domingo, 22 de maio de 2016

População faz pedidos de variada espécie

Nas suas anuais visitas estatutárias os membros do Governo Regional ouvem pedidos de toda a ordem nos encontros com a população.

Médico de profissão, ao secretário da Saúde não falta "clientela" nos encontros que o Governo Regional promove com a população no âmbito das visitas estatutárias que anualmente está obrigado a fazer: “Pode prescrever [medicamentos]?” é uma pergunta que recorrentemente nesses encontros fazem a Luís Cabral, a quem também levam exames complementares de diagnóstico para que o governante faça a sua interpretação clínica.

O secretário regional da Saúde afirmou que não dá “consultas formais”, mas reconheceu que coloca em prática várias vezes a sua formação, até na área da psicologia, fazendo no fundo “uma consulta médica, mais do que uma consulta de governante”. Segundo Luís Cabral, nalgumas situações com que já se deparou nas visitas, “mais do que uma solução concreta para um problema, as pessoas precisam de algum conforto psicológico”.

Os encontros com a população também “servem para quebrar um pouco a solidão”, acrescentou o responsável pelo Turismo e Transportes. Vítor Fraga relata a este propósito que (desde que esta iniciativa começou em 2013) todos os anos há um cidadão da ilha das Flores que lhe relata a sua história de vida, sobretudo do tempo em que esteve emigrado nos Estados Unidos da América.

Desde sugestões para ajustar horários, frequências e dias das ligações marítimas e aéreas a queixas por cancelamentos destas devido ao mau tempo, de pedidos de pavimentação de acessos a casas ou a sua reparação, o governante destacou o caso de uma idosa que pediu meia dúzia de telhas e a sua colocação. “Embora não seja uma medida política profunda, a sua resolução tem um impacto enorme na melhoria da vida das pessoas”, sustentou Vítor Fraga.

O secretário regional dos Transportes apontou ainda o caso de um homem que “pediu para confirmar uma viagem em que estava em lista de espera. Telefonei para a SATA e transmiti-lhe que ainda faltavam dois meses para a viagem, pelo que o mais provável era ser confirmada”.

Andreia Cardoso, que tutela a Solidariedade Social, explicou ter sido confrontada por um pedido inesperado: “Um idoso da ilha das Flores pretendia que o programa ‘Meus Açores, meus amores’ [de turismo e mobilidade sénior] contemplasse em 2017 a deslocação à ilha Terceira, porque queria ver a campa do filho”.


Notícia: jornal «Observador».
Saudações florentinas!!

8 comentários:

Anónimo disse...

É uma boa iniciativa se servir para os governantes perceberem em que condições vivem as pessoas reais.
O Sr.Secretário da Saúde, terá percebido porque lhe fizeram os pedidos que fizeram?

Anónimo disse...

Excepção feita a Sra Secretária Andreia Cardoso , os outros dois são umas nulidades em pessoa ambos possuem cada um a sua empresa para facturarem ás secretarias que tutelam o médico é anestesista não vejo o que perceba de psicologia , o moço dos transportes do corvo é o que já foi da jcd mas como bom Corvino abriu a pestana e viu que deste lado mamava mais e por agora mais não digo , gente desta medíocre e oportunista não vale a pena consultar ainda ficam a gozar com o que as pessoas honestamente lhes contam,

Anónimo disse...

Chupam-nos os impostos e não satisfeitos ainda gosam com as pessoas. Caceta-los ainda era pouco. Oportunistas sem peva de vergonha

Anónimo disse...

Há línguas porcas que tresandam. Nada está bem. Nada agrada. Tudo serve para pegar. Em tudo vêm maldade. Difamam, mentem, caluniam e aporcalham... Há certo estupor que só à bofetada pelo focinho fora.

Anónimo disse...

O porco quando lhe tocam na pia poe-se logo a roncar

Anónimo disse...

Em ano de eleições e lindo, sempre mais do mesmo, até mete nojo, este ano e o próximo vai ser tudo lindo mas depois esquecem tudo e bem podem dizer que sou ma língua mas está a vista de todos só acham bem os que estão a usufruir da mama e esses e que têm que ir votar para continuarem a gozar os outros que ficam com as migalhas pensem bem para depois não se arrependeram.

Anónimo disse...

meu caro anónimo das 00:02:00 diga-me por favor o que é que está bem na nossa terra?
Isso é discurso fundamentalista e a sua abertura democrática é tão fraca que apenas consegue ter em conta a sua ideologia, ou seja, já se encontra formatado para o partidarismo, quando o pensamento realista deveria se sobrepor a uma mera cor !
É certo que não há forma de agradar a todos e é praticamente impossível implementar medidas que satisfaçam as necessidades da generalidade da população, agora não me venham dizer que o que foi feito pelo Governo na Ilha das Flores, nos últimos quatro anos, reflecte a confiança que foi dada em vós!
A vossa assertividade perante a população apenas é demonstrada no ano de eleições, e no meu ponto de vista isso é demasiado interesseiro, senão mesmo um golpe muito baixo, tornando mais acentuado descrédito na política, nos políticos e na democracia.
Saliento ainda que, embora discorde dos discursos e da forma como as tais "línguas porcas" desabafam os seus anseios, é uma consequência da forma de agir dos políticos, que nestes últimos anos deixaram de se interessar pelo bem comum em detrimento do bem próprio e do partido!

Anónimo disse...

Repito: há línguas porcas que cheiram mal. Concorde-se ou não se concorde, ninguém tem o direito de mentir e difamar. Que os políticos que temos não prestam, estou plenamente de acordo. Da direita à esquerda e do centro à periferia.

Fez-se pouco nas Flores? Pois fez-se. Vê-se à légua que este governo só gosta de São Miguel. São os voos lowcost ancorados em Ponta Delgada, são os hotéis cheios, todos em Ponta Delgada e são os cruzeiros transatlânticos a pararem em Ponta Delgada.

Os lucros caem sempre nas mãos do mesmo grupo, que parece mandar na região. Culpa de quem? Em primeiro lugar do governo que temos, em segundo dos nossos representantes - da direita à esquerda - que tem medo dos de São Miguel, em terceiro de todos nós que nem sequer sabemos reivindicar.