XVI Convívio de Pesca Desportiva
Já vem sendo hábito nos Açores serem realizadas iniciativas no âmbito da pesca. Um grupo de amigos/pescadores de Peniche há alguns anos a esta parte que vem fazendo em diversas ilhas o seu encontro anual de pesca desportiva de mar. Desta feita coube ao grupo Ocidental ser escolhido para tal efeméride.
Entre dia 18 e 26 de Abril, o grupo composto por três dezenas de pessoas dedicou alguns dias a estar em convívio junto das águas cristalinas do Atlântico e, com a paciência e o conhecimento que convém, capturaram várias centenas de quilos de peixe, em mais de um milhar de exemplares de várias espécies.
O convívio, camaradagem, cumplicidade e sobretudo o enorme gosto pela pesca são o prato forte para o sucesso desta “operação” que teve duração de vários dias divididos entre as ilhas das Flores e do Corvo e, como convém, o descanso, o lazer, o desfrutar das belezas destas ilhas, o convívio e muita partilha. De salientar que todo o pescado reverteu para uma instituição social.
Por motivos óbvios não foi possível à Costa Ocidental acompanhar todas as tarefas diárias destes homens do mar, mas não pudemos faltar à cerimónia de encerramento que aconteceu no restaurante Papadiamandis, na freguesia da Fajã Grande, e que constou para além do almoço, da entrega de prémios e música.
Resta agradecer à organização, ao restaurante Papadiamandis (onde foram captadas as imagens), aos intervenientes e a todo o grupo que tudo fizeram para que este trabalho fosse possível. Especial agradecimento à Luísa Silveira pela ajuda na produção, fotografia e algumas imagens em vídeo.
Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!
Entre dia 18 e 26 de Abril, o grupo composto por três dezenas de pessoas dedicou alguns dias a estar em convívio junto das águas cristalinas do Atlântico e, com a paciência e o conhecimento que convém, capturaram várias centenas de quilos de peixe, em mais de um milhar de exemplares de várias espécies.
O convívio, camaradagem, cumplicidade e sobretudo o enorme gosto pela pesca são o prato forte para o sucesso desta “operação” que teve duração de vários dias divididos entre as ilhas das Flores e do Corvo e, como convém, o descanso, o lazer, o desfrutar das belezas destas ilhas, o convívio e muita partilha. De salientar que todo o pescado reverteu para uma instituição social.
Por motivos óbvios não foi possível à Costa Ocidental acompanhar todas as tarefas diárias destes homens do mar, mas não pudemos faltar à cerimónia de encerramento que aconteceu no restaurante Papadiamandis, na freguesia da Fajã Grande, e que constou para além do almoço, da entrega de prémios e música.
Resta agradecer à organização, ao restaurante Papadiamandis (onde foram captadas as imagens), aos intervenientes e a todo o grupo que tudo fizeram para que este trabalho fosse possível. Especial agradecimento à Luísa Silveira pela ajuda na produção, fotografia e algumas imagens em vídeo.
Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!
2 comentários:
Estas iniciativas,já muito tradicionais,são excelentes como momentos de convívio e até de contributo para o turismo e para o seu desenvolvimento. Mas; há sempre um mas...têm, como tudo,um outro lado.Vivemos hoje uma realidade muito séria quanto ao equilíbrio da natureza e à preservação das espécies,também marinhas. Vivemos em Ilhas cuja plataforma acessível,é limitada, sabe-se.Existem quotas para isto e para aquilo,existem períodos de defeso,existe, em suma; escassez de peixe,dizem os pescadores,que se traduz em dificuldades para eles,pescadores,que vivem disso e para nós residentes.
Não esqueço que é dito que o pescado ficou na terra, o que talvez nem sempre acontece.Mesmo assim,foram capturadas quantidades desnecessárias de uma só vez e num só momento,o que é sempre extraordinário.
Isto leva-nos a uma reflexão. O turismo pode ser muito bom para a nossa economia,como actividade em si e como forma de compensar as dificuldades e limitações do sector primário (exactamente,pescas e agricultura), mas é se for gerido com parcimónia,não é se o seu desenvolvimento se fizer à custa da destruição desses sectores,porque então ficamos pior.
Ainda nos lembramos do que era o turismo nas Ilhas pequenas,nos primeiros anos da Autonomia.Com ligeireza acusávamos Mota Amaral de não querer o nosso desenvolvimento. Será que nessa altura não se estava a ver mais além do que hoje? E não haviam ainda os avisos sérios que actualmente existem! Mas pronto;isso também se resolve;desenvolvimento e protecção,podem ser compatíveis,pelo menos no essencial,creio eu. Mas é necessário fazer alguma coisa por isso.
Olhar,ver,fotografar,filmar,não estragam e deliciam,sobretudo se tivermos a sensibilidade de pensar que não matamos apenas para o nosso prazer de capturar.
Daqui a uns anos vão querer apanhar sargos e não vão ter, como já acontece com algumas espécies.
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