sábado, 13 de agosto de 2016

DRaC cria Comissão para conservação e restauro de órgãos de tubos dos Açores

Cinco especialistas foram indicados para formar a Comissão para os Órgãos Históricos dos Açores, que durante os próximos dois anos deverá exercer funções consultivas de apoio à decisão da Direcção Regional da Cultura (DRaC).

Entre as competências desta Comissão inclui-se avaliar e definir prioridades de intervenção, atendendo ao actual estado de conservação dos instrumentos e ao seu valor intrínseco; proceder à análise e avaliação das propostas submetidas à Direcção Regional da Cultura para obtenção de financiamento no âmbito da intervenção nos instrumentos; acompanhar os trabalhos de restauro, em curso e futuros, dos instrumentos objecto de comparticipação financeira e validar cada intervenção mediante emissão de parecer final.

Depois de em 2012 ter sido editado o Inventário dos Órgãos dos Açores, este é mais um passo para promover a conservação, restauro e conhecimento do vasto património organístico existente na Região. Existem cerca de meia centena de órgãos de tubos em oito ilhas do arquipélago, alguns dos quais estiveram sujeitos, ao longo da sua vida útil, a intervenções negligentes e menos esclarecidas.

Com a criação desta Comissão consultiva a Direcção Regional da Cultura responde à necessidade de se proceder à avaliação e definição de prioridades no âmbito da intervenção dos instrumentos que se encontram inoperacionais, bem como proceder à análise das propostas de intervenção e consequente acompanhamento dos trabalhos.

Na ilha das Flores existe apenas um único órgão de tubos, presente na Igreja Matriz de Santa Cruz.


Notícia: jornal «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

2 comentários:

Anónimo disse...

Uma boa oportunidade para a recuperação do órgão da Igreja Matriz de Santa Cruz das Flores, único na Ilha, creio eu.
É importante que quem de direito se chegue à frente e lembre essa necessidade.

Luís Henriques disse...

Boas notícias. Mas, mais que consultas e comissões, é necessário ver alguma acção.
Já agora, em relação à foto que ilustra esta publicação, foi tirada por mim em 2004, muito provavelmente a última que existe do instrumento ainda com os tubos antes da sua remoção a quando das obras na Matriz.