sábado, 11 de outubro de 2008

Empresários da ilha das Flores sem acesso a formação profissional

“Os comerciantes das Flores queixam-se de falta de formação profissional”, quem o afirma é Emília Lima, gerente da Sociedade de Construções Lucino Lima, Lda. com sede em Santa Cruz. Emília Lima aplaude as tarifas promocionais da SATA para o turismo sénior, mas acha que deviam baixar o preço dos transportes [aéreos] inter-ilhas para as restantes faixas etárias.

"Não tem sido disponibilizada formação aos empresários da ilha das Flores. Cada um tenta obtê-la a nível individual". A afirmação é de Emília Lima, gerente da Sociedade de Construções Lucino Lima, Lda., empresa que se dedica, sobretudo, a obras particulares. Neste momento, está a cargo da Sociedade de Construções Lucino Lima a remodelação do Posto da Guarda Nacional Republicana (GNR), nas Flores.

Emília Lima afirma que não tem razões de queixa no que toca ao desempenho da sua firma, mas reconhece que os jovens empresários da ilha das Flores fazem face a algumas dificuldades, talvez até em muito semelhantes às da maior parte dos jovens do resto da Região. No entanto, sublinha, alguns problemas são agravados, na medida em que, "às vezes, parece que a ilha das Flores não faz parte do arquipélago dos Açores".

As novas tecnologias de informação estão longe de responder com satisfação às necessidades dos utentes daquela ilha. Um problema crónico, prossegue Emília Lima, que já tem sido denunciado várias vezes, mas que continua à espera de solução por quem de direito. A internet, afirma a empresária, "é um pesadelo nas Flores, principalmente para quem tem de trabalhar on-line".

Emília Lima aplaude as tarifas promocionais da SATA para o turismo sénior inter-ilhas, mas acha, por outro lado, que deviam baixar o preço dos transportes [aéreos] entre as ilhas para as restantes faixas etárias. Na sua opinião, o desenvolvimento do turismo continua aquém das necessidades, embora a ilha tenha potencial para crescer neste sector.

Com base na experiência que tem no mundo dos negócios, Emília Lima afirma que a descida de 1% no IVA não vai ter grande repercussão na economia. "No entanto, vamos aguardar para ver", remata.

"Entrevista" integrante da edição de 3 de Outubro do semanário regional «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

4 comentários:

Anónimo disse...

Urge dar formação aos empresários das flores, nomeadamente nas relações inter- pessoais. Podem começar pelo gerente do ex- hotel dos franceses, este homem tem de ser domesticado e civilizado.

Anónimo disse...

A Emilia Lima tem rasão no que diz respeitante á formacaõ profissional
na Ilha das Flores e os que a tem não ocupam os lugares da formacão que tiraram porque, qapenas tiraram a formacão em algumas escolas da regiao apenas para subir de escalao nos liceus portanto mesmo esses sabem pouco da sua especialidade.
A Emilia diz que até parece que a Ilha das Flores não pertense aos Acores, mas nesta altura está a ser visitada pelos politicos mais altos do país, até o Sr.Paulo Portas veio 2 vezes ás Flores, assim é que é amigo,mas temos deputados nas Flores que em 4 anos nuncqa visitaram os comerciantes e agora é que se lembram de pedir VOTOS, pois meus amigos deputados nâo vale a pena voces se cansarem porque isto não muda nada
apenas muda os tocadores porque a musica é a mesma.

Pois Emília Lima não te canses em falar nessa politica porque fica tudo na mesma ainda vais ter que servir a massa ao Lucino para ele tapar os buracos, porque nem serventes vais ter, ou então isto vira para o torto e nessa altura tu vais escolher quem queres para o trabalho da tua Empresa.

Temos que aguentar tudo isto e fazer a maioria do trabalho com o que temos porque profissionalismo nas Flores é o que não existe, os que há somos nós porque aprendemos á nossa custa e com muito suor.

Anónimo disse...

A ideia da Emília é óptima, realmente é necessário dar formação a todos os níveis empresariais. A nível da construção civil principalmente urge dar formação aos construtores porque as obras nesta ilha são de fraca qualidade e a um preço exorbitante comparado com as outras ilhas dos Açores. A nível burocráticos também é necessário formação, aliás até aos próprios funcionários porque muitos desconhecem os seus direitos como por exemplo receber o subsídio de férias e natal a tempo e horas, nunca depois das férias ou do natal como se ouve falar nesta terra. Também se ouve falar que ainda praticam discriminação entre sexos ou seja uma mulher que desempenhe as mesmas funções que um homem recebe menos que o homem porque é mulher! Concluo é preciso dar formação a todos os níveis se querem que estas empresas evoluam e que os funcionários abandonem o estatuto de funcionários e passem a ser colaboradores.

Anónimo disse...

O Rogério precisa de ir mas é para uma escola de boas maneiras.
O homem parece que gere uma estrebaria.