quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Criado parque arqueológico do Slavonia

Governo Regional pretende criar em breve uma rota de parques arqueológicos e sítios onde ocorreram naufrágios para dar notoriedade e estabelecer condições de mergulho naquelas zonas, que representam "um vasto" património subaquático.

A partir de quarta-feira [hoje], o mergulho à zona onde está afundado o navio inglês Royal Mail Ship Slavonia, que naufragou em 1909 ao largo da ilha das Flores, passa a ser feito com regras de acesso e de salvaguarda daquele património subaquático, segundo o decreto regulamentar regional que cria o Parque Arqueológico Subaquático do Slavonia, ontem publicado em Diário da República.

“Com esse diploma publicado e com mais outro que está a aguardar publicação, a Região fica com cinco parques arqueológicos. E tem, além disso, vários sítios que ainda não são parques arqueológicos, mas que são visitáveis”, disse o diretor regional da Cultura, avançando que o Governo Regional "está a trabalhar para estabelecer um roteiro ou uma rota que é composta por cinco parques arqueológicos e diferentes [espaços de] naufrágios que são acessíveis".

No ano passado, o Governo Regional criou o Parque Arqueológico Subaquático da Caroline, junto à ilha do Pico, onde naufragou, em 1901, o navio francês que controlava o mercado europeu dos adubos. Há ainda o parque arqueológico da baía de Angra do Heroísmo, o Canarias (na ilha de Santa Maria e a aguardar promulgação pelo representante da República) e o do Dori, em São Miguel.

"O sítio do naufrágio do Slavonia apresenta características que permitem visitas de mergulhadores, mediadas por empresas marítimo-turísticas devidamente licenciadas, sem impacto negativo sobre a conservação dos bens arqueológicos e naturais presentes”, sublinha o decreto publicado em Diário da República.

Nuno Lopes disse que sempre foi possível fazer mergulho naquela zona, mas agora ficam definidas determinadas regras e formas de gestão, e revelou que a informação sobre o barco estará patente no Museu das Flores, que vai reabrir no próximo ano.

O sítio do naufrágio do Slavonia, "em águas pouco profundas junto à costa sudoeste da ilha das Flores, no Lajedo", apresenta "condições de visitação, a que se juntam o interesse e a representatividade da embarcação naufragada, já que o barco é representativo das grandes vagas de emigração europeia para os Estados Unidos da América". Além disso, "encarna a narrativa do comércio de pessoas e bens à escala atlântica das grandes companhias privadas, que caracterizam o liberalismo económico de pendor capitalista do século XIX, tanto quanto do imperialismo britânico, na época do seu máximo esplendor", sustenta o decreto, indicando que na zona está potenciado "um ambiente similar aos recifes naturais costeiros" onde se abrigam espécies marinhas de importância ecológica e económica.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental», semanário «Sol» e o inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

7 comentários:

Anónimo disse...

eu vejo cada uma que até parece duas, não sei para que gastar dinheiro com um bocado de ferro cheio de ferrugem que não tem utilidade nenhuma. querem fazer nas flores como na terceira na baia de angra onde está no fundo do mar umas tabuas podres e uns pregos cheios de ferrugem o melhor já andou.

Anónimo disse...

Gosto especialmente desta parte: "...mediadas por empresas marítimo-turísticas devidamente licenciadas..."

Ou seja mais alguém que vai começar a encher o bolso (algum "compadre").

Anónimo disse...

Já saiu muita sucata deste barco.

Pacóvio Tanso disse...

Na Terceira existiam maravilhas no fundo do mar, com caravelas cheias de prata, tesouros raríssimos e riquezas sem fim. Coisas maravilhosas, que para além de deleitarem os peixes, servirem cama às cracas e hospedarem toninhas, estimulavam a imaginação de certos pacóvios.
Gerou-se logo rebuliço. Certa oposição pelintra, muito entendida em pedras fenícias, ruinas romanas e arte celta, não queria. Chamaram mergulhadores de fora, entendidos sabe-se lá em quê, que advogavam parques destes, para que nada tocasse no "inestimável repositório".
Chamaram também pilotos de navegação, que a pés juntos juravam irem os barcos embarrar.
Fizeram conferencias sem fim, onde, no meio de brigas, falavam para se ouvirem. À pala destas maravilhas todas, empastaram um cais de cruzeiros em S. Miguel, deixando Angra para atrás. A baia de Angra hoje é um deserto.
Os peixes continuam a visitar os tais tesouros, que ninguém sabe onde é que estão, os mergulhadores deram à sola, o piloto de navegação calou-se, e, pasme-se, a doidura partidária que antes não queria o cais, com a maior desfaçatez deste mundo, diz que foi uma "promessa não cumprida".
É para virem fazer o mesmo nas Flores com os montes de ferrugem e sucata do mar do Lajedo?

Anónimo disse...

ó home como não se faz obra nas lajes gastam dinheiro em ferrugem e agora estamos em eleições, mas mim não me convensem que de mim não levam voto,ainda se tive-sem feito um hotel como do inatel de santa cruz aumento daquele porto de recreio um centro de saúde eu de certeza que iria votar neles mas não há obra feita só festas então mais vale votar psd que neste concelho lajense fez muita obra.

Anónimo disse...

Existem no fundo da Baía de Angra, caravelas com prata, riquezas raras e tesouros escondidos sem fim.
Coisas maravilhosas, que só os peixes conheciam e sabiam onde andavam.
Certas mentalidades tolas, como a do comentador Pacóvio Tanso, duvidavam.
Com a ideia da construção do cais de cruzeiros, gerou-se logo rebuliço.
Certa oposição politica pelintra, muito entendida em pedras fenícias, ruinas romanas e arte celta, não queria.
Outra, mais avelhacada, armou-se em guardiã dos supostos tesouros, propondo excursões para se observar sabia-se lá quê.
Chamaram mergulhadores de fora, muito entendidos, que clamavam contra o novo cais, e, para que nada tocasse no "inestimável repositório", caldearam-se na politica, apoiando certos deputados.
Chamaram também pilotos de navegação, que profetizavam catástrofes na barra, barcos a empeçarem uns nos outros e mais naufrágios temerosos.
Fizeram conferencias, onde se brigava, de discursava e, não fosse na Terceira, bebiam barris de cerveja.
À pala desta novela, o tal Pacóvio Tanso viu construírem um cais de cruzeiros em S. Miguel, deixando Angra a apanhar bonés.

A baia de Angra é hoje um deserto desolador.
Os peixes continuam a andar por lá, os mergulhadores zarparam, e os pilotos calaram-se.
A doidura partidária que antes berrava contra o cais, com a maior desfaçatez deste mundo, diz que foi uma "promessa não cumprida".

O comentador Pacóvio Tanso, que não entende nada do assunto, deve ter pensado, fortes cabeças de burro.

Anónimo disse...

existe no fundo a baia de angra pregos com ferrugem e madeira podre o resto já vai longe à muitos anos.