quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Residentes das ilhas "pequenas" sofrem estrangulamento nas ligações inter-ilhas... impedindo viagens ao Continente

Afluxo de turistas leva a congestionamento nos encaminhamentos aéreos gratuitos entre ilhas.

A liberalização do espaço aéreo nos Açores e o início da operação das companhias aéreas low cost para São Miguel, desde 29 de Março passado, levaram a um boom de turistas no arquipélago, de tal forma que em alturas de pico (como Julho e Agosto) desta época alta turística, a SATA Air Açores não tem dado resposta suficiente às solicitações de encaminhamento de passageiros em viagens no interior do arquipélago. Daí resultam centenas de queixas e o protesto de muitos turistas. Mas, sobretudo, de residentes em ilhas que não têm ligação ao Continente por via aérea - como é o caso de São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo - por se verem impedidos de se deslocar para o exterior da sua ilha devido à saturação na operação regional da SATA.

A SATA Air Açores, a única companhia aérea autorizada a voar dentro dos Açores, passou a disponibilizar um serviço de encaminhamento entre as ilhas, suportado pelo Governo da República e sem encargos para passageiros com origem ou destino no continente português ou no Funchal, desde que as viagens nesses percursos decorram no período de 24 horas.


Notícia: jornal «Diário de Notícias».
Saudações florentinas!!

4 comentários:

Anónimo disse...

Cada cavadela, cada minhoca. Este modelo, criado pelos governos PPD-CDS de Lisboa e do PS dos Açores, não tem ponta por onde se lhe pegue. Centra num extremo do arquipélago o que devia estar no centro. Permite aldrabices de toda a ordem, com os habituais chico-espertos a aproveitarem-se. Favorece o desenvolvimento de uma ilha só, que como se mete pelos olhos dentro, já tem sido beneficiada até agora. Entope na época alta com os fluxos turísticos. Permite que as companhias apenas compitam entre si, no que sacam ao governo. Uma pérola inestimável, que leva o secretariozinho a desdobrar-se em justificações e o brilhantina do pico a reclamar autoria.
E andamos nós a pagar impostos para pagar estas maravilhas.

Anónimo disse...

Não concordo com o comentário das 14:24. O modelo das low cost foi imposto por regras da UE. O Governo dos Açores e a SATA é que nãos se preparam para o que era previsível acontecer entre as ilhas. A SATA é que define onde ficam os serviços centrais e nada tem a ver com o governo de Lisboa, a esperteza dos dirigentes é que não dá para mais. O secretário dos transportes só diz asneirada e percebe-se que não há planeamento nenhum, por isso é o caos. Esta gente só quer tacho e mais nada.

Anónimo disse...

Um modelo enjorcado em Lisboa foi aplicado nos Açores.
Fizeram-se apresentações, vieram secretários de estado e os dirigentes da oposição locais fizeram questão de aparecer e reclamar autorias.
Toda a gente viu e, na campanha eleitoral que se aproxima, mais ainda se vai ver.
Vão vir ministros por aí abaixo, anunciar novas maravilhas, pagas como se sabe, pelo bolso de todos.
O modelo criado pelos governos PPD-CDS de Lisboa e do PS dos Açores, não tem ponta por onde se lhe pegue.
Centra num extremo do arquipélago o que, por razões funcionais, devia estar no grupo central. São os entendidos que dizem.
Permite aldrabices de toda a ordem. Há quem vá a S. Miguel e volte comprando uma lowcost para Lisboa....
Favorece o desenvolvimento de uma ilha só, que está atulhada de turistas, enquanto as outras apanham bonés. São as estatísticas que mostram.
Entope na época alta com os fluxos turísticos. Há ilhas sem lugares nos voos para Lisboa até meados de setembro.
Permite que as companhias apenas compitam entre si, no que sacam ao governo. Umas pedem 550 € por um bilhete, outras 600 € e diz que até as lowcost já enfileiram na mama.
Se antes se conseguiam passagens a 80 € hoje tem de se entrar com 600 € para sabe Deus quando no caso de estadias prolongadas se receber 466 €.
As "regras europeias" puseram-nos na banca rota. Subsidiamos o desmantelamento de traineiras, o arranque de cepas de vinha e oliveira e o abate novilhos escassos dias após nascerem. Tudo à sombra de regras europeias, que serviram os de fora e empobreceram-nos a nós.
Isto tem porventura ponta por onde se pegue?
Isto merece elogios?
Se esta treta de modelo é imposta por Bruxelas, peguem nas regras europeias e ponham-nas num sitio que todos sabemos.

Anónimo disse...

é verdade só querem tacho e fazer muitas obras na ilha grande para caçar votos e os outros que se lixem.