviço público.

Segundo a Comissão de Turismo da CCAH, "por altura do anúncio da liberalização do espaço aéreo para São Miguel e Terceira foi comunicado que os reencaminhamentos dos turistas, bem como de qualquer residente, seriam gratuitos", situação que a CCAH diz continuar sem resposta.

O receio da CCAH é que "o atual cenário coloque as restantes ilhas em concorrência desleal, favorecendo-se uma única ilha (São Miguel), até o modus operandi dos reencaminhamentos não se encontrar definido e implementado". Receio que se agrava com a indefinição da estratégia das companhias aéreas portuguesas SATA e TAP em relação à ilha Terceira, e que a CCAH considera ser apenas mais um cenário de incertezas no meio dos restantes que afetam aquela ilha no presente ano.

Reivindicando a resolução desta questão dos reencaminhamentos aéreos de passageiros com origem ou com destino aos Açores, a Comissão de Turismo da CCAH acrescenta mesmo que "de acordo com as simulações feitas recentemente nos sítios da RyanAir e EasyJet, não há opção de escolha como destino de qualquer uma das restantes ilhas do arquipélago", não havendo também quaisquer soluções para ultrapassar este problema nas agências de viagens.


Notícia: «Diário Insular», rádio Lumena e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

9 comentários:

Anónimo disse...

Com esta porcaria das low-cost quem vai tramar vão ser os das "ilhas" (como é costume dizer em São Miguel).
Além de terem que fazer mais voos para chegarem ao destino, ainda vai dar para a indústria hoteleira de São Miguel ganhar uns cobres.

Anónimo disse...

A crónica periferia das ilhas pequenas, responsável pela sangria de gente nova e pela ausência de empreendedorismo, tem de acabar.
A Autonomia que construímos fez-se para isso!
Não se fez para mudar para Ponta Delgada o que antes estava em Lisboa nem para desenvolver uma ilha à custa do emagrecimento das outras.
As empresas publicas estão todas em São Miguel. Porquê?
Porque de há 35 anos a esta parte as puseram lá. É lá que pagam impostos é lá que criam emprego.
As infraestruturas que atraem investimentos, fizeram-se quase todas em São Miguel. Vias rápidas por todo o lado, cais de cruzeiros milionários e parques industriais e tecnológicos que atraem gente nova.
Foi para isto que fizemos a Autonomia? Para concentrar numa cidade e deixar os velhos no resto?
A deputação que elegemos, entre o salário que lhes pagamos, a vontade dos de São Miguel e os nossos legítimos interesses, opta sem olhar para trás para os dois primeiros desígnios.
Eles querem lá saber desde que todos nós, com os nossos impostos, lhes vamos pagando ordenados.
É por isso que é preciso vir um presidente de uma Camara de Comércio falar.

Anónimo disse...

já a algum tempo que digo que esta dos voos loocost so pra são Miguel ia deixar as outras ilhas em desvatantagem , pois e , agora quem vai desçalçar a bota ? ai esta o grande problema , agora somos açorianos de primeira , segunda e terçeira . mais também conheço muito boa gente em são Miguel ligada ao turismo que não gosta nada destes voos locost dizem que vai trazer pessoas indejaveis e que pouco ou nenhum lucro vem trazer dizem que se trata do turismo que joao jardim não deicha sair dos aviões na madeira .

Anónimo disse...

O turismo barato vai ser uma alegria.
Vai trazer estivadores de Roterdão, que vomitam cerveja e mijam nos caminhos e putedo sofisticado alemão, que na canícula do verão anda de roupinhas leves.
Vai ser um pagode.
O sacho do cana roca, essa relíquia rara, vai ser muito fotografado e os atalhos e canadas muito frequentados.

Anónimo disse...

oxalá que tu a fazer pagode do sacho do cana roca que um dia sejas tambem obrigado a pegar num sacho. olha com a crise que há e que só é paga daqui a duzentos anos se não houver outra crise em cima desta vão muitos pegar no sacho e eu falo por mim já vou cultivando o meu qiuntal.

Anónimo disse...

Gostei de ler o artigo do Senhor/a das 10.07 em que diz já cultivo meu quintal, quero acrescentar que sou um pessoa com um certo grau de estudos e não tenho problemas em pegar numa inchada, não sinto vergonha, vergonha tinha eu era se andar a roubar o que os outros produzem. Um trabalhador sem vaida-de.

Anónimo disse...

O lendário sacho do cana roca vai ser equiparado a relíquia.
É um amuleto contra as crises, contribuindo para a produção de repolho, trata hérnias discais, esticando os tendões e desenvolve a carnadura peitoral, estimulando os músculos braçais.´
É intangível, porque não serve a todos e tem o seu quê de intáctil se as mãos estiverem bem calejadas.
Uma raridade que nos dias que correm tem muita filosofia.

Anónimo disse...

Arranjam um esquema de transportes que como se esperava favorece claramente São Miguel, esquecendo quem vai pagar as passagens das ilhas pequenas até Ponta Delgada. Não está certo.
Também não está certa a gritante falta de solidariedade regional, pondo-se toda a gente contra o plano de revitalização da Terceira, que fica sem americanos, sem lowcost, sem aeroporto central e com as suas receitas fortemente diminuídas.

Anónimo disse...

Mas para quê tanto barulho. Os açores são S.Miguel, o resto meus amigos, é paisagem.A unica ilha que trabalha para sustentar todas as outras, é S.Miguel. Por isso tem mais direitos. Mai nada.