segunda-feira, 13 de junho de 2016

Quebra brutal no turismo para Ocidente

Câmara do Comércio e Indústria da Horta (CCIH) lamenta que as estatísticas do turismo nos Açores cresçam apenas para algumas ilhas da Região e defendeu melhores acessibilidades aéreas.

O presidente da CCIH afirmou que os dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que o crescimento do turismo “se verifica em apenas quatro ilhas”: São Miguel, Terceira, Santa Maria e Graciosa. “A verdade é bem pior nas restantes cinco ilhas da Região, que veem as suas dormidas com taxas de crescimento negativas, designadamente as Flores, a cair 33,8%; o Corvo, a cair 11,4%; o Faial, a cair 9,4%; o Pico, que cai 8,9% e São Jorge 5,6%”, referiu Carlos Morais.

No seu entender, estes números, além de preocupantes, mostram uma realidade que a restante Região procura “branquear e esquecer” e demonstra que a tão desejada liberalização dos transportes aéreos “não chegou a todas as ilhas. As cinco ilhas mais a ocidente merecem melhores acessibilidades, não só por forma a quebrar o seu maior isolamento, como para beneficiarem também desta nova realidade de serviço público, com preços mais baixos, ligações mais frequentes, diversificação de rotas e taxas de crescimento mais atrativas”, defendeu o empresário.

Para Carlos Morais, “os empresários destas cinco ilhas não podem continuar a gerir a sua atividade sem lucro, já que os dividendos do Verão são para tapar os buracos do Inverno”. Por isso, reclama do Governo Regional “a mesma atenção a todas as ilhas, para que possam crescer ao mesmo ritmo”.

“Também temos camas, carros e mesas para ocupar e que continuam à espera de um futuro com melhores dias”, insistiu o presidente da CCIH, que assegurou já ter apresentado estas propostas junto do Governo Regional, da administração da SATA e de alguns operadores turísticos nacionais.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e rádio Faial.
Saudações florentinas!!

8 comentários:

Anónimo disse...

cá nada! está tudo bem nestas ilhas e que o digam os deputados mamões!

Anónimo disse...

É preciso uma porcaria de um estudo para verificar esta catástrofe?
É vergonhoso o que se tem passado na nossa ilha onde o isolamento tomou proporções gigantescas e a incompetência daqueles que nos deviam apoiar chegou a um cumulo tal que a única coisa que interessa é fundamentalismo existente em torno da ideologia partidária que por sua vez dará lugar a uma cadeira luxuosa e um ordenado chorudo, em detrimento do bem estar dos florentinos!
Infelizmente somos uns totós desinteressados que nem sabemos manifestar o nosso descontentamento, tal é o medo que existe dessa gente hipócrita e imoral!

Anónimo disse...

Há um velho ditado que diz, "albarda-se o burro à vontade do dono". Nós somos os burros que pagamos, e muito, para aqueles que supostamente deveriam lutar pela nossa terra, mas que apenas lutam pelos seus próprios interesses!
1-O salário ilíquido de um deputado em regime de exclusividade são 3681.63 euros;
2-As despesas de representação que um deputado tem direito são 495.97 euros;
3-Como temos uma deputada que é Vice-presidente de um grupo parlamentar recebe mais 400.00 euros do que os outros dois Magníficos;
4-Cada deputado tem direito a uma viatura de aluguer aquando da sua deslocação em local diferente ao da sua residência;
5-Cada deputado tem direito a alojamento, sempre nos melhores hotéis da Região e arredores;
6-Cada deputado tem direito a Iphone, Ipad, Itreta disto Itreta daquilo;
7-Cada deputado tem direito a chamadas ilimitadas para qualquer rede, a serem pagas pela Assembleia Legislativa Regional;
8- Os números 4,5, 6 e 7 não são contabilizados em virtude de não ser possível calcular o gasto com estas categorias, mas eles lá sabem quanto custa;
9- Cada deputado tem direito, a partir do momento que sai da sua ilha de residência, direito a ajudas de custo em total que não é possível apurar;
11- Cada deputado tem direito a um número infindável de viagens aéreas que também não é possível apurar os seus custos;
Façam as contas se conseguirem!

Anónimo disse...

Não sei como conseguiram chegar a essa conclusão, pois alguém está preocupado com os Florentinos eu tenho a certeza que não até se vê o que foi feito nestes últimos dias com o mau serviço que a Sata prestou ao programar e reprogramar os voos para a ilha das Flores ,o que vem acontecendo a algum tempo e prejudicando diretamente a população residente e os turistas também que se fartam e já não vêm ca e não devem ir contar coisas lindas para os seus países acerca da ilha das Flores, mas quem tem o dever de falar e tentar fazer alguma coisa não faz porque para eles está sempre tudo bem. Depois querem turismo, isto é brincar mas brincadeiras de muito mau gosto.

Anónimo disse...

Nem vale a pena comentar

Anónimo disse...

Os deputados é uma coisa e a catástrofe dos transportes aéreos outra. Ao comentador das 16:37 faltou acrescentar outras mordomias que os deputados dos Açores tem e que nos custam também os olhos da cara. Tem assessores para tudo e mais alguma coisa, alguns, à falta de trabalho, funcionam como uma espécie de maleiros, indo atrás de suas excelências com a bagagem na mão. Essa catrefa, recrutada nas hostes dos partidos para pagar favores ou arrumar taxos, é paga pelos 230 000 açorianos que tiveram a sorte de ter este apurado sistema parlamentar. Uma vergonheira.

Já se sabia que ia acabar nisto: os de São Miguel satisfeitissimos, com a barriga de dia para dia a crescer, e o resto a mingar. E quem é que montou esta vergonha de transportes, quem foi? Lembram-se do secretário dos transportes do governo regional andar em demanda com o secretário de estado do governo Passos-Portas para anunciar esta magnifica arquitectura dos aviões? Lembram-se? Entra por aqui, sai por ali. Calavam umas, anunciavam outras. Gente a ter de entrar com 600€ para fazer uma viajem a Lisboa num voo doméstico que demora 2 horas? As companhias de aviação - privadas algumas - a ferrarem preços altíssimos na mira de serem compensadas do remanescente de 134€. Era bom, não era? Chupem agora.

Anónimo disse...

Foi brutal a descida nas ilhas debaixo? Foi excepcional a subida na ilha de São Miguel. Esta disparidade mostra que há quem olhe só para uma ilha, trabalhe só para uma ilha e cobardemente cale, só por causa de uma ilha. Esta autonomia caminha para desalmadamente para isto. Só um cego é que não vê. Eles que me venham cá pedir votos.

Anónimo disse...

Uma autonomia que cria condições para o desenvolvimento de uma parte - a mais populosa - e esquece-se a outra - com menos pessoas, que razões tem para existir? Lisboa não é mais populosa? Ponta Delgada não é menos?