terça-feira, 2 de agosto de 2016

A beleza natural da ilha das Flores é espelhada na hospitalidade da sua gente

A ilha das Flores ainda se debate com o problema da sazonalidade no turismo. Porém, e a condizer com a oferta da natureza, há toda uma hospitalidade que se estende por hotéis, hospedarias e particulares.

A ilha das Flores, atendendo à sua dimensão e localização geográfica, regista uma sazonalidade turística mais acentuada do que outras ilhas açorianas. Ainda assim, por altura das festas Cais das Poças, Santa Cruz vê crescer a chegada de turistas e o regresso de jovens estudantes e emigrantes.

Em Agosto, o bom tempo, a disponibilidade, o gozar de férias, a natureza e as instalações hoteleiras são aspetos que se conjugam para que a ilha rosa possa ser ainda melhor anfitriã para os que a (re)visitam.

Numa altura em que é esperado um aumento do fluxo turístico no município de Santa Cruz, os agentes dizem-se preparados para fazer face à procura.

Santa Cruz das Flores tem três unidades hoteleiras: Hotel Servi-Flor, Hotel Ocidental e o Hotel das Flores. Para uma estadia mais despretensiosa existe ainda a possibilidade de se recorrer às acolhedoras hospedarias florentinas, que sempre deixaram a melhor impressão a quem por lá passou.

E se a procura exceder a que para já se adivinha, “não há motivos para preocupações” refere a organização das festas, uma vez que também as residenciais e alguns particulares se preparam e se disponibilizam para o aluguer de quartos. Poder-se-á estranhar o facto de particulares abrirem espaços das suas casas para abrigar os forasteiros, mas é preciso recordar que mesmo durante o ano a ilha das Flores recebe muita população flutuante, como sejam os professores.

Para os mais aventureiros e amantes do contacto com a natureza, o acampamento pode ser também uma possibilidade. Apesar do concelho de Santa Cruz não dispor de um parque de campismo, locais propícios para esse fim não faltam na ilha.

Aliada ao campismo, a natureza inspiradora e envolvente é convidativa aos passeios pedestres, ao canyoning, à observação de aves, assim como ao mergulho e à pesca desportiva.


Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

9 comentários:

Anónimo disse...

Muito há a fazer - entidades publicas e agentes privados - para que o turismo nas Flores se torne fonte de riqueza, emprego e prosperidade.

Transportes decentes, com conexões eficazes com Lisboa e Porto, e reforço do alojamento local. Estradas em condições, trilhos limpos e zonas balneares cuidadas. Respeito pela natureza e pelo ambiente, a nossa grande mais valia.

Aos privados cabe-lhes ter ideias e vontade de empreender. Mais alojamento local (tanta casa vazia ou degradada que há por aí fora....), animação turistica assente no conhecimento e mais mair com conexões mais frequentes com a ilha vizinha.

Anónimo disse...

as maiores belezas estão no concelho das lajes e o governo fez hotel foi em santa cruz. chamo isto não ver nem querer que as lajes se desenvolva.

Anónimo disse...

O governo não devia ser hoteleiro, como não devia ser armador com frotas de navios. Devia-se ficar pelo apoio aos privados que o querem ser.

Anónimo disse...

Pergunto ao anónimo das 17.28 quais são os privados que querem investir nas Flores a, minha resposta será que o anónimo das 17.28 deve ter nascido a menos de 15 anos e ainda não sabe porque lugar o gato torce o rabo.

Anónimo disse...

Concordo que atividades de hotelaria e congêneres não devem ser exercidas pelo Estado, mas para implementar e fortalecer o desenvolvimento social e econômico de uma região turística, há sim a necessidade de intervenção e ajuda de órgão público. E incentivos fiscais e financiamentos subsidiados são algumas das maneiras de atrair empreendedores. Oxalá os governantes tenham essa consciência e vontade política

Anónimo disse...

Se os Florentinos não acreditam na sua terra, como a criaturinha menor das 17:11, quem é que vai acreditar? Os de S. Miguel, que não querem concorrência?

Anónimo disse...

A parte pior de todas é a restauração, é muito triste que os turistas que nos visitam levem consigo más memórias sobre a comida e o serviço nos restaurantes locais, para além de doses pequenas e caras. Nós temos o melhor peixe e a melhor carne do mundo e não tiramos partido disso. O bom tempo nem sempre aparece aos nossos turistas e sobre isso não há nada a fazer, mas com bom tempo ou com mau tempo a comida devia ser sempre fantástica. Chego sempre à mesma conclusão: os nossos empresários da área não têm falta de dinheiro...

Anónimo disse...

Abre um restaurante, vende a preços baixos, doses de cavalo e no ano seguinte estás falido. O Einstein tinha razão quanto ao universo e não só!

Anónimo disse...

Já foram à zona balnear da Fajã Grande à noite? É melhor levarem uma lanterna pois se precisarem de usar a casa de banho a luz está sempre apagada. Mais uma boa recordação para os turistas...